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Como Fazer a Gestão Financeira do Negócio?

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Como Fazer a Gestão Financeira do Negócio?

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3 Respostas

  1. Olá!

    À medida que um pequeno negócio cresce, vai naturalmente aumentando a complexidade de sua administração. O empresário, que antes fazia tudo praticamente sozinho, começa a sentir a necessidade de dividir tarefas, contratar mais pessoas e ter outros sócios, em alguns casos.

    Nesse universo de atividades, uma tarefa requer especial atenção: a gestão financeira.

    Gestão financeira

    Chamamos de gestão financeira o conjunto das ações e procedimentos administrativos relacionados com o planejamento, execução, análise e controle das atividades financeiras do pequeno negócio. Em palavras simples: obter o máximo de lucro (ou resultado) com nossas atividades.

    Para iniciar uma boa gestão financeira, o primeiro passo é tomar uma decisão importante: separar o dinheiro do pequeno negócio do dinheiro das despesas particulares (manutenção da família).

    É praxe misturar a Pessoa Física com a Pessoa Jurídica nos pequenos negócios. O caixa para pagar e receber é um só e isto atrapalha ou impede a gestão financeira do pequeno negócio.

    As três frentes de ação da gestão

    • Gestão do caixa no dia a dia: administrar as entradas e saídas de recursos financeiros relativos a vendas, prestação de serviços, pagamentos de fornecedores, salários, tributos, despesas, entre outros;
    • Gestão de investimentos: ocorre quando a empresa resolve expandir, modernizar, abrir novas unidades, comprar novas máquinas e equipamentos, etc.;
    • Gestão de crises: é um assunto pouco comentado, mas muito frequente. Envolve renegociar prazos com clientes e fornecedores, dívidas em instituições financeiras, protestos, negativações, ações de execução, enfim, fazer escolhas difíceis em tempos difíceis.

    A seguir, serão apresentados alguns pontos de atenção e dicas para uma boa gestão financeira de cada um dos itens acima:

    Gestão financeira do caixa no dia a dia

    Embora um pequeno negócio não seja uma miniatura de uma grande empresa, é importante que o empresário tenha um pouco de conhecimento de vários aspectos relativos à administração, tais como custos, formação de preços, recursos humanos e marketing.

    Administração do dinheiro exige-se tempo, dedicação e conhecimento. Nem sempre o empresário de pequeno negócio se dedica a analisar qual a melhor solução para os problemas financeiros, entre eles, a falta de recursos para manter as contas do empreendimento em dia.

    É importante ainda saber a diferença entre regime de competência e regime de caixa. Cuidado para não confundir os termos e também os controles.

    Quando falamos de Receitas, Despesas, Custos, Lucro ou Prejuízo estamos utilizando termos contábeis, geralmente apurados pelo regime de competência.

    Na contabilidade, via de regra, temos o DRE – Demonstrativo de Resultado do Exercício baseado neste regime, ou seja, os lançamentos da empresa devem ser reconhecidos nos períodos nos quais ocorrem, independentemente de terem sido recebidos ou pagos.

    De forma simplificada, para se chegar ao resultado da empresa tem-se: Receitas (-) Custos (-) Despesas (-) Impostos = Resultado (Lucro ou Prejuízo).

    Importante: nem todo lançamento contábil corresponde a uma movimentação no caixa da empresa. Imagine a seguinte situação prática:

    Um pequeno negócio vende uma mercadoria por R$ 120,00 na seguinte condição: 3 vezes de R$ 40,00 no cheque pré-datado (uma entrada mais 30 e 60 dias); emite a nota fiscal e faz a entrega.

    Pronto! Do ponto de vista do Regime de Competência houve a venda e houve a receita de R$ 120,00. Porém, do ponto de vista do caixa, entraram somente R$ 40,00 até agora.

    O restante deverá entrar somente com 30 e 60 dias. A mesma lógica serve para as compras a prazo, os impostos com recolhimentos trimestrais, etc.

