O mercado especializado nas áreas de pet shops, lojas agrícolas e aviculturas deverá movimentar cerca de R$ 14,39 bilhões este ano, sendo uma elevação de 7,5%. Ao DCI, o sócio sênior da GS&MD – Gouvêa de Souza, Luiz Goes, afirma que o mercado Pet deverá atingir o crescimento de 7,5% em 2013, sendo que para o ano que vem a previsão da consultoria é de um crescimento de 7,0% nominal, ou seja, além da inflação.
“As áreas mais beneficiadas com este crescimento deverão ser as mesmas que têm puxado este mercado nos últimos cinco anos, ou seja: rações e snacks (ossinhos, bifinhos, etc), medicamentos veterinários e serviços (banho, tosa, hospedagem etc)”, afirmou Goes.
Os números foram apurados pelo Estudo Pet Brasil, da GS&MD, que dentro de uma expectativa conservadora prevê que o segmento fatura em 2014 cerca de R$ 15,3 bilhões, e em 2015, R$ 16,2 bilhões – sem considerar a venda de filhotes.
A pesquisa ouviu mais de 2700 pessoas em diversas cidades brasileiras, dentre elas 60% mulheres e 40% homens, dos quais 87% possuem cães, 22% gatos, 4% pássaros, 2% peixes, 1% outros e 8% dos entrevistados possuem cães e gatos. Pelo menos 65% moram com apenas um pet na residência, sendo 80% deles em apartamentos.
O estudo apontou, ainda, a participação de áreas no movimento do mercado: 49,3% de pet food, 14,5% de serviços veterinários, 13,1% de medicamentos veterinários, 9,1% de serviços de higiene e embelezamento, 5,2% de produtos de higiene e embelezamento, 4% snacks, 3,9% acessórios e 0,9% outros serviços.
Em 2012, a venda de produtos e serviços para cães e gatos somou R$ 14,44 bilhões, sendo R$ 13,40 bilhões somente referentes aos serviços. A receita total do varejo Pet correspondeu a 0,3% do PIB – contando a venda de filhotes.
Fonte: DCI
