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Marketing de massa ainda depende da TV, mas até quando?

Marketing de massa ainda depende da TV, mas até quando?

Muitas pessoas costumam dizer que tudo hoje depende da internet e que esse deve ser o único local de atuação do marketing, mas esquecem que os públicos de cada negócio atuam de formas isoladas e que ainda existe muitos consumidores fora da grande rede.

Recentemente, inclusive, esse debate ganhou muito destaque na mídia esportiva por causa do questionamento dos direitos autorais das transmissões, regra estabelecida pela Lei Pelé, assinada em 1998.

Uma nova medida provisória (MP 984), assinada em 18 de junho, estabeleceu novos critérios e alterou o entendimento em vigor até então. Antes, cada emissora só poderia transmitir jogos em que tinha autorização dos dois clubes. Já a nova MP mexe isso e determina que o mandante da partida é o detentor dos direitos de transmissão.

A MP passa a vigorar na data de assinatura e vale por 90 dias, tempo que o Congresso tem para debater e estabelecer uma nova lei. Se isso não acontecer, as regras perdem a validade e retorna o entendimento da Lei Pelé.

Não vou tratar aqui do mérito de cada norma, mas sim da dependência que grandes marcas têm com o meio televisivo.

Assim que a MP passou a vigorar, o Flamengo estudou mecanismos para transmitir suas partidas em plataformas online: MyCujoo, Facebook, YouTube. Mesmo com o impacto de colocar mais de 3 milhões de usuários simultâneos, esse número não causa nenhum impacto no mercado publicitário.

A partida final entre Flamengo e Fluminense foi transmitida pelo SBT e teve média de 27 pontos e pico de 35. Cada ponto representa 121,1 mil telespectadores sintonizados apenas no Rio de Janeiro.

27 pontos x 121 mil = Ou seja, apenas no estado do Rio de Janeiro a emissora alcançou 3,2 milhões de pessoas, na média.

O que isso representa?

Se você pensar que o SBT briga com a Record pelo 2º lugar na audiência nacional e sabe que a Globo, líder, tem praticamente o dobro deste alcance, logo entenderá o motivo por patrocínios astronômicos nas camisas de futebol.

Pense da seguinte forma: TV faz volume, gera engajamento de marca, enquanto que a internet segmenta e converte. Logo, as duas se complementam em diversos momentos nas estratégias de marketing. Elas não competem entre si!

Modelo passivo

Quando você pensa na internet, o usuário está no controle total sob aquilo que está assistindo e pode, em qualquer momento, bloquear anúncios ou assinar planos livres de publicidades, além deles serem impactados por campanhas de menor expressão, mas muito segmentadas.

Já em frente a TV, em programas como os reality shows A Fazenda 12, Big Brother Brasil, De Férias Com O Ex Brasil, o telespectador tem a sua atenção presa e até controlada (no caso de transmissões ao vivo) e pode ser impactado por ações que ele nem percebe que são propagandas.

Além delas, os intervalos comerciais geram alcance muito grande, capaz de derrubar sites ou lotar centrais telefônicas.

Alguns testes recentes tentam migrar o telespectador para o digital por meio de QR Code e aplicativos integrados nos televisores inteligentes, mas parecem ainda longe da realidade da massa.

A lição que fica

Não tenha mídia de estimação. Se você é um analista ou estrategista em marketing, compreenda que o público-alvo da sua ação pode estar em diversas plataformas, e tudo isso ao mesmo tempo.

Veja as reações no Twitter após e durante as partidas de futebol, as menções e interações em sites de entretenimento em busca de notícias sobre A Fazenda 2020 e ainda os debates calorosos sobre diversos temas que acontecem nos grupos do Facebook.

Ah, não se esqueça do TikTok, é um canal para ficar de olho e fazer testes com base nos seus interesses. E, se o plano de ação permitir, sempre faça algum teste de impacto com a TV, você vai se surpreender com o desempenho.

Mayk Souza

Mayk Souza

Boas respostas
Sou jornalista formado pela universidade Anhembi Morumbi, atuo há mais de 8 anos no mercado de marketing de conteúdo e alguns artigos meus podem ser lidos aqui: https://seocorporate.com.br/seo/o-que-e-seo/ , https://audiobr.com.br/cursos/melhores-faculdades-arquitetura-brasil/

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