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[Negócios do turismo] – Impactos do Coronavírus. Ameaças, ideias e oportunidades

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[Negócios do turismo] – Impactos do Coronavírus. Ameaças, ideias e oportunidades

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  1. Boa tarde. O turismo, setor do qual fazem parte não apenas destinos de férias como também festas populares e feiras de negócios, tem sido o setor mais afetado. A Itália, que apresenta a maior incidência de casos confirmados fora da China, isolou ao menos 11 cidades, cancelou o carnaval em várias delas e segue em estado de alerta.

    Feiras, congressos e convenções empresariais concentram os maiores orçamentos do turismo de negócios. Cancelamentos em série geram perdas muito mais significativas do que as provocadas por desistências individuais de quem viaja a lazer. O problema fica maior quando os dois tipos de turista desistem de viajar. A IATA, Associação Internacional de Transportes Aéreos, que representa as 290 maiores companhias do setor, projeta uma perda de receitas de quase US$ 29,3 bilhões este ano.

    Alterações em bilhetes poderão ser remarcados sem custo extra, mas o passageiro deve arcar com diferenças de tarifa. O transporte de cargas também será gravemente afetado. Em cidades da China, o medo de contágio faz com que encomendas sejam amontoadas do lado de fora de condomínios. Turistas que estão em trânsito temem ficar sem avião para retornar ao Brasil, caso as companhias comecem a cancelar mais voos. Uma preocupação ainda maior, porém, é a falta de assistência médica em países estrangeiros.

    Os hotéis estão com ocupação na casa de 14%. Nada indica que haverá hóspedes no curto prazo. Hoje, o medo de empresários do setor hoteleiro é que mais cidades comecem a ficar tão desertas quando Macau e Milão. Se a preocupação do setor hoteleiro é grande, ela ganha proporções ainda maiores para os operadores de cruzeiros.

    A economia globalizada fez das viagens de negócios parte da rotina de quem trabalha em empresas que mantêm negócios em diversos países. Com o coronavírus, parte dos deslocamentos está sendo descartada. Multinacionais como Nestlé e L’Oréal, além de brasileiras com forte presença no exterior, caso da BRF, passaram a restringir as viagens ao exterior, trocando o avião por ligações telefônicas e cancelando presença em eventos que possam oferecer algum tipo de risco a seus executivos. Preparar o ambiente de trabalho para reduzir as chances de contágio caso haja uma pandemia também passou a ser uma preocupação no mundo corporativo.

    Fonte: https://www.istoedinheiro.com.br/o-impacto-do-coronavirus-no-turismo/