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[Serviços educacionais – cursos e escolas] – Impactos do Coronavírus. Ameaças, ideias e oportunidades

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[Serviços educacionais – cursos e escolas] – Impactos do Coronavírus. Ameaças, ideias e oportunidades

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  1. A pandemia de Covid-19 não afetou somente os setores da saúde da economia, os impactos do Coronavírus também estão sendo sentidos na Educação. Saiba quais foram as ameaças, ideias e oportunidades que surgiram no ensino brasileiro.

    Como o MEC está lidando com as mudanças causadas pelo coronavírus? 

    Para conter os impactos do Coronavírus na Educação, o MEC realizou uma série de medidas. Conheça as principais:

          º  Calendário escolar: dispensou as escolas de educação básica e as instituições de ensino superior de cumprirem o mínimo de 200 dias letivos anuais. No ensino fundamental e médio, tanto nas escolas públicas e privadas, a medida vale desde que sejam realizadas a carga horária mínima anual de 800 horas aula/ano – abrindo espaço para que a contagem seja cumprida por aulas não presenciais.

          º  EAD liberado: Foi autorizada a substituição das aulas presenciais pela modalidade à distância enquanto durar a pandemia. 

          º  Formatura antecipada: O MEC ampliou a antecipação da colação de grau dos estudantes de Medicina, Enfermagem, Fisioterapia e Farmácia, desde que eles tenham completado pelo menos 75% da carga horária do período de internato médico ou estágio supervisionado.

          º  Suspensão de tributos para instituições de ensino: Projeto de lei que suspende, por tempo limitado, a exigência de tributos federais de instituições de ensino privadas que não aplicarem, aos estudantes, sanções por inadimplência, como multas e juros. Os efeitos do projeto também abrangem as escolas e faculdades que não cancelarem bolsas e descontos de mensalidades.

          º  Curso on-line para alfabetizadores – Professores, coordenadores pedagógicos, diretores escolares e assistentes de alfabetização, além de pais, podem realizar, gratuitamente.

    Ensino remoto no Brasil

    Embora a tecnologia já tivesse uma grande participação em nossas vidas, a nova dependência dos recursos tecnológicos para todos os aspectos da educação foi, de modo geral, forçada a ocorrer imediatamente.

    Isso fez com que muitas pessoas envolvidas neste processo (tanto alunos quanto professores) precisassem enfrentar dificuldades de adaptação, como lidar com os desafios de estudar em casa e aprender a construir um cronograma fora do ambiente escolar.

    Dentro de todo este processo de transição da educação, professores estão se desdobrando para minimizar os impactos do Coronavírus na Educação, como por exemplo, a falta de internet em determinadas áreas. Muitos que nem tinham competências digitais, se atualizaram, e, mesmo que em condições precárias, continuam fazendo seu trabalho. 

    Impactos do coronavírus em cursos e escolas

    Como parte do esforço para conter os impactos do coronavírus, escolas, universidades e cursos precisaram fechar suas portas e, apesar do EAD (Ensino à distância) estar bem difundido e crescente no Brasil, a inclusão digital educacional ainda sofre resistências.

    Escolas particulares rapidamente conseguiram se organizar e tem realizado aulas quase que desde o início da quarentena, com recursos mais sofisticados. O ensino público, porém, ficou para trás.

    De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Tecnologia da Informação e Comunicação (Pnad Contínua TIC) 2018, divulgada pelo IBGE, um em cada quatro brasileiros, ou seja, cerca de 46 milhões, não possui acesso à internet.

    Por conta disso, muitos estudantes estão enfrentando dificuldades para continuar com o ensino escolar durante a pandemia, sobretudo alunos da rede pública.

    Sugestões para contornar a situação

    Para não prejudicar o ensino dos alunos, as escolas estão tendo que se adaptar à situação e aquelas que não contam com plataformas digitais estruturadas de comunicação e apoio ao ensino presencial, precisaram usar a criatividade para organizar “planos B” que não prejudiquem o ano letivo. Confira algumas alternativas:

          º  Comunidades em redes sociais, grupos do WhatsApp: apesar de informais, podem ser canais de comunicação que mantenham a rede de professores e alunos conectadas.

    Considerando que os planos de aula e ensino já estejam estruturados, é mais fácil estabelecer estratégias de aula e aprendizagem remotas. A curadoria, no caso das organizações que não tenham materiais didáticos estruturados, também será de grande valia.

          º  Melhorar os recursos online: apesar dos desafios, a mudança na educação também significa que novas oportunidades estão surgindo e sendo disponibilizadas aos alunos. Nesse sentido, a modalidade de Ensino a Distância (EAD) está sendo privilegiada para dar continuidade a atividades escolares que podem ser desempenhadas remotamente.

    Conhecer novas formas de aprendizado. A expansão do conhecimento agora se dá por meio de ferramentas online, como as chamadas de vídeo em grupo. 

    Softwares de gestão que permitem a condução das aulas pela internet estão sendo usados, com fácil acesso tanto para professores quanto para alunos. 

          º  Oferecer cursos online gratuitos: Instituições de educação estão descobrindo uma forma interessante de atrair alunos durante a crise, que é a oferta grátis de materiais online.

    Ou seja, elas liberaram o acesso gratuito de alguns conteúdos para que as pessoas se ocupem e consigam estudar. Isso faz com que o tráfego do site da instituição aumente junto com o número de usuários interessados nos cursos online que são pagos.

    Uma possível resolução para a volta às aulas será o formato de rodízio, com atividades para casa, além de material pela TV, escrito e digital. Além da inclusão de internet de alta velocidade em todas as escolas.

    Agora que você já sabe quais foram os impactos do Coronavírus na Educação do Brasil, acesse o site do SEBRAE para mais conteúdos relacionados.