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Por que é importante fracassar?

Por que é importante fracassar?
Especialista fala sobre qual é a importância do fracasso para um negócio digital
Foto: Creatice Commons/Sleepyzee
Por que é importante fracassar?
Respondido por Fernando de La Riva, especialista em negócios digitais

Não estamos falando de “culto ao fracasso”, mas falhar é uma
experiência de aprendizado e permite que você invalide hipóteses,
encontrando o seu modelo de negócio mais rapidamente. A dica é falhar
rápido e com baixo desperdício. Assim, você separa os desastres que
deixam crateras no bolso de seus acionistas de experiências de
“pivoting”.

Para exemplificar o primeiro caso, podemos citar a Iridium, que perdeu 7
bilhões e 14 anos de trabalho colocando 66 satélites em órbita para
criar uma rede de celular global da qual ninguém precisava; e a Webvan,
que usou 800 milhões de dólares para entregar compras de alimentos de
uma maneira que ninguém precisava e quebrou 24 meses depois do IPO.

Como experiências de “pivoting” (falharam e aprenderam), temos o
Groupon, que se tornou o conhecido frenesi de compras coletivas após a
falha de um site de campanhas coletivas (thepoint.com), e o Paypal, que
nasceu como um aplicativo para Palm fracassado, mas ensinou que as
pessoas queriam pagar por meio da web e gerou o atual império na área de
pagamentos online.

Existem ainda cenários em que a quebra de sucessivas startups vai polindo o jogo do empreendedor, que usa essas cicatrizes de aprendizado para finalmente conseguir sucesso.

No Brasil, o ambiente regulatório e social ainda é muito duro com o
erro, confundindo, em muitos casos, o privado com o negócio. Os
empreendedores que perderam batalhas e sobreviveram para continuar
lutando as guerras trazem aprendizados importantíssimos para a próxima
empreitada. Se o nascente ambiente de inovação brasileiro não conseguir
proteger essas pessoas, quando este primeiro ciclo de startups de
tecnologia for fechado, talvez percamos um momentum de talento
experiente que não volta mais.

* Fernando de La Riva é diretor-executivo da Concrete Solutions, consultoria global de TI, e ajudou a desenvolver mais de 17 startups de tecnologia.

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