É muito interessante a dinâmica empresarial e sua alta relação com os planos econômicos vigentes, tanto macro, quanto microeconômicos.
Por sinal, vale a pena repassar o conceito exemplificado pelo celebre economista brasileiro Mario Henrique Simonsen. Em um de seus livro de economia, ele relacionada o seguinte exemplo: quando se observa uma floresta, nos atemos a aspectos macroeconômicos; e quando estamos interessados em aspectos microeconômicos, devemos nos ater a uma arvore.
Quem viaja de avião sabe que ao sobrevoar, por exemplo, a cidade de São Paulo, e se perguntar como uma empresa sobrevive em tão grande mercado, intuitivamente está preocupado com questões microeconômicas; e ao olhar para toda a cidade e se perguntar como seria toda a riqueza gerada, volume agregado de compras, quantidade de mão de obra utilizada, dente outros, está preocupado com aspectos macroeconômicos.
Objetivo 3
Neste terceiro post da série “Objetivos básicos do pequeno negócio”, nos deparamos com o objetivo “estar em permanente crescimento”.
Em momentos de crise econômica, as empresas relevam este objetivo básico, mas deixam-no em segundo plano. Entretanto, o crescimento permanente deve ser, nos dias atuais, colocado em primeiro lugar.
A estabilidade econômica é o pano de fundo que proporciona expectativas positivas de novos investimentos. A partir dela, as empresas se sentem mais estimuladas a fazer novos investimentos, uma vez que procuram a expansão econômica com o menor risco – apesar da constante dose de incerteza, que pode ser melhor mensurada em termos de riscos calculados.
Com o relativo controle inflacionário, busca-se o incremento das vendas, tanto em termos financeiros, quanto em termos de volume transacionados.
A pressão do mercado consumidor tem forçado as empresas a buscar processo contínuo de crescimento, o qual, caso não alcançado, pode levar o negocio à estagnação e, até mesmo, ao declínio.
Nossa referência é utilizada na inversão de seus exemplos e tal fato é reflexo direto do atual estágio de nossa economia. Um caso típico é o segmento de móveis e eletrodomésticos e até mesmo super/hipermercados, que pressionados por grandes cadeias têm de buscar o permanente crescimento!
Outro exemplo é a preocupação com a entrada de concorrentes internacionais de médio e grandes portes, que em 2012 iniciaram suas operações em terras tupiniquins.
O retorno de investimentos na Era do Plano Real foi desencadeado porque a atividade produtiva voltou a ser a principal forma de ganho nos pequenos negócios. Isso também provoca crescimento significativo em todos os segmentos empresariais. Com isso, devem ser políticas e decisões constantes: crescer e ganhar parcelas de mercado; passar a frente de concorrentes; investir em novos projetos; construir novas unidades fabris; e abrir novos postos de trabalho.
Avancemos!