    Diferentemente do regime de competência, no Regime de Caixa as receitas e despesas são apropriadas no período de seu recebimento ou pagamento, respectivamente, independentemente do momento em que são realizadas. Por isso, é importante administrar as contas pelo Regime de Caixa, ou simplesmente, administrar o caixa no dia a dia.

    Quando se fala em regime de caixa, o correto é utilizar os termos entradas e saídas de recursos (para caracterizar o fluxo financeiro) e sobras ou faltas de caixa (para o resultado do período analisado).

    Para saber mais sobre FLUXO DE CAIXA, clique aqui.

    Investimentos e crises

    Gestão de investimentos

    Para uma empresa crescer, expandir-se, modernizar-se, reestruturar-se, abrir filiais e aumentar a capacidade de produção são necessários investimentos.

    Nessas horas o empresário de pequeno negócio, pode se deparar com as seguintes dúvidas: devo ou não investir? Será que isso vai dar o retorno que eu espero? Quanto esse investimento vai custar? Como obter os recursos?
    O primeiro passo é fazer um pequeno projeto de viabilidade do investimento.

    Saiba mais: Existem vários modelos de planos de negócio. Basta procurar o Sebrae mais próximo ou acessar informações aqui pelo próprio portal do Sebrae. 

    Caso o projeto seja economicamente viável, surge a questão: como financiá-lo? Nessa hora é preciso tomar muito cuidado para não cometer um dos erros mais clássicos na gestão financeira de uma empresa: investir com recursos próprios e depois ficar sem capital de giro.

    Com o crescimento dos negócios, muitas vezes o empresário usa as sobras de caixa para fazer novos investimentos. Isso por si só não é um erro. Afinal, se o dinheiro está sobrando, porque não reinvesti-lo na própria empresa?

    Mas com o aumento/expansão dos negócios cresce também a necessidade de capital de giro. É esse capital de giro que o ajuda a manter as contas em dia, a ter poder de barganha junto aos fornecedores e a ter condições de oferecer algum diferencial na hora de facilitar o pagamento para um cliente.

    O problema é usar os recursos próprios e depois a empresa ficar sem capital de giro. Mesmo que a empresa tenha acesso a linhas de crédito para capital de giro junto aos bancos ou cooperativas de crédito, isso tem um alto custo, pois as taxas de juros para capital de giro são mais caras do que aquelas destinadas às linhas de investimento.

    No Brasil, existem diversas linhas de crédito para financiar os investimentos dos pequenos negócios como por exemplo o Cartão BNDES, o Finame, também do BNDES e os Fundos Constitucionais. Pesquise sobre as condições de cada linha e procure uma instituição financeira operadora.

    Garantias: podem ser reais (penhor, hipoteca, alienação) ou pessoais (aval e fiança). Para a obtenção dessas linhas de crédito com juros subsidiados, as exigências de garantias são maiores.

    Caso o empresário, seu pequeno negócio ou seus sócios não possuam as garantias suficientes, ele deverá conversar com seu gerente sobre a possiblidade de se utilizar um Fundo de Aval ou o apoio de uma Sociedade de Garantia de Crédito (SGC).

    Clique aqui e saiba mais sobre esses sistemas de garantias complementares.

    Dica: Mesmo sendo um investimento em imóvel, máquinas, equipamentos, reformas, há a possibilidade de ser incluído o capital de giro associado ao investimento (Operação Mista) com condições mais favoráveis.

    Conversar com o seu gerente sobre isso é a melhor opção do empresário.

    Gestão de crises

    Infelizmente, muitas empresas fecham por não conseguir superar uma crise.

    Não existe fórmula mágica para o enfrentamento de crises financeiras nos pequenos negócios, mas alguns conselhos são bem-vindos. Embora muitos deles sejam óbvios, na prática, sua aplicação requer disciplina, persistência, vontade de superação e muita, muita ação.

    Qual a origem das dificuldades financeiras? É fácil achar que são as receitas que estão baixas, mas o problema pode estar nos custos variáveis diretos e indiretos, nas despesas operacionais e nos gastos extraordinários. O importante é identificar claramente a origem do problema.

