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Reunião na Costa Rica discute a organização das Sociedades de Garantia de Crédito no Brasil

Reunião na Costa Rica discute a organização das Sociedades de Garantia de Crédito no Brasil

Ronaldo de Moura
Enviado especial do Blog PNF na Costa Rica

O Sebrae Nacional promoveu, nesta quarta-feira (7), a integração dos membros da delegação brasileira que participam do XVI Fórum Iberoamericano de Sistemas de Garantias e Financiamento para as Micro e Pequenas Empresas em San José, na Costa Rica. A reunião contou com a presença de dirigentes de Sociedades de Garantia de Crédito (SGC), gestores públicos e representantes de entidades empresariais dos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraíba e Amazonas. O encontro também serviu para se fazer um balanço do estágio de organização das SGCs nos seis estados.

O diretor Técnico do Sebrae Nacional, Carlos Alberto dos Santos, saudou a presença dos membros da delegação brasileira e destacou a importância das SGC para o desenvolvimento sócio-econômico do País. “As SGC podem facilitar o acesso ao crédito por parte das micro e pequenas empresas em bases sustentáveis. Isso é bom para as empresas, para os agentes financeiros e para o país. Afinal os micro e pequenos negócios, que são a ‘bola da vez’ da nossa economia”.

O Diretor Técnico afirmou que as SGC representam mecanismos de garantia de segunda geração, que vão além das meras operações comerciais praticadas pelos antigos fundos de aval. “Esta nova institucionalidade funciona como uma parceria pública privada (PPP). Esse processo requer o protagonismo dos interessados e uma forte articulação entre empresários, governos e sociedade civil”.

Carlos Alberto dos Santos (meio) destaca
a importância das sociedades de garantia
para o fortalecimentos das MPEs

Carlos Alberto reiterou que por meio das SGC, as empresas associadas passam a ter “força de mercado” para obter melhores condições de taxa, prazo e volume de crédito. “Isso se faz necessário porque o sistema financeiro é eficiente quando financia as empresas baseado na capacidade de endividamento das empresas no momento da contratação do crédito. As SGC podem ser decisivas para que os bancos passem a financiar o futuro, o investimento em inovação e a ampliação da capacidade produtiva das MPE”, propôs o diretor Técnico do Sebrae Nacional.

Experiência da Região Sul

O balanço do processo de organização das entidades de garantia de crédito no Brasil começou pelo Paraná, onde, recentemente, foram inauguradas três novas SGC nas regiões sudoeste, oeste e noroeste do estado. A Garantisudoeste e a Garantioeste já estão operando no mercado e a Noroeste Garantias encontra-se na fase final de preparativos para entrar em operação.

A parceria com o sistema de cooperativas de crédito, associações comerciais e o poder público foi decisivo para a criação das três novas SGC. “Esse é o diferencial do nosso estado. Não teríamos êxito sem o apoio e os aportes financeiros do Sicoob, da Faciap e dos governos estadual e municipais”, avaliou Flávio Locatelli, do Sebrae PR.

O presidente da Garintisudoeste, Célio Boneti, afirmou que a entidade já está conseguindo obter taxas diferenciadas e competitivas de juros para as 32 operações de crédito já realizadas, cujo valor médio é de R$ 25 mil. O fundo de risco da Garintioeste trabalha com uma alavancagem 2, que garante um nível de segurança significativo para as instituições financeiras.

Já a Garintioeste conta com mais de 50 empresários associados e já realizou 34 operações desde a sua criação. “Pretendemos ampliar as nossas atividades com a contratação de um agente comercial, cujo salário será pago pelo Sicoob e pela Associação Comercial de Toledo”, garantiu Odanir Guerra, diretor executivo da Garantioeste. Ele também propôs que o Sebrae Nacional padronize os manuais operacionais para facilitar o trabalho na ponta.

A articulação com o poder público também foi essencial para a criação da Noroeste Garantias. “Nós organizamos uma missão de vereadores para conhecer a experiência das SGC na Itália. Isso garantiu o apoio unânime da Câmara de Vereadores”, lembrou Luiz Ajita, presidente do Siccob de Maringá.

Ajita também reforçou a importância da participação das entidades patronais e defendeu a necessidade de as SGC se constituírem como entidades independentes.

Além das experiências da Noroeste Garantias, Garantioeste e Garantisudoeste, foram apresentados relatos durante a reunião sobre o trabalho para a criação das SGC Norte e Cento Sul do Paraná, que deverão ser inauguradas nos próximos meses.

O estágio de organização das SGC na Região Sul foi fechado com o relato do representante da Garantiserra, entidade pioneira de garantia de crédito no País. Trata-se de uma experiência lançada na Serra Gaúcha há sete anos, que está totalmente consolidada e serve de referência para os demais estados. As suas operações registram uma taxa de inadimplência próxima de zero e são monitoradas por auditorias. “O nosso desafio agora é atrair novos parceiros do sistema financeiro, a exemplo do Banco do Brasil, para fortalecer de ampliar a oferta de crédito para as micro e pequenas empresas”, afirmou Ricardo Cavinato, diretor executivo da Garantiserra.

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