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O impacto da pandemia na carga mental das mulheres

O impacto da pandemia na carga mental das mulheres

Super atarefadas e com a cabeça a mil, todos nós conhecemos uma mulher que se desdobra como pode para trabalhar, cuidar dos filhos, cuidar da casa e, ainda por cima, praticar o auto cuidado. Mas, mesmo tendo um parceiro para dividir as tarefas, esta realidade de superatarefamento ainda afeta o sexo feminino de forma mais impactante, tornando-as mais cansadas e estressadas. Mas porquê?

Ainda que as coisas estejam menos desiguais entre o sexo feminino e o sexo masculino, ainda existe uma diferença entre executar as tarefas de casa e planejá-las, normalmente cabendo a mulher este segundo papel.

Em geral, são elas que programam, preveem, fazem planos e adiantam problemas para que as atividades de manutenção da casa, por exemplo, estejam sempre alinhadas. E este trabalho de antecipação é extremamente fatigante em níveis emocionais, sem contar, é claro, os níveis físicos.

Afinal, quem geralmente se lembra de descongelar a carne para o almoço do dia seguinte durante um filme? Quem geralmente planeja cardápios mais saudáveis durante a semana? Quem geralmente se lembra de tirar a roupa do varal quando vai chover? O nome disso é nada mais nada menos que carga mental.

Este tema veio à tona em 2017, muito antes da pandemia por covid 19, quando a famosa cartunista Francesa Emma desenhou o problema para melhor entendimento do público.

Essa energia cognitiva e emocional, é claro, traz consequências para as mulheres que vivem esta realidade. E, não à toa, elas reclamam de sempre estarem cansadas e irritadas.

Brincando de “O mestre mandou!”

Você já brincou de “O mestre mandou” na sua infância? Com certeza deve se lembrar de como era divertido ter outras pessoas fazendo aquilo que você mandava. Mas, para as mulheres que jogam esse jogo todos os dias, esta realidade não é nada divertida.

Além de todas as decisões dependerem delas (desde o jantar até a escolha dos produtos de limpeza a serem comprados), é natural que elas tenham que pedir ajuda dos membros da família para realizar as tarefas de casa.

E muitas vezes os homens se colocam no papel de meros operários, quando o certo seria que eles dividissem mais do que as tarefas do lar, mas também o trabalho de planejamento e execução de tarefas de forma igualitária, sem esperar o pedido de ajuda.

Todavia, sabemos que esta realidade tem suas raízes nos nossos antepassados que criaram as mulheres para serem as rainhas do lar. Vamos pensar acerca do tempo de licença maternidade, por exemplo, tão discrepante entre homens e mulheres;

Enquanto as mulheres ficam de quatro a seis meses em casa, os homens podem tirar no máximo seis dias de licença. Este cenário sinaliza como a sociedade, bem como o mercado de trabalho, enxerga o papel da mulher na sociedade.

As consequências da carga mental

Logicamente, toda esta demanda mental e cognitiva tem o seu custo. A pressão vivida dia após dia acaba, hora ou outra, prejudicando a saúde mental das mulheres. Muito além de sintomas como irritabilidade e cansaço, o sono de má qualidade, a dificuldade de concentração, as dores no corpo e a dificuldade de descansar também são comuns.

E não por acaso, existe uma predominância do sexo feminino no desenvolvimento de doenças mentais e desequilibrios emocionais, tal como a depressão e a ansiedade, que são duas vezes mais comuns entre as mulheres.

E, segundo um artigo publicado por psicólogos da Universidade Babes Bolyai, da Romênia, esta sobrecarga, traduzida como estresse e fadiga, pode ter grande associação com o câncer de mama. Apesar de, muitas vezes, os profissionais de saúde não relacionarem estes sintomas com a responsabilidade excessiva que elas carregam.

Como reduzir as consequências da carga sobre as mulheres?

  1. Converse: discuta as decisões que precisam ser tomadas. O ideal é que as tarefas sejam divididas por habilidades e competências;
  2. Tome consciência: pode ser extremamente cansativo fazer papel de mãe, esposa, filha, amiga, etc. Ninguém precisa trabalhar 24 horas por dia!
  3. Preste atenção: se atente, por exemplo, se a pessoa está com dificuldades de colocar em foco coisas que antes costumavam ser tranquilas.
  4. Movimente-se: a atividade física ajuda a relaxar os músculos e oxigenar o cérebro, descansando a mente.

Gostou deste artigo e gostaria de saber mais sobre como é possível desenvolver o seu empoderamento feminino? Conheça o curso de coaching do IBND (Instituto Brasileiro de Neurodesenvolvimento)!

Rodrigo Huback de Azevedo

Rodrigo Huback de Azevedo

Entrou no jogo
Mais de 10 anos dedicados ao desenvolvimento humano; Mais de 15 anos empreendendo em alta performance; Pedagogo; Master Trainer em PNL; Master Trainer em Coach; Membro Trainer de Excelência na NLPEA; Membro Trainer da ANLP; Trainer Comportamental; Hipnoterapeuta.

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