    O empresário deve pagar primeiro as dívidas com juros mais caros. Assim, os gastos com juros vão diminuindo ao longo do tempo. Na prática, nem sempre dá para fazer isso. Então, ele deve:

    • negociar prazos maiores com os fornecedores;
    • se estiver utilizando linhas de crédito caras, procurar renegociá-las com juros e prazos mais adequados;
    • conversar com o seu gerente sobre a possibilidade de obter uma linha de crédito com juros baixos para quitar as dívidas mais caras em outras instituições.

    Porém, cuidado: pagar uma dívida mais cara e depois usar o mesmo limite para se endividar novamente vai aumentar seus problemas financeiros. Considerar oferecer uma boa garantia para obter juros mais baixos.

    • reduzir custos e despesas, mas sem comprometer um padrão mínimo de operação condizente com o perfil da empresa.

    Durante um momento de crise, é importantíssimo ter um controle bem apurado de todos os recursos que entram e saem da empresa. Fazer um fluxo de caixa diário ou semanal para identificar as prioridades financeiras e tomar as medidas necessárias com antecedência.

    Se necessário, é só procurar a orientação de um especialista no Sebrae mais próximo.

    Saiba mais

    Conheça os cursos online do Sebrae que podem ajudar você a melhorar a gestão financeira do seu negócio.

    Acesse o e-book:Gestão Financeira e o curso online Gestão Financeira 100% gratuitos.

    Se necessário, procure a orientação de um especialista nos nossos Canais de Atendimento.

     

  2. Fazer a gestão financeira do negócio é essencial para garantir sua saúde financeira e tomar decisões informadas. Aqui estão alguns passos importantes para realizar uma gestão financeira eficaz:

    1. Organize suas finanças: Mantenha registros precisos e atualizados das transações financeiras do seu negócio. Isso inclui receitas, despesas, faturas, comprovantes, extratos bancários e informações contábeis relevantes. Utilize um sistema de contabilidade confiável ou software de gestão financeira para facilitar esse processo.
    2. Elabore um plano de orçamento: Crie um plano de orçamento que estabeleça suas metas financeiras e aloque recursos de forma adequada. Determine quanto você planeja gastar em diferentes áreas do negócio, como marketing, folha de pagamento, suprimentos, entre outros. Acompanhe regularmente o desempenho real em relação ao orçamento e faça ajustes conforme necessário.
    3. Faça projeções financeiras: Realize projeções financeiras para avaliar a saúde financeira futura do seu negócio. Analise receitas e despesas esperadas, tendências do mercado, sazonalidade e outros fatores relevantes. Isso ajudará você a tomar decisões estratégicas, identificar possíveis desafios e oportunidades de crescimento.
    4. Gerencie o fluxo de caixa: Monitore e controle o fluxo de caixa do seu negócio. Isso envolve acompanhar os valores que entram e saem da sua empresa em determinado período. Mantenha um equilíbrio adequado entre receitas e despesas para garantir a liquidez e evitar problemas de caixa. Utilize ferramentas como projeções de fluxo de caixa, prazos de pagamento e cobranças eficientes para manter um fluxo de caixa saudável.
    5. Realize uma análise financeira: Analise regularmente os indicadores financeiros do seu negócio para avaliar seu desempenho e identificar áreas que precisam de melhorias. Esses indicadores podem incluir margem de lucro, retorno sobre investimento, índices de liquidez, entre outros. Isso permitirá que você tome decisões informadas com base na saúde financeira atual do seu negócio.
    6. Gerencie as obrigações fiscais: Cumpra todas as obrigações fiscais e regulatórias do seu negócio. Esteja ciente das datas de vencimento dos impostos, mantenha registros adequados, preencha e envie as declarações corretamente. Considere a contratação de um profissional contábil para garantir que você esteja em conformidade com todas as obrigações fiscais e se beneficiar de incentivos e deduções fiscais aplicáveis.
    7. Analise e reduza custos: Avalie regularmente seus custos e identifique oportunidades de redução de despesas. Procure maneiras de otimizar processos, renegociar contratos com fornecedores, buscar alternativas mais econômicas e eliminar gastos desnecessários. Isso ajudará a melhorar a rentabilidade do seu negócio.
    8. Esteja preparado para imprevistos: Mantenha uma reserva financeira para lidar com imprevistos e situações de emergência. Ter uma reserva adequada pode fornecer uma rede de segurança financeira para enfrentar períodos de baixa receita ou despesas inesperadas.

