As hospedagens alternativas sempre agradaram os turistas estrangeiros que visitam o Brasil. Do total de visitantes internacionais (5,67 milhões) que estiveram no país em 2012, estima-se que quase a metade deles (44,2%), ou seja, 2,5 milhões escolheram esse tipo de hospedagem durante sua estada no país. Os albergues e camping (4,9%) abrigaram 278,1 mil estrangeiros, as casas alugadas (11,9%) outros 675,4 mil e as casas de amigos e parentes (27,9%) mais 1,58 milhões de visitantes.
As razões que explicam a preferência pelos meios alternativos são o interesse em se aproximar da cultura local e a economia de dinheiro. Soma-se a isso a oferta crescente de hospedagens alternativas pelas cidades-sede da Copa: são 3.491 leitos em pensões, como o cama e café; 3.804 albergues; 22.478 leitos em imóveis para aluguel e 29.940 em motéis, segundo Pesquisa de Serviço de Hospedagem, do IBGE, e dados levantados pelo MTur. Mas há um número bem superior nos municípios vizinhos às cidades-sede da Copa.
A partir de junho, a Copa do Mundo deve atrair cerca de 600 mil turistas estrangeiros para o país. Ao estimular as hospedagens alternativas, o Ministério do Turismo (MTur) contribui para o aumento da oferta de leitos a preços acessíveis a turistas brasileiros e estrangeiros – e ainda ajudar a conter o preço abusivo de parte dos meios tradicionais. “Queremos estimular o mercado a oferecer hospedagens adequadas para os diversos perfis de turistas que a Copa do Mundo atrai sem prejuízo dos meios tradicionais”, explicou o ministro do Turismo, Gastão Vieira.
O Ministério criou um site para divulgar opções de hospedagens alternativas em capitais como Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA).
Fonte: Ministério do Turismo