Kewer Marcos
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Qual os principais peixes da piscicultura brasileira de água salgada?

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Qual os principais peixes da piscicultura brasileira de água salgada?

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  1. Olá Kewer!

    Abaixo, Segundo o site: https://blog.lojasansuy.com.br/guia-das-melhores-especies-de-peixes-para-a-piscicultura-brasileira/, os principais peixes de água salgada do Brasil.

    Principais Espécies de peixe de água salgada
    Os peixes marinhos se diferenciam por serem, normalmente, de porte maior. A produção para venda comercial, ou seja, piscicultura marinha, não é tão comum e não recebe tantos investimentos quanto a de água doce no país. Porém, caso essa seja sua decisão de negócio, é preciso conhecer as melhores espécies. Confira as 8 principais!

    1. Beijupirá (Rachycentron canadum)
    O beijupirá também é conhecido pirabiju, parambijú, bijupirá ou cação de escama e é um peixe encontrado na Zona Tropical e Subtropical. No Brasil, está em abundância pelo Nordeste, nas zonas costeiras do Piauí e Ceará, mas pode ser encontrado até o litoral da Argentina. Também conhecido como cobia, essa espécie pertence à família Rachycentridae e apresenta boas características para aquicultura, crescendo rápido e chegando aos 3 ou 4 quilos em apenas um ano.

    Em condições normais de cultivo, o peixe pode chegar a 10 kg em 16 meses, além de apresentar facilidade para desovar em cativeiro, resposta positiva à vacinação e boa adaptabilidade ao ambiente de confinamento. Seu comércio é mais popular em países como EUA e Bélgica, porém, tem ganhado destaque no Brasil nos últimos anos.

    2. Garoupa (Epinephelus marginatus)
    Pertencente à família Serranidae e subfamília Epinephelinae, a garoupa também é conhecida como garoupa verdadeira, dusky grouper, crioula, galinha-do-mar e piracuca. Esse peixe é encontrado em todo o mundo. No Brasil, passa por toda a costa do Sergipe até o Uruguai e uma porção do litoral Norte da Argentina. A espécie é considerada uma das mais valorizadas pelos consumidores nacionais, por isso, tem alto valor no mercado podendo atingir US$ 60,00/kg.

    Mais comum no Sudeste brasileiro, o peixe pode chegar a medir até um pouco mais de 1,5 metro e atingir 60 quilos, apresentando características interessantes para a produção em cativeiro, em tanques-rede, tanques ou viveiros escavados. Entretanto, um fator que dificulta a prática é que esse é um peixe hermafrodita protogínico, ou seja, todos nascem fêmeas e, eventualmente, podem se tornar machos.

    3. Dourado do mar (Coryphaena hippurus)
    Esse peixe marinho é pertencente à família Coryphaenidae e pode ser encontrado nas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul do país. Essa espécie é maior que sua versão de água doce, chegando aos 2 metros de comprimento e 40 kg.

    São peixes muito valorizados para uso comercial e pesca esportiva e tendem a se aproximar da costa brasileira entre outubro e março.

    4. Salmão do Atlântico (Salmo salar)
    Pertencente à família Salmonidae, o salmão é um peixe muito conhecido e consumido no mundo todo. Essa espécie não é encontrada de forma natural no Brasil, sendo originária da costa leste da América do Norte. A variedade “landlocked” foi introduzida no Brasil no início dos anos 90 por um grupo de truticultores de Minas Gerais.

    Na natureza, nasce em água doce, mas passa sua vida no mar, retornando ao ambiente dulcícola em que nasceu na época de reprodução.

    5. Robalo (Centropomus undecimalis)
    Outra aposta da piscicultura marinha nacional são os robalos (peva/peba — Centropomus parallelus —, ou o flecha — Centropomus undecimalis). As espécies estão presentes em toda a costa do Atlântico, desde a Carolina do Norte (nos EUA), até o rio Mampituba, em Santa Catarina.

    Sua distribuição no Brasil segue seu principal habitat: o mangue. Dessa forma, é uma ótima opção para produção na Bahia, Pará e Maranhão.

    6. Linguado (Paralichthys orbignyanus)
    O linguado tem alto valor comercial e apresenta ótimas características para piscicultura, sendo considerada uma espécie bastante promissora para a aquicultura brasileira, com tolerância a diferentes faixas de temperatura e salinidade, elevadas concentrações de compostos nitrogenados e sobrevivência em águas ácidas.

    Pode ser encontrado entre o Mar del Plata, na Argentina, e o Rio de Janeiro, no Brasil.