Em artigo publicado no Portal do Cooperativismo de Crédito, Ênio Meinen, diretor de operações do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), diz que o desempenho comparativo do conjunto das instituições financeiras cooperativas versus o do consolidado da indústria bancária, tendo como referência a evolução no período de junho 2012 a junho de 2013, revela-se animador em alguns fundamentos e nem tanto em outros.
Para fundamentar sua afirmação, o articulista disponibiliza o seguinte quadro:
Meinen também chama a atenção para o fato de que, há algum tempo, os depósitos novamente tiveram uma performance bem superior no sistema financeiro cooperativo (SFC), expandindo-se 15,5% contra 3,5% do sistema financeiro nacional (SFN). “Ao estendermos o histórico da amostra, considerando o intervalo de 2008 a 2012 (dados de final de período), veremos um crescimento de 183,3% no SFC contra 58,5% no SFN. Entre as principais razões desse dilatado placar estão o incremento de renda gerado pela atividade agroindustrial, com cujos atores as cooperativas, em grande medida, mantêm forte vínculo; a ampliação do número de associados e os reflexos do portfólio de negócios ampliado, e, por fim, o aumento da confiança da sociedade nessas entidades decorrente, em especial, do aprimoramento de sua governança”.
De acordo com o articulista, também merecem alusão os bons indicadores do patrimônio líquido (evolução de 19% contra 1,2%) e das receitas de prestação de serviços e tarifas (20,1% contra 10,4%). “No caso do patrimônio líquido, como se sabe, o desempenho do sistema bancário convencional foi afetado por problemas pontuais – e relevantes – de inadimplência (causadora de provisão), enquanto que no fundamento da prestação de serviços há que se atribuir o mérito ao trabalho mais dedicado das cooperativas com produtos fora da intermediação financeira (soluções complementares)”.
“Quanto à carteira de crédito, embora a diferença não seja tão expressiva (22,2% contra 17,5%), vale lembrar que os bancos têm sua performance alavancada pelas instituições oficiais, que nesse período ainda tiveram forte protagonismo no financiamento ao consumo, política esta que parece estar sendo revista mais recentemente, uma vez que o novo foco do governo passam a ser os investimentos”.
Para saber mais, leia a íntegra do texto.