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Quem paga pelo conteúdo das redes sociais – Indiretas do bem

Quem paga pelo conteúdo das redes sociais – Indiretas do bem

Esse artigo faz parte de uma série de análises sobre painéis temáticos na Campus Party 2015

Assunto:

A maior rede social dos nossos tempos não divide a remuneração com o autor, cada vez mais existe gente escrevendo sobre o mesmo assunto, qual será o futuro do conteúdo 2.0 como profissão? Para contar sua experiência sobre esse assunto vamos chamar as autoras do Indiretas do Bem, fan-page que virou livro e principal projeto profissional de Ariane Freitas e Jessica Grecco.

 

Participante(s):

Ariane Freitas Jornalista apaixonada por literatura e internet, trabalha em tempo integral com o Indiretas do bem, projeto do qual é co-fundadora e empresária. Com ele, lançou O Livro do Bem, pela Editora Gutenberg, e uma linha de produtos licenciados na loja Laboratório Monstro. Antes disso, atuou por cinco anos nas áreas de criação, conteúdo e planejamento digital em agências como DM9DDB e Polvora! Comunicação. Entre os clientes que já atendeu, estão O Boticário, SWU Music & Arts Festival, Consul, Suvinil, Tok&Stok, entre outros.
Jessica Grecco. Publicitária, atualmente administra em tempo integral o projeto Indiretas do Bem como co-fundadora e empresária, e com o qual publicou o Livro Do Bem pela Editora Gutenberg e produtos licenciados pelo Laboratório Monstro. Já atuou nas áreas de planejamento, conteúdo e criação, com passagens pela F.Biz, DM9DDB e New Vegas. Entre os clientes que já atendeu estão TAM Viagens, Bradesco, TRESemmé (Unilever), Giraffas, Reebok, entre outros.

O site indiretas do bem surgiu de uma brincadeira. A Ariane e a Jessica trabalhavam juntas e precisavam falar umas verdades legais. Colocaram o site no ar como brincadeira, foram almoçar e no retorno viram o tamanho que a coisa tomou. Uma das sócias saiu da agência para tocar o site, enquanto a outra ficou trabalhando.

Começaram a fazer postagens cada vez mais frequentes, sem usar ads ou formas deste tipo para monetizar. As dicas que deram foi:

– Fazer muitos testes para entender o que funciona, o que dá repercução.

– O Facebook é um grande laboratório. Postar e observar.

– Depois que achar um padrão usar uma identidade visual que ajude as pessoas a reconhecer o trabalho. Trazer valor para a marca.

Hoje o site indiretas do bem tem facebook, Instagram, G+, youtube e o aprendizado é que cada canal de uma forma.  No instagram os cards são feitos a mão por exemplo, diferentes do layout do Facebook. 

;)

Ainda no instagram, descobriram um canal de engajamento incrível e que é tem uma excelente fonte de receita. Elas criaram desafios do bem em que as pessoas que aceitam os desafios podem subir fotos sobre o desafio. Com a estratégia multi-canal depois elas fazem um apanhado das imagens enviadas dos desafios e criam um video para o Youtube. Desta forma conseguem conversar com usuários em vários lugares diferentes. O instagram é o canal de maior lucratividade. Os desafios são patrocinados e as marcas aparecem bastante durante todo o período do desafio.

Os conteúdos são 100% feitos in house, com a equipe própria. Hoje monetizam com produtos que vendem as suas indiretas, como canecas, camisetas, livro (10k cópias), etc.

Com o sucesso vem também as copias. Como disse o Murilo Gun em sua palestra da Campus, tem muita gente para seguir as tendências. As cópias começaram a surgir e elas acharam normal. Já vivem no mundo da internet faz tempo e estão acostumadas com o jeito torrent, mp3 pirata da internet. Usar o modelo não tem problema. Mas, registraram a marca e se alguém usa inadvertidamente marca delas. o que fazem é pedir para deixar de usar. Tiraram um tumblr do ar, por exemplo, por falar que era um canal oficial.

Reproduzir o material de outra pessoa tudo bem. Mas começar a ganhar dinheiro sem que o autor original ganhe algo já é um grande problema. Deu um exemplo da psicóloga sincera. Alguém aqui do brasil copiou a referência lá de fora, ficou famoso, até que se descobriu que a formula já existia igual lá fora.

Elas usaram creative commons desde o começo, mas mesmo usando colocaram que se algum conteúdo por algum acaso ofender algum usuário que por favor entrassem em contato para que fosse resolvido de forma amigável. Nunca tiveram problemas.

Muito tendo bastante cuidado com direito autoral. Aqui no Brasil ainda há a idéia de que não há punição para cópias, mas já há vários casos de marcas ou pessoas famosas processando instituições por não terem sido refenciadas. Comentaram um último caso de uma universidade que utilizou uma imagem do chico boarque sem que ele recebesse pelo uso da sua imagem.

O plano delas sempre foi criar o seu próprio conteúdo para não ter que pagar ninguém pelo uso dos direitos e com este conteúdo criado achar formas criativas de rentabilizá-los. Pelo visto formas criativas não falta, já conseguiram em tão pouco tempo fazer Livros, festas, desafios incríveis, Conteúdo patrocinado, produtos licenciados, uma licença especial da Caixa Econômica federal para promoções, publieditorial, ads do youtube, voxus. infinidades de maneiras de ganhar dinheiro,  e vem muito mais por aí.

 

Conheça as análises dos principais painéis da Campus Party 08 (2015):

1 – Deu ruim! O que fazer quando as coisas não dão certo?

2 – Eles chegaram lá. Você também pode!

3- Como organizar e definir ritmo em sua startup/empresa “Google Style”

4- Exercitando sua imaginação e explorando seu valor econômico

5- Quem paga pelo conteúdo das redes sociais – Indiretas do bem

6- Lições de empreendedorismo que aprendi NASA

7- Novos negócios: música online

8- Do Brasil para o Mundo : o case do Blogo

9- E-commerce integrado em redes sociais

10 – Produto, sociedade e pessoas

11 – Startups e investidores: falando a mesma língua

12 – Visão de Internet para Ime Archibong (Facebook)

13 – Importância do CTO e da equipe técnica ao levantar Capital de Risco

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