Os criadores estão usando seus públicos já prontos que eles construíram nas mídias sociais para lançar seus próprios negócios. No espaço de beleza, vimos nomes como as irmãs D’Amelio, Liza Koshy e Maura Higgins lançando seus produtos com grandes marcas. No entanto, podemos esperar que os influenciadores se ramifiquem ainda mais em 2022, com criadores lançando seus próprios empreendimentos comerciais.
Em 2021, vimos Nikkie De Jager, também conhecida como NikkieTutorials no YouTube, lançar sua própria marca de beleza chamada Nimya. Os varejistas de beleza já estão lucrando com marcas de criadores, como Beauty Bay, sendo a primeira a abocanhar marcas influenciadoras para ajudar os consumidores a comprar produtos de criadores.
Em breve, as marcas vão querer colaborar com marcas próprias de influenciadores ou, no caso de The Inkey List, construir uma marca inteira com um criador, como visto em Hyram e Selfless By Hyram.
Lidando com o aumento da competição de plataforma
O aumento repentino e o aumento da proeminência do TikTok, que viu a plataforma se tornar a quarta maior em termos de usuários ativos mensais, significa que as plataformas sociais estão mais competitivas entre si do que nunca. O faturamento da TikTok cresceu 545% na Europa no ano passado, à medida que os anunciantes aumentaram os gastos com a plataforma.
O resultado dessa competição acirrada são os jogadores de longa data copiando recursos atraentes para se manterem relevantes e para tirar a participação de mercado dos novos jogadores.
Este tem sido o caso com o Clubhouse tendo conceitos de áudio ao vivo extraídos e replicados no Facebook, e o feed de vídeo de deslizamento vertical do TikTok sendo replicado no Instagram, Facebook, Snapchat e até no Pinterest.
O impacto de toda essa competição destaca a necessidade de ficar à frente das tendências de plataforma para garantir que as marcas possam reagir às mudanças da indústria mais cedo e se beneficiar de um alcance orgânico elevado.
Também é crucial entender quais formatos realmente funcionam. Vimos gente como o Twitter cair Fleets devido a uma falha de uso, então as marcas devem fazer a devida diligência para garantir que novos formatos sejam dignos de investimento em conteúdo.
Data-led primeiro
As plataformas de mídia social são adeptas de reconhecer a popularidade dos influenciadores como um canal de mídia, como resultado, estão trabalhando mais do que nunca em dados e insights para auxiliar os profissionais de marketing e criadores na criação de decisões baseadas em dados.
O Instagram é o líder quando se trata de atualização regular de dados e análises. Recentemente, eles adicionaram informações demográficas detalhadas, emitindo informações sobre exatamente quem está se envolvendo com o conteúdo e os tipos de público que estão sendo alcançados.
Alterações nos algoritmos da plataforma
Instagram e YouTube compartilham o mesmo destaque quando se trata de declínio de alcance e engajamento. Isso se deve a mudanças nos algoritmos que não são totalmente explicadas pelas plataformas, deixando os criadores em apuros.
Os criadores expressaram suas preocupações e pediram que nomes como o Instagram esclareçam o que está acontecendo com algoritmos de plataforma.
Adam Mosseri, CEO do Instagram, abordou recentemente os declínios contínuos no engajamento e destacou um bug no código do Instagram que fazia com que as postagens não aparecessem nos feeds das pessoas, levando ao declínio do engajamento.
Mudanças de algoritmos para servir a um conteúdo mais desejável para o indivíduo significou que os criadores têm que melhorar seu jogo em termos de engajar seu público e produção de conteúdo.
Como resultado, os influenciadores que não têm compreensão de algoritmos ou interesse em cultivar comunidades coesas acabarão experimentando uma grande queda no engajamento à medida que o conteúdo deixa de ser servido ao público em seu seguimento imediato e além.
Ferramentas para parcerias de marca na plataforma
Os gostos do Instagram estão inaugurando novas maneiras de facilitar as parcerias de marcas e seguidores com perguntas para Instagram que ajuda a
5. Expansão do comércio social e novas maneiras de ganhar dinheiro
compreender a importância das promoções da marca e o impacto que elas têm sobre os criadores.
Por exemplo, o TikTok simplificou para as marcas a utilização de conteúdo orgânico em alta de um criador e essencialmente impulsionou os vídeos para um público específico. Tudo isso faz parte da nova opção Spark Ads, que permite que as marcas utilizem um influenciador para veicular anúncios nativos da plataforma e que já tiveram sucesso antes dos direitos de publicidade.
Instagram e Pinterest também têm trabalhado em suas ferramentas de parceria. O Pinterest começou a permitir que criadores monetizem seu conteúdo por meio da marcação de Pinos de Idéias com produtos compráveis e marcação de parceria paga com parceiros selecionados nos Estados Unidos, Europa e América Latina.
Marketing de influência no metaverso
O metaverso já está ganhando uma velocidade tremenda e entregando resultados impressionantes no espaço digital. As exposições Gucci Garden e Chipotle realizadas em Roblox no início deste ano foram dois insights incríveis sobre como o metaverso funciona.
Mas, como se parece um cruzamento entre o metaverso e o marketing de influenciador, ou como podemos esperar que se pareça?
A Prada apresentou Candy em outubro, como parte de sua coleção “repensar a realidade”, Candy apareceu da cabeça aos pés com roupas Prada, exibindo alguns dos itens mais quentes da temporada e olhando para casa como um influenciador na promoção de produtos de moda. Exceto que ela não é real – bem, não fisicamente de qualquer maneira. Candy é um avatar gerado por computador, criado para promover uma coleção de fragrâncias, também chamada Candy.
Isso é o que podemos esperar de futuras campanhas de meta / influenciadores, reencarnações virtuais de figuras populares, adornadas com trajes de marca e existindo apenas em uma realidade aumentada.
