Rendas, bonecas e panelas de barro, acessórios feitos com lã de ovelha e crina de cavalo são algumas das peças nacionais que vão ocupar um espaço nobre na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. A exposição, que acontece no período de 9 a 16 de setembro, vai contar com 15 artesãs de 12 estados brasileiros, que passaram por cursos de gestão oferecidos pelo Sebrae. Devido à sua rica produção artesanal, o Brasil foi escolhido pela ONU para a exposição nos Estados Unidos. A mostra será realizada durante a realização da Assembleia Geral, que reúne chefes de Estado.
Inovação, impacto social e criatividade foram alguns dos critérios utilizados no processo de seleção do grupo, que se caracteriza por forte qualificação, com acompanhamento, inclusive, do Sebrae. Além de consultorias para ajudar na estruturação do negócio, a instituição capacitou as artesãs em design e formação de preço, por exemplo. Além disso, o Sebrae também facilita o acesso a feiras e eventos especializados.
“O artesanato é uma das maiores expressões culturais do povo brasileiro. Possui grande importância para o desenvolvimento econômico e ainda possibilita a inclusão social pela geração de trabalho e renda do Brasil. As micro e pequenas empresas e os microempreendedores individuais são praticamente os responsáveis pela totalidade do mercado artesanal brasileiro, tanto da parte de quem produz, quanto da parte de quem vende”, afirma o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto.
A exposição faz parte do projeto Mulher Artesã Brasileira, uma iniciativa da Secretaria de Micro e Pequena Empresa, Sebrae, Associação Brasileira de Exportação do Artesanato (Abexa) e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). A expectativa é que o número de visitantes supere dez mil pessoas.
Para saber mais, leia a íntegra do texto publicado na Agência Sebrae de Notícias.