Sabe-se que apesar de anos de pesquisa e evolução ainda há diversas doenças para as quais não se encontrou nenhuma cura, muitas vezes nem mesmo se chegou à conclusões definitivas sobre suas causas.
Entretanto, mesmo sem cura, atualmente há muitos recursos disponíveis para amenizar os sintomas e aumentar a qualidade de vida do indivíduo, permitindo que participe mais ativamente da vida em sociedade mesmo não voltando a exercer sua profissão original de instalador de fios e cabos elétricos, por exemplo.
A doença de Parkinson é um exemplo em que não se descobriu nenhuma cura mas há diferentes linhas de tratamentos possíveis para garantir a minimização dos impactos da doença na vida da pessoa e familiares.
A DBS é uma dessas alternativas e para entender melhor o que é e quais seus benefícios para o paciente, siga a leitura deste artigo.
Afinal, o que é DBS?
Deep Brain Stimulation (DBS), do inglês ou na tradução Estimulação Cerebral Profunda é um tratamento cirúrgico utilizado para controle dos principais de sintomas das doenças de Parkinson, Tremor Essencial e Distonia Primária, dentre outras atuando através do controle de impulsos nervosos no cérebro.
Essas doenças têm como principal característica dificuldades motoras que envolvem tremores, perda da força e da capacidade de executar certos movimentos. Por isso muitas vezes atividades que antes eram simples, como colocar detergente concentrado em uma esponja, com a progressão da doença passam a ser cada vez mais difíceis.
Na prática o que acontece é que durante esta cirurgia é implantado um eletrodo diretamente no cérebro, este eletrodo irá realizar o disparo de uma corrente elétrica ajustável com o objetivo de atingir certas partes do órgão relacionadas ao movimento.
Os eletrodos são muito pequenos e posicionados diretamente nas áreas necessárias de acordo com a condição do paciente, além disso, são conectadas à baterias inseridas abaixo da pele na região torácica. Seu funcionamento é muito semelhante ao de um marca-passo.
Para quem se destina
Cada ser humano é único, por isso, para descobrir quem se enquadra no perfil para passar por esse procedimento é necessário consultar um médico especialista, porém em linhas gerais ele é para:
- Portadores de Parkinson há mais de 05 anos
- Pacientes com distonia generalizada
- Pacientes com tremor essencial grave.
Como já dissemos, a cirurgia não é uma cura para a doença e sim um procedimento que pode proporcionar uma melhora de cerca de 60-80% no quadro clínico do paciente. Isso permite maior independência para a rotina do dia a dia, impactando positivamente em diversos setores de sua vida.
Muitas atividades ainda permanecerão fora do alcance do paciente, mesmo após a cirurgia, porém ele terá mais autonomia para resolver burocracias como a pesquisa por preços de impermeabilização de lajes ou manter contato com amigos e familiares, dentre outras.
É muito importante ter a consciência de que a medicina evoluiu muito nos últimos anos e segue este movimento ascendente, por mais que não se tenha resolvido totalmente importantes problemas como a cura do câncer e outras doenças, os avanços permitem uma maior taxa de sobrevivência e com mais qualidade de vida.
Este artigo foi desenvolvido pela equipe do Soluções Industriais.