Todos os empreendedores precisam aprender a como investir melhor. Para que consiga ter mais margem na economia de sua empresa.
- Priorize a Constituição da sua Reserva de Emergência como Primeiro Passo de Investimento Independentemente da sua área de atuação ou da trajetória que tenha percorrido até o momento, um fato é inegável: imprevistos são uma constante, muitas vezes exigindo recursos financeiros para correção ou ajustes. Seja um resfriado intenso que demanda aquisição de remédios, um vidro quebrado na janela do banheiro, um pneu furado no carro, o celular com tela rachada ou até mesmo a perda do emprego. Já refletiu sobre como lidaria com tais situações?
A reserva de emergência é especialmente projetada para tais momentos. Ela deve ser capaz de cobrir suas despesas durante um período de 6 a 12 meses, investida em ativos de alta liquidez que possibilitem saques a qualquer instante. Por exemplo, Certificados de Depósito Bancário (CDB) – investimentos de renda fixa com liquidez diária – constituem uma alternativa viável.
Vale destacar que algumas pessoas acreditam que o cartão de crédito pode funcionar como rede de segurança em situações emergenciais. No entanto, convém enfatizar que, em vez de ajudar, o cartão de crédito pode complicar ainda mais a situação. Eventualmente, a fatura chegará e você terá de liquidar a dívida. O cartão de crédito não fornece empréstimos; ele serve como método de pagamento.
Caso suas despesas mensais já estejam equilibradas ao ponto de dificultar a formação da reserva, como enfrentará os custos imprevistos? Concorda que essa situação pode gerar uma série de problemas? Eis a razão pela qual a reserva de emergência deve ser a primeira prioridade de investimento.
- A Adequação de Investimentos a Diferentes Perfis Uma verdade primordial que merece destaque: nem todos os produtos de investimento são indicados para todas as pessoas. Mas por quê? Investir está intrinsicamente ligado a metas, ao perfil de investidor e ao estágio da sua vida.
Desejar investir, porém, evitar riscos significativos é incompatível com a formação de uma carteira de investimentos preenchida por fundos de ações, que são intrinsecamente mais voláteis. Por exemplo, tal abordagem se alinha ao perfil arrojado, que aceita maiores riscos em busca de rentabilidade ampliada.
Consequentemente, conhecer seu perfil de investidor torna-se crucial. Esse entendimento auxilia na seleção das modalidades de investimento mais adequadas para o seu estágio de vida e objetivos a curto, médio e longo prazo.
A seguir, algumas sugestões para cada perfil de investidor:
- Conservador: Fundos de Investimento de Renda Fixa, como o CDB (Certificado de Depósito Bancário), um tipo de “empréstimo” para instituições financeiras. Apresenta riscos baixos e liquidez diária ou não.
- Moderado: Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) – investimentos de renda fixa isentos de Imposto de Renda, frequentemente com rendimentos superiores ao CDB. Fundos Multimercado, que alocam recursos em diversas categorias de ativos (fixa, juros, moedas, ações, entre outros).
- Arrojado: Produtos de renda fixa indexados à inflação, fundos multimercado e fundos de ações, que representam frações das empresas listadas na bolsa de valores.
- Agressivo: Fundo de Ações e Fundos Multimercado. Aqui, os riscos são mais elevados, mas a possibilidade de ganhos substanciais também é aumentada.