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O Futuro do Mobiliário e da Organização Espacial nas Residências

Um conceito que ordena o futuro de consumo da sociedade contemporânea é a funcionalidade. Aplicada ao mobiliário de dimensões compactas, ela regerá a concepção de produtos para atender o estilo de vida das pessoas nas diversas camadas sociais e faixas de idade do país.

Um dos fortes propulsores dessa tendência vem se evidenciando há anos: o processo de urbanização no Brasil. No último censo, em 2010, o IBGE apontou que 15% da população do país viviam em áreas urbanas – o menor patamar histórico. Em 1940, esse índice era de 69%.

À medida que cresce a busca por residências nas cidades, especialmente em regiões mais adensadas, a oferta por terrenos vai se tornando mais escassa. Fato que promove carestia e leva muitas pessoas a optarem por casas e apartamentos mais compactos.

Enquanto para uns é necessidade alinhamento do orçamento familiar, para outros pode ser uma escolha pelo estilo de vida minimalista e prático. Casos, nos quais, a decoração terá como objetivo principal o maior aproveitamento possível do espaço.

Quando o residente opta por um investimento maior no contexto da ambientação, os móveis e até mesmo os cômodos passam a ser desejados em formatos que possam ser transformados. A possibilidade de modificar o ambiente, propiciando-lhe funcionalidades múltiplas a partir de um simples comando de botão, que moverá objetos em trilhos e roldanas, ou do reposicionamento manual através de rodas, já é uma realidade em muitas cidades ao redor do mundo. Tudo indica que está chegando com força no Brasil.

No mundo inteiro já se encontram projetistas que fazem paredes andarem, mesas abrirem e camas surgirem. Às vezes, cômodos inteiros são revelados atrás de portas, como pode ser visto no vídeo, original em inglês, clicando aqui.

Na mesma direção desta tendência, a arquiteta gaúcha Betina Gomes conquistou o prêmio A’Design Award & Competition na categoria Design, Arquitetura, Estrutura e Construção com sua multifuncional Casa do Futuro, na Milan Design Week, realizada em abril de 2013.

A casa do futuro da arquiteta tem 32 metros quadrados e foi concebida nos conceitos de sustentabilidade. O design permite mudar o layout conforme a situação graças à tecnologia empregada no projeto, com dormitório, cozinha, sala de jantar, closet, banheiro, living, home office, home theater, espaço externo para lazer e pista de dança interna.

Mercado imobiliário reflete a tendência

Reforçado pelo último Censo do IBGE, o qual aponta que o percentual de casas no Brasil com apenas um morador aumentou de 8,6% em 2000 para 12,2% em 2010 e pela crescente demanda por apartamentos compactos em regiões mais adensadas, o mercado imobiliário já reflete esse novo conceito de moradia.

Em São Paulo, por exemplo, segundo dados do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), a venda de apartamentos compactos aumentou 41% nos últimos anos. Veja o gráfico “A hora e a vez do 1 dormitório”.

De acordo com o levantamento da BBC Brasil, realizado pela Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), só no ano de 2012 foram lançadas 2.818 unidades residenciais com menos de 35m² na cidade de São Paulo.

Em Belo Horizonte também o que está ocorrendo também não é diferente, conforme declararam empresários do setor de construção ao Jornal Estado de Minas. Veja no link: Cresce investimento do mercado imobiliário em prédios e apartamentos compactos.

O cenário fortalece toda a cadeia produtiva, levando oportunidades para arquitetos, decoradores e desenvolvedores de mobiliário. Para as empresas desses segmentos que estão buscando oportunidades, vale ressaltar que o perfil de compradores dos imóveis compactos em áreas urbanas mais adensadas é o de pessoas que estão situadas nas classes sociais de maior poder econômico.

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