Dia 14 de junho é a data escolhida para comemorar o Dia da Manicure, uma homenagem ao trabalho importante da profissional especializada em manter a saúde e a estética das unhas. Ir à manicure faz parte da rotina semanal de milhares de mulheres mundo afora, especialmente no Brasil. Hoje, essas profissionais oferecem cada vez mais serviços diferenciados, como unhas de gel, unhas de fibra e inúmeras possibilidades de nail art.
Com tanta modernidade em técnicas e designs, é difícil imaginar que a origem desse “acessório feminino” teve origem há milhares de anos. Pois sim! A história revela que pintar as unhas já era algo usual no Antigo Egito. O objetivo era diferente do atual: ele estava ligado à diferenciação de castas sociais. Por volta do ano 3.000 a.C., as nobres usavam pigmentos dourados ou prateados nas pontas dos dedos para diferenciá-las das “mulheres comuns”. Com o decorrer do tempo, o brilho foi substituído por um pigmento preto e se tornou o queridinho da nobreza.
Diz a lenda que no reinado da rainha Cleópatra, que governou o Egito de 51 a.C. a 30 a.C., a poderosa queria que a beleza nas unhas fosse exclusividade dela. Assim, proibiu qualquer pessoa de pintar as unhas (o luxo era direito real) e quem desobedecesse a sua ordem era punido com a morte.
Já na China milenar, era o comprimento que indicava alto status social – afinal, mulheres com unhas longas sinalizavam distância das tarefas domésticas. Para os homens, mostrava distância do trabalho pesado, também, sinalizando trabalhos burocráticos ou intelectuais.
O tempo passou e unhas curtas entraram em cena no Império Romano (de 27 a.C. a 476 d.C.). Para deixá-las arredondadas era utilizado um pedaço de couro ou cortiça que fazia um tipo de fricção (a lixa da época!).
Foi somente em 1910 que surgiu em Nova York (EUA) a primeira empresa de produtos voltados à manicure: a Flowerey Manicure Products. Foi essa empresa que desenvolveu a lixa no formato palito de picolé, a mesma utilizada até hoje.
O esmalte vermelho iniciou seu reinado por volta de 1920, com grandes divas do cinema da época adotando a cor e mostrando todo seu glamour. A tendência hollywoodiana permaneceu até o início dos anos 50. Foi quando uma onda de valores cristãos conservadores invadiu a sociedade e o esmalte vermelho, e de outras cores intensas, foi substituído por rosinhas, beges e lavandas. Na cabeça da época, mulheres recatadas não usavam tons chamativos.
O tempo correu e esse preconceito foi perdendo espaço. Os anos 70 e 80 trouxeram modernidade às unhas femininas e as mulheres começaram a ousar um pouco mais – e cada vez mais. Assim, em 2000 surgiu a designer de unhas oferecendo técnicas avançadas e várias opções criativas de esmaltação. Hoje, em 2022, o que vemos são manicures cada vez mais qualificadas, especialistas em saúde e estética das unhas e sempre em busca de novidades para oferecer às clientes. Tradicionalmente, o dia da manicure é comemorado em 14 de junho, mas a profissão foi reconhecida em 18 de janeiro de 2012 por meio da Lei 12.592/2012.
Parabéns, manicures! Todas as clientes agradecem seu profissionalismo, sua dedicação e seu amor à profissão!