Mais da metade dos países que compõem o Microscópio Global 2013 da Unidade de Inteligência da Economist melhorou sua pontuação de microfinanças neste ano, uma prova do compromisso de muitos governos e instituições de aprofundar a inclusão financeira.
O Microscópio, que está em sua sétima edição, examina os setores de microfinanças dos países, considerando o ambiente regulatório nacional e sua estrutura institucional. Desenvolvido pela Unidade de Inteligência da Economist em colaboração com o Fundo Multilateral de Investimentos (um membro do Grupo do Banco Interamericano de Desenvolvimento), pelo CAF (banco de desenvolvimento da América Latina) e com o apoio do Centro para a Inclusão Financeira da Accion e do Citi, o Microscópio pontua países como forma de medir o seu progresso. Dos 55 países estudados no relatório deste ano, 30 melhoraram suas pontuações, 19 caíram de posição e seis permaneceram na mesma situação.
A maior parte das melhorias deste ano ocorreu na estrutura institucional de apoio a microfinanças, sendo que a maioria das pontuações para estrutura e práticas regulatórias sofreu declínio. O crescimento das agências de crédito, o aumento das atividades de proteção aos clientes e a expansão dos serviços bancários móveis direcionaram as melhorias, com a Bósnia e o Paquistão se unindo aos que apresentaram os melhores desempenhos nessa categoria. Mesmo assim, um quinto dos países do estudo ainda não dispõe de uma agência de crédito em funcionamento.
A América Latina e o Caribe (LAC, na sigla em inglês) mais uma vez apresentaram a mais elevada pontuação geral em 2013. Os países da LAC capturaram também metade das posições dos “dez mais” mundiais. Os países asiáticos apresentaram melhorias significativas na pontuação geral como resultado das mudanças em suas estruturas institucionais, conduzidas por melhores sistemas de solução de disputas e melhores agências de crédito. Embora os quatro países do Oriente Médio e do Norte da África (MENA) tenham apresentado ligeira melhoria em relação ao ano anterior, a região registrou a mais baixa pontuação geral.
Para saber mais, acesse a íntegra do documento (em PDF) disponibilizado pela The Economist e pelo Citi.