    Lembre-se de que a gestão financeira é um processo contínuo. Mantenha-se atualizado sobre as tendências financeiras e as mudanças regulatórias que possam impactar o seu negócio.

    Busque apoio de profissionais contábeis e consultores financeiros para obter orientações especializadas, caso necessário.

    saiba mais: Bpo Financeiro (exattacontabilidade.com.br)

  3. Fazer a gestão financeira do negócio é essencial para garantir sua saúde financeira e tomar decisões informadas. Aqui estão alguns passos importantes para realizar uma gestão financeira eficaz:

    1. Organize suas finanças: Mantenha registros precisos e atualizados das transações financeiras do seu negócio. Isso inclui receitas, despesas, faturas, comprovantes, extratos bancários e informações contábeis relevantes. Utilize um sistema de contabilidade confiável ou software de gestão financeira para facilitar esse processo.
    2. Elabore um plano de orçamento: Crie um plano de orçamento que estabeleça suas metas financeiras e aloque recursos de forma adequada. Determine quanto você planeja gastar em diferentes áreas do negócio, como marketing, folha de pagamento, suprimentos, entre outros. Acompanhe regularmente o desempenho real em relação ao orçamento e faça ajustes conforme necessário.
    3. Faça projeções financeiras: Realize projeções financeiras para avaliar a saúde financeira futura do seu negócio. Analise receitas e despesas esperadas, tendências do mercado, sazonalidade e outros fatores relevantes. Isso ajudará você a tomar decisões estratégicas, identificar possíveis desafios e oportunidades de crescimento.
    4. Gerencie o fluxo de caixa: Monitore e controle o fluxo de caixa do seu negócio. Isso envolve acompanhar os valores que entram e saem da sua empresa em determinado período. Mantenha um equilíbrio adequado entre receitas e despesas para garantir a liquidez e evitar problemas de caixa. Utilize ferramentas como projeções de fluxo de caixa, prazos de pagamento e cobranças eficientes para manter um fluxo de caixa saudável.
    5. Realize uma análise financeira: Analise regularmente os indicadores financeiros do seu negócio para avaliar seu desempenho e identificar áreas que precisam de melhorias. Esses indicadores podem incluir margem de lucro, retorno sobre investimento, índices de liquidez, entre outros. Isso permitirá que você tome decisões informadas com base na saúde financeira atual do seu negócio.
    6. Gerencie as obrigações fiscais: Cumpra todas as obrigações fiscais e regulatórias do seu negócio. Esteja ciente das datas de vencimento dos impostos, mantenha registros adequados, preencha e envie as declarações corretamente. Considere a contratação de um profissional contábil para garantir que você esteja em conformidade com todas as obrigações fiscais e se beneficiar de incentivos e deduções fiscais aplicáveis.
    7. Analise e reduza custos: Avalie regularmente seus custos e identifique oportunidades de redução de despesas. Procure maneiras de otimizar processos, renegociar contratos com fornecedores, buscar alternativas mais econômicas e eliminar gastos desnecessários. Isso ajudará a melhorar a rentabilidade do seu negócio.
    8. Esteja preparado para imprevistos: Mantenha uma reserva financeira para lidar com imprevistos e situações de emergência. Ter uma reserva adequada pode fornecer uma rede de segurança financeira para enfrentar períodos de baixa receita ou despesas inesperadas.

    Lembre-se de que a gestão financeira é um processo contínuo. Mantenha-se atualizado sobre as tendências financeiras e as mudanças regulatórias que possam impactar o seu negócio.

    Busque apoio de profissionais contábeis e consultores financeiros para obter orientações especializadas, caso necessário.

    saiba mais: Bpo Financeiro (exattacontabilidade.com.br)