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Sistema de colheita reduz despesa e melhora remuneração

Sistema de colheita reduz despesa e melhora remuneração

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A colheita é uma das etapas mais caras da cultura do café, podendo representar entre 30% e 40% do custo total. De acordo com levantamento realizado em Minas Gerais, estado responsável por metade da produção brasileira do grão, existe viabilidade para a implantação da mecanização na lavoura, levando à redução das despesas e à melhor remuneração da mão de obra necessária.

Nessa tradicional região produtora, onde dominam as pequenas e médias propriedades, a topografia e a arquitetura das lavouras limitam o uso extensivo de colhedoras. Por isso, a tendência é de expansão do sistema semimecanizado, que consiste na utilização associada de trabalho braçal e de máquinas basicamente para a execução das operações de derriça e abanação.

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) realizou um estudo sobre os sistemas de colheita considerando a realidade das lavouras do sul do estado. A pesquisa comparou o desempenho operacional da colheita nos sistemas manual e semimecanizado, com valor da diária líquida pago à mão de obra de R$ 35,00 e R$ 40,00, respectivamente, considerando-se uma lavoura com produtividade média de 30 sacas de café beneficiado por hectare.

Os resultados obtidos levaram à redução de custos no sistema semimecanizado da ordem de 35% para a operação de derriça isoladamente e de 26% quando se considera as operações complementares de varrição e abanação.

A conclusão do estudo é de que a colheita semimecanizada pode ser implantada na maioria das lavouras de café, com baixo custo inicial, independentemente do tamanho ou do desenvolvimento tecnológico da propriedade.

Em média, a semimecanização dobra o desempenho operacional da mão de obra e supre a falta de pessoal na época da colheita. Além disso, valoriza o trabalhador rural com qualificação profissional e melhor remuneração, proporcionando à agricultura familiar margem de renda mais ampla e a sustentabilidade do processo produtivo.

Sistemas de colheita
· Manual: é o mais utilizado. As operações são realizadas a partir de trabalho braçal, demandando grande mão de obra.
· Semimecanizado: consiste na utilização associada de trabalho braçal e de máquinas para a execução das operações de colheita. Este sistema varia muito, podendo ter uma ou quase todas as operações realizadas com o auxílio de máquinas.
· Mecanizado: neste sistema, considera-se o uso das colhedoras que realizam simultaneamente as operações de derriça, recolhimento, abanação e de ensaque ou de armazenamento a granel do grão colhido, sendo um sistema que se limita às propriedades com topografia favorável. Apesar de este sistema ser chamado de mecanizado, ele não dispensa totalmente o uso de mão de obra, pois há a necessidade da operação manual de repasse.
. Supermecanizado: este sistema surgiu em 2000 e inclui todas as operações de colheita feitas mecanicamente. Ele também tem aplicação limitada, depende de boa topografia e requer elevado investimento.

 

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