Para laboratórios que trabalham com a manipulação de produtos químicos, vapores, tóxicos e partículas que normalmente apresentam níveis elevados de periculosidade a nossa saúde, é indispensável o uso de uma capela laboratório de química.
Também bastante conhecida por capela química, este produto é considerado um EPC, que nada mais é do que um equipamento de proteção coletiva.
Ou seja, um espaço de segurança para que esse tipo de trabalho seja plenamente realizado.
Quer saber mais sobre o assunto? Então continue lendo este guia completo onde explicamos o que é uma capela laboratório de química, suas principais funções e características adicionais.
Aproveite!
O que é uma capela laboratório de química?
Como citamos anteriormente, uma capela laboratório de química se enquadra como um equipamento de proteção coletiva, isto é, um EPC.
Este produto tem um papel importantíssimo para a boa execução dos trabalhos realizados em um laboratório, pois garante a segurança dos analistas e demais trabalhadores.
Como resultado, sua aplicação proporciona benefícios diversos, como deixar o local próprio para manuseio, evitando contaminações e preservando a saúde de colaboradores, assim como, de outras pessoas em ambientes não laboratoriais, o que também é benéfico para o meio ambiente.
Como funciona uma capela química?
A capela laboratório de química funciona como uma espécie de aspirador, tendo como função sugar os elementos químicos e biológicos resultantes da manipulação de determinados produtos.
Assim, o ar tóxico é retido, filtrado e levado de volta para o seu estado natural, normalmente em centros farmacêuticos, de pesquisa, laboratórios químicos e microbiológicos.
Embora pareça bem simples, esse processo é indispensável para prevenir os profissionais contra potenciais reações nocivas à saúde, tais como elementos inflamáveis ou o derramamento de produtos químicos que podem causar queimaduras, amputações, além de outros sintomas mais graves.
É, portanto, uma forma de inibir que tais resíduos não se espalhem pelo recinto, garantindo a saúde e segurança de todos os envolvidos.
Conheça os tipos de capela laboratório de química
No mercado, são dois os tipos de capela laboratório de química: a capela de sobreposição e a capela laboratório de química completa (de módulo base).
A primeira, é desenvolvida para ser instalada sobre bancadas existentes em um laboratório.
No geral, ela é composta pelo BOX de trabalho, que dá acesso à parte principal da capela laboratório de química, do qual é utilizada para o manuseio de ácidos e outras soluções.
Fora isso, existe também o fechamento superior, do qual seus operadores têm acesso ao quadro de comando elétrico, das luminárias, saídas de dutos de exaustão, ao controle de fluxo e até mesmo ao próprio exaustor da capela laboratório de química.
Por outro lado, há também a capela química de módulo base, considerada o modelo mais completo da categoria.
Diferente da capela laboratório química de sobreposição, além de possuir o BOX, ela também é composta por um módulo balcão que, como o próprio nome já diz, promove a função de base deste equipamento.
O interessante deste material, é que ele pode ser desenvolvido a partir de MDF ou utilizado como armário de reagentes, assim como acessórios e equipamentos utilizados constantemente durante os trabalhos na capela laboratório de química.
Além disso, tais armários contam com a praticidade de serem fixos ou móveis.
Todavia, esses armários que agem em função do tamanho da capela laboratório de química, pode ser dividido seguindo a ordem de classes de reagentes, de modo que sejam retidos em compartimentos específicos.
Por exemplo, ácidos em um grupo, solventes em outro, saís em outros e assim por diante, baseando-se nas necessidades e demandas do laboratório.
Afinal, você realmente precisa de uma capela em seu laboratório?
É essencial o uso de uma capela laboratório de química nesses ambientes, uma vez que isso garantirá a proteção de todos os envolvidos, além de outros ambientes que não fazem parte direta do laboratório.
A capela química é um equipamento fundamental para a plena execução dos trabalhos realizados em um laboratório.
Ainda, é preciso levarmos em conta, as toxinas e resíduos que podem sair através de frestas e tubulações, contaminando não só pessoas, como todo o ambiente à sua volta.
Assim, também é possível proteger a saúde dos colaboradores, evitando que inalações comprometam a saúde destes profissionais ao longo de sua vida laboral.
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