A escolha do nome fantasia é um dos primeiros passos na abertura de uma empresa. É um marco, é a identidade, como se apresenta ao mundo. Conhecido também como Nome de Fachada, Marca Empresarial ou Apelido Comercial, é o título popular de uma empresa pública ou privada, que pode estar vinculado ou não à sua razão social. Como será usado na divulgação e no marketing do negócio, é importante ser atrativo, fácil de pronunciar e memorizar, para fixar na mente do público. No processo de escolha, são consideradas estratégias para impulsionar as vendas e garantir o melhor uso da marca, com o intuito de proporcionar sua difusão. O nome fantasia e a marca não têm obrigação de serem idênticos. A Apple é um nome fantasia, que tem produtos como iPad, iPhone e MacBook registrados como marcas.
Como é feito o registro formal?
O registro do nome fantasia acontece exclusivamente no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), órgão de patentes e marcas. Esta é a única maneira de ter os direitos de uso de algum produto, invenção ou marca. Vale destacar que quem registra primeiro obtém a titularidade; por isso, é tão importante consultar a viabilidade de registro do nome pretendido e fazer o procedimento o mais breve possível ao planejar o escopo empresarial.
Registrar não é um passo obrigatório. Contudo, quando realizado, a empresa se torna possuidora exclusiva daquele nome, que não poderá mais ser utilizado por nenhum outro negócio. Isso evita transtornos futuros e a possibilidade de rebranding e gastos adicionais. A partir daí, o famoso símbolo “®” é incorporado ao nome registrado, e a marca é finalmente parte do patrimônio do empreendimento, adquirindo, muitas vezes, mais valor do que os próprios bens patrimoniais.
Por que o nome fantasia é tão importante?
A furadeira e o martelo estão para a construção de um empreendimento como o apelido comercial está para a estruturação de um negócio. A analogia se baseia na versatilidade das ferramentas, em abrir caminhos para oportunidades. O nome fantasia pode ser escolhido de modo mais criativo e livre do que a razão social, para exalar a originalidade necessária e cativar o público. Essa decisão é muito relevante para o sucesso da marca, pois um nome que é lembrado constantemente tem maiores chances de atrair e fidelizar consumidores.
Por outro lado, um nome mal escolhido, sem sonoridade ou com termos difíceis, pode ser esquecido e levar a empresa ao fracasso. Se o consumidor não associa sua marca ao bem oferecido e não enxerga um diferencial, as vendas e todo o funcionamento do negócio são impactados negativamente. A escolha deve ser muito bem pensada, o nome fantasia carrega a alma do negócio, sua representatividade, e precisa expressar sua personalidade, para que se destaque, se torne referência no mercado e crie uma conexão emocional.
Não confunda nome fantasia com razão social
Misturar os conceitos é bastante comum. São nomenclaturas que se complementam, tendo diferenças que precisam ser claras, para que o empreendedor saiba escolher bem no momento de nomear. Para diferenciar, é só entender que a razão social é o nome oficial da empresa, envolvendo toda a burocracia para que a pessoa jurídica exerça suas funções, e não somente o termo que o consumidor tem familiaridade e associa à empresa e a seus produtos ou serviços.
Em síntese, é a nomenclatura utilizada em contratos e outros documentos oficiais e também para abrir contas bancárias e demais procedimentos formais. Os dois nomes não precisam ser exatamente iguais, mas é recomendado que tenham alguma relação, para que não haja confusão diante dos termos destoantes e para manter a unidade entre marca e negócio.