Bitcoin ainda Vale a pena em 2021?
Quando questionados se estariam interessados em investimentos em criptomoedas como resultado da crise econômica provocada pelo COVID-19, entre 31% e 39% dos entrevistados nos quatro países pesquisados responderam que estariam “muito mais interessados”.
Entre 35% e 51% dos entrevistados disseram que estariam “um pouco mais interessados”. O motivo mais comumente citado para o investimento era “para proteger meus ativos da inflação e da estabilidade econômica”.
A incerteza e a falta de confiança parecem ser os principais obstáculos para o investimento em criptomoedas na região. A maioria dos entrevistados nos países em que a pesquisa foi feita disse que não usa criptomoeda atualmente porque “não sabem o suficiente sobre isso”.
Quando questionados sobre o que lhes daria confiança para investir em criptomoeda, as respostas mais comuns foram “ter plataformas mais confiáveis para negociar” e “ler e entender mais sobre isso”.
O Bitcoin está cotado a R$ 64.559,29 no momento da escrita desta matéria. Isso faz com que o valor de mercado do criptoativo seja de R$ 1,19 trilhão.
Na comparação, seis grandes bancos valem “apenas” R$ 839 bilhões quando somados. São eles: o Itaú, o Bradesco, o Santander, o Banco do Brasil, o BTG e o B3.
Vale ressaltar que os quatro primeiros citados, juntos da Caixa Econômica Federal (CEF), formam o grupo dos “cinco grandes bancos” do Brasil.
Esse grupo é tido, por muitas pessoas, como o principal beneficiário do sistema financeiro atrasado existente no Brasil.
Como não há muita competição entre os bancos, o sistema de pagamentos brasileiro é pouco eficiente.
Talvez, com a chegada do sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central do Brasil (chamado PIX), a situação comece a mudar.
O valor de mercado do BTC é grande, mas corresponde “somente” à fortuna pessoal de Jeff Bezos, que é o criador da Amazon.
O que Esperar desse Investimento a Longo Prazo?
De acordo com Bernardo Srur — Executivo responsável por Riscos e Compliance e Representante do Mercado Bitcoin no Conselho Fundador da ABCripto (Associação Brasileira de Criptoeconomia) — o perfil brasileiro dos investidores ainda é muito conservador: “Para este negócio é necessário ter escalabilidade, capacidade de retroalimentação e alavancagem de valuations, que potencializa a rentabilidade dos capitais próprios e traz novos investidores. A operação no mercado financeiro exige conhecimento técnico, capacidade de negociar e agressividade na forma, o investidor deve ter know how, conhecer bem o mercado para conseguir enxergar um panorama geral e unir as pontas, e dessa forma, capitalizar o recurso. O Bitcoin é uma potência digital, 100% conectado as bases de dados e diferente do mercado regulador da bolsa, a falta de regulação no mercado de Bitcoin não impede a prevenção das práticas ilícitas. As exchanges possuem rastreamento do capital inserido, é possível identificar todas as transações com uma ação de monitoramento muito mais rápida e mais integrada, do que dos bancos tradicionais. Trata-se de tecnologia e Inteligência”.
Fonte: undefined – iG @ https://economia.ig.com.br/criptomoedas/2020-09-01/bitcoin-vale-mais-que-os-6-maiores-bancos-do-brasil.html