As Olimpíadas 2016 já começaram! No encerramento dos jogos olímpicos em Londres, a bola foi passada para o Rio de Janeiro. A partir de agora, o relógio joga contra a gente e, a cada dia, é preciso ter um trabalho focado no megaevento.
Não falo apenas da preparação dos atletas. As Olimpíadas e as Paraolimpíadas mobilizam as cidades onde os jogos se realizam, seja pela diversidade de modalidades de esporte, seja pelo número de delegações de países presentes. O evento exige preparações em espaços esportivos especializados, de mobilidade urbana, investimentos de infraestrutura urbana e de comunicação, de acomodação de volume significativo de pessoas, entre outros.
Os investimentos que precisam ser feitos, permanente ou provisoriamente, geram oportunidades nas cidades onde os jogos se realizam, além dos impactos de presença e circulação de pessoas durante o período das competições.
Estamos falando de oportunidades de negócios que, se identificados, podem ser aproveitados localmente de forma a caracterizar um marco. Barcelona talvez tenha sido o maior ícone deste processo de transformação.
Estas oportunidades não se restringem ao território do Rio de Janeiro. O País precisa se perceber quais demandas das Olimpíadas podem se tornar em negócio lucrativo para as empresas brasileiras. É preciso transformar as Olimpíadas de 2016 em Olimpíadas do Brasil.
Para isto, desde já setores públicos e privados devem buscar convergências e complementaridades no sentido de conquistar um ganho maior para o País. Se fizermos isso, um dos legados do evento será mostrar para o mundo que o Brasil é um país diferente e grandioso, não apenas do ponto de vista esportivo, mas do ponto de vista das oportunidades. Que venha as Olimpíadas 2016, e que quem ganhe a medalha de ouro seja o povo brasileiro.
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Fotos: http://www.rio2016.org
Edição: Fernanda Peregrino, da F&C Comunicação e Projetos