O desemprego entre os jovens é um motivo de grande preocupação para as autoridades governamentais. Afinal de contas, eles são os principais ‘motores’ da economia, com maior capacidade de trabalho e, muitas vezes, estão fora deste mercado.
Inclusive, uma pesquisa feita no ano passado pela OCDE (Organização para a Cooperação do Desenvolvimento Econômico) mostra que 36% dos jovens brasileiros entre 18 e 24 anos fazem parte da geração ‘nem nem’, ou seja, que não estão nem trabalhando e nem estudando.
Inclusive, o Brasil está em segundo lugar nesse ranking mundial negativo, atrás apenas da África do Sul. E o portal DiarioSP também já fez matéria sobre esse assunto, um tema que preocupa muita gente.
Desemprego prejudicial para a economia
Agora, o fato é que o desemprego de jovens é um impacto grande para a economia, já que eles seriam um importante potencial de consumo e de mão de obra. Assim, são duas situações em que a ausência deles no mercado do trabalho se tornam prejudicial.
Além disso, são muitos jovens que, com o longo tempo desempregado, também ficam sem motivação para estudar e para buscar uma vaga. E muitos até acabam desistindo de tentar uma vaga, enquanto outros, em situação mais preocupante, podem até mesmo entrar para o mundo da criminalidade.
Então, isso também se torna um problema de segurança pública e também impacta na economia, gerando outros tipos de prejuízos.
Assim, o que precisa ser feito e é o caminho mais adequado, seria a qualificação em massa dos jovens. Principalmente se isso acontecer através dos cursos do sistema S, como Senai, Senac e Sesi, por exemplo.
Vulnerabilidade no desemprego
Atualmente, de acordo também com pesquisas feitas recentemente, 60% dos jovens desempregados no Brasil são justamente aqueles que vivem em situação de maior vulnerabilidade social.
Assim, é uma situação ainda mais problemática e que precisa de uma atenção maior do poder público. Assim, uma das propostas é a criação de novas políticas públicas, ofensivas, que partam para cima desses jovens mais vulneráveis.
Desse modo, eles vão sair da margem de risco e, mais que isso, o mercado ainda vai ganhar mão de obra qualificada. Consequentemente, é menos gente com chances de entrar na criminalidade e com a possibilidade de se tornar um potencial consumidor de bens.
Assim, também quem ganhar é o comércio e a indústria, tendo mais gente consumindo e mais gente ajudando o mercado a se reerguer financeiramente.
Logo, todo mundo vai sair ganhando se for possível fazer essa reinserção dos jovens no mercado de trabalho no dia a dia.
Pandemia atrapalhou
Outro fator importante que prejudicou a inserção dos jovens no mercado de trabalho e também de estudo foi a pandemia da Covid-19. Inclusive, neste período, muitos jovens até mesmo largaram os estudos, já que não tinham condições de estudar em casa.
Assim, a pandemia também fechou muitos postos de trabalhos, por conta da quarentena imposta para evitar um mal maior, que seria a perda de vidas causadas pelo vírus.
Então, desde 2020, o país ainda enfrenta um problema com falta de vagas para os mais jovens devido ao fechamento desses postos. E isso teve um impacto muito grande na economia, tanto do Brasil quanto do resto do mundo.
Por fim, algumas políticas públicas governamentais são necessárias para evitar que os jovens possam ficar passando necessidade dentro dessa situação que é mais que complicada. Então, o desemprego entre os jovens de 18 a 24 anos segue sendo um dos grandes desafios da atualidade neste mundo pós-pandemia da Covid-19, que deixou milhões de mortos pela doença.