Em artigo, Marcos Gouvêa de Souza, diretor-geral da GS&MD – Gouvêa de Souza, afirma que as surpreendentes valores alcançados na semana passada nos leilões de privatização dos aeroportos do Galeão, com ágio de 293,9%, e no de Confins, com ágio de 66% em relação aos pisos definidos, sinalizam uma nova realidade brasileira, mas que já era, há muito tempo, o padrão internacional onde, em conceito extremo, os antigos aeroportos se transformaram em empreendimento multiuso com pistas de pouso.
“Aeroportos como CDG em Paris, Heathrow em Londres, DFW em Dallas, e outros em cidades como Cingapura, Frankfurt, Zurique, Chicago ou Miami, só para listar alguns, há muito tempo foram convertidos em empreendimentos multiuso que também possuem pistas de pouso e são pontos de elevado tráfego de consumidores e também de muitos viajantes, que podem oferecer comércio e serviços adequados ao potencial de consumo disponível nesses espaços”, diz.
Para o articulista, a administração desses espaços feita, no Brasil, por militares da aeronáutica gerou uma profunda distorção na visão estratégica desse negócio onde sempre predominou a visão de segurança e logística ao invés do correto entendimento de uma análise a partir do potencial de consumo desses empreendimentos.
“Essa questão, final e parcialmente, tem sido revista com as privatizações que têm sido realizadas, porém mantém ainda uma elevada participação da Infraero que não deve contribuir muito para a agilidade e flexibilidade na sua implantação, mas que ao menos, rompe com essa distorção histórica e estratégica”.
Para saber mais, leia a íntegra do texto publicado no site da GS&MD – Gouvêa de Souza.