Um recente levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), em parceria com o Sebrae, mostrou que 40% dos brasileiros usam cartão de crédito de contas digitais.
A mesma pesquisa também aponta que, desse total, 55% dos entrevistados afirmam que preferem usar regularmente as contas bancárias digitais às contas tradicionais, abertas em agências. Mas quais os motivos para essa preferência? Afinal, ter uma conta digital gratuita realmente vale a pena?
Entenda os principais temas a serem considerados ao analisar se as vantagens das contas digitais realmente compensam para o consumidor: segurança, burocracia e economia.
Uma grande parcela da população foi acostumada e ainda prefere ir até uma agência abrir uma conta bancária considerando o tema segurança. Contudo, os bancos digitais podem ser considerados até mais seguros que os bancos tradicionais, especialmente, porque oferecem soluções criptografadas de informação.
O titular da conta abre a mesma pelo seu próprio celular e escolhe sua senha ou acessa com sua digital (dependendo do aparelho/banco). Em muitos casos, uma selfie é solicitada como forma de inibir o acesso de terceiros não autorizados.
O tema burocracia é outro aspecto fundamental na hora de escolher abrir uma conta digital ou uma conta tradicional. Ninguém gosta de preencher vários documentos com informações complicadas. Por isso, a proposta das contas digitais é justamente a simplicidade no envio de dados e uso da conta no dia a dia, com poucos cliques e confirmações para finalizar processos.
Por último, a economia é sempre um fator que desequilibra a escolha do consumidor, afinal, não há quem goste de pagar taxas aos bancos. As contas originalmente digitais trazem a marca da gratuidade, não cobrando a anuidade do cartão, nem taxas de manutenção.
Vale destacar, ainda, que a grande maioria dos bancos digitais também possibilitam DOCs e TEDs entre bancos diferentes gratuitamente, além de pagamentos e saques gratuitos e ilimitados, serviços que as contas tradicionais ainda cobram do titular.
