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Pirarucu: surge uma nova realidade para a produção em escala

Pirarucu: surge uma nova realidade para a produção em escala

Novas práticas de produção são divulgadas em manuais que, ao disseminarem técnicas, trazem oportunidades de mercado

Pirarucu

 

Está surgindo uma nova realidade para a produção em escala do pirarucu – um peixe altamente apreciado por seu sabor, por sua textura, e que, junto com o tambaqui, apresenta os maiores valores nutricionais entre os peixes amazônicos.

O reconhecimento para o desenvolvimento dessa nova indústria está sendo se concretizando para quaisquer lugares que atendam as especificidades reprodutivas da espécie amazônica.

O pirarucu é um dos maiores peixes de água doce do mundo, cuja carne praticamente não tem espinhas, possui elevado valor econômico e continua sendo reconhecido pelo IBAMA como espécie ameaçada. A procura crescente e a oferta limitada de alevinos, agravando ainda mais ainda o problema de captura ilegal de animais silvestres da natureza, estimularam, nos últimos anos, a experimentação e a manipulação dentro do ambiente de cativeiro. Iniciativa que foi fundamental na identificação de fatores-chaves que estimulam a reprodução da espécie.

Para orientar o mercado, recentemente, o SEBRAE lançou dois manuais que tratam da produção, reprodução e cultivo do Pirarucu em cativeiro. As publicações dão o passo-a-passo para a produção e engorda do animal e se configuram como o primeiro passo para a expansão do cultivo em todo o país.

Esse peixe, que no habitat natural pode atingir o comprimento na fase adulta entre dois a três metros e peso entre de 100 a 200 kg, no cativeiro, alimentado apenas com ração e criado fora dos rios, pode chegar a 80 kg. A WWF – rede internacional, comprometida com a conservação da natureza dentro do contexto social e econômico brasileiro – destaca que esse gigante de águas doces é um alimento que muitas vezes substitui o bacalhau.

Sua rentabilidade está também no couro e nas escamas, retirados e utilizados para o revestimento de bolsas, calçados, calças e camisas, além de outros acessórios, com alto valor agregado. As escamas são usadas como lixa de unha ou na confecção de ornamentos, e sua língua, óssea e áspera, é largamente utilizada para ralar o guaraná em bastão. Os ovos das fêmeas também são consumidos e a pele é objeto de estudos que visam a utilização na produção de sapatos, bolsas e vestimentas.

O pirarucu apresenta uma série de características positivas para a criação intensiva. Dentre as principais estão:

  • O rápido crescimento (cerca de 10 kg no primeiro ano de criação);
  • A boa tolerância ao adensamento e às condições de cultivo intensivo em ambientes tropicais;
  • A capacidade de realizar a respiração aérea nas fases mais avançadas do seu desenvolvimento, aproveitando o ar diretamente da atmosfera, não dependendo do oxigênio dissolvido na água;
  • A fácil adaptação ao consumo de alimentos balanceados e rações comerciais;
  • Uma carne clara, magra, tenra, de alta qualidade e livre de espinhas intramusculares;
  • Um alto rendimento de filé (acima de 45%), superando o rendimento alcançado pela maioria dos peixes atualmente cultivados no país;
  • Elevada demanda e valor de mercado, com excelentes perspectivas para o mercado internacional.

As publicações do SEBRAE, anteriormente comentadas, são fontes riquíssimas de informação para quer empreendedor no setor.

Nas práticas de reprodução, são encontrados temas como estratégia de manejo de reprodutores, captura, ambientes apropriados para a reprodução, preparação para as desovas, manejo e transporte.

Já nas práticas para produção, são abordadas questões como infraestrutura, manejo da qualidade da água e abate para comercialização.

Ambas apresentam os resultados compilados das experiências de três anos das Unidades de Observação da Engorda do Projeto Estruturante do Pirarucu da Amazônia, desenvolvido nos Estados do Acre, do Amapá, do Amazonas, de Rondônia, de Roraima e de Tocantins. Acesse os documentos:

  • Manual de Boas Práticas de Reprodução e Cultivo do Pirarucu em Cativeiro
  • Manual de Boas Práticas de Produção e Cultivo do Pirarucu em Cativeiro

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