Nunca se faltou tanto em conforto ou em peças comfy como nesse período de pandemia. Sem dúvidas, a Covid-19 e a ampla adoção do home office em diversos locais no mundo aceleraram a tendência de maior procura por conforto nas peças de vestuário. Essa preferência do consumidor impulsiona, especialmente, a demanda de elastano.
As peças de elastano são aquelas com características mais confortáveis. Além das aplicações tradicionais em tecidos de malha, como em roupas íntimas e meias, o fio elastano também pode ser encontrado no vestuário esportivo, de lazer, roupas infantis e em vestuário produzido a partir de tecidos planos como jeans, jaquetas, casacos, vestidos e outros produtos.
Cerca de 50% do vestuário em todo mundo já contém fibras de elastano, sendo intensificados pela tendência comfy ou conforto. Em pesquisa da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), em relação às mudanças de valores pós-pandemia, foi verificado que o consumo do brasileiro está mais consciente. Segundo o levantamento com 402 consumidores, 55% dos entrevistados acreditam que passarão a valorizar mais marcas e produtos que sejam realmente sustentáveis.
Unido a essa tendência, o consumo de moda mais consciente também é abraçado por consumidores no mundo todo. E-commerces como o Enjoei, são capazes de dar novos significados a peças usadas, abrindo caminho para o chamado slow fashion.
Mudanças diante da pandemia e a indústria 4.0
Durante a pandemia, o uso de máscara se tornou obrigatório. Dessa forma, o aumento da demanda por máscaras faciais e produtos têxteis médicos acelerou o crescimento das exportações globais de tecidos com elastano.
Dados da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, revelam que muitas empresas usaram o tempo de inatividade da pandemia para, dentro de sua capacidade de investimento, modernizar seu parque industrial, implantando novas tecnologias para atender às novas demandas do consumidores
O conceito de Indústria 4.0 revela a aplicação de novas tecnologias, com equipamentos totalmente automatizados que interagem entre si e modernizam o processo produtivo. Com isso, o setor têxtil poderá ganhar novas possibilidades de negócios, expectativas, ideias e soluções neste cenário pós-pandemia.