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Sou uma start-up, tenho uma ideia legal, e aí?

Durante a semana passada o Sebrae esteve presente no maior evento brasileiro de empreendedorismo digital – a Campus Party – na qual um universo de jovens e pessoas comuns, carinhosamente apelidados de “campuseiros”, participam de uma grande rede de troca de informações, experiências, ideias e, por que não arriscar dizer, de sonhos.

 

Dentre as diversas atividades capitaneadas pelo Sebrae, que foram suportadas por um espaço que reproduzia de forma interativa o modelo para confecção de um plano de negócios baseado na metodologia Canvas e no atendimento pelos Agentes Locias de Inovação de diversas regiões do país, houve em parceria com os organizadores do evento, a proposta de que durante a semana os campuseiros pudessem se organizar e montar um projeto em torno dos grandes eventos esportivos que irão ocorrer no país nesse e nos próximos anos.

 

Traçando um paralelo com a modalidade esportiva, a Maratona de Negócios exigiu de todos os participantes, além do controle físico e mental durante todo o período, momentos de preparação para não desanimar no meio da “corrida”, de motivação para atingir cada “quilômetro”, de aprendizado para melhorar o “seu tempo” e de coaching para ir até a “linha de chegada”. A linha de chegada, no caso da Maratona de Negócios, foi a oportunidade de que os melhores projetos pudessem se apresentar a uma banca composta por representantes de fundos e aceleradoras de investimentos de start-ups, plataformas de crowndfunding e investidores anjos.

 

Da quase uma centena de projetos que foram previamente selecionados pelos organizadores do evento, aproximadamente um terço teve a oportunidade de se apresentar para a banca. Apesar da exigência em se ter uma tematização do projeto em torno dos eventos esportivos, foi possível perceber a variação de ideias: realidade aumentada para se ter informação do atleta, copos inteligentes que evitam desperdício em grandes eventos, programa de milhagem corporativo para incentivo ao uso de bikes, plataformas de crowndfunding para apoio de atletas amadores, jogos interativos para banheiros dos estádios, aplicativos com foco nos portadores de necessidades especiais e aplicativos de georefenciamento para a aproximação de pessoas com os mesmos interesses, foram algumas das ideias que surgiram durante a maratona.

 

Por outro lado, foi possível perceber que a maioria dos empreendedores carecem de preparação no sentido de transformar suas ideias em negócios e de como vendê-las aos potenciais investidores ou apoiadores. Essa característica, no ambiente da Campus Party, era uma expectativa natural, afinal a maioria dos participantes tem perfil e formação tecnológica, faltando na maioria dos casos um olhar de mercado que permita com mais clareza identificar como “vai ganhar dinheiro” e remunerar os investidores, apoiadores e patrocinadores.

 

Nesse contexto fica muito claro o papel das instituições de apoio na capacitação do empreendedor digital, que possui muita facilidade em transformar bytes em ideias, mas precisa de apoio para montar o modelo de negócios, monetizá-lo e viabilizar financeira e sustentavelmente o projeto apresentado.

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