A estratégia de guerrilha é estafante e incerta, e esta é premissa básica da publicidade nas redes sociais. Segundo Mark Zuckerberg, a guerrilha é o trabalho de boca a boca para fazer com que o cliente compartilhe o seu assunto. É o famoso “fale de mim”. O segredo é gerar assunto em qualquer oportunidade que aparecer. Mas cuidado para não dar passos maiores que as pernas!
Hoje, há 45 milhões de brasileiros que compartilham, curtem e comentam no Facebook. São consumidores e potenciais clientes do seu negócio, ou seja, oportunidade para a empresa divulgar e fortalecer a marca e seus produtos e serviços.
Como fazer marketing nas redes sociais
Com uma estratégia bem elaborada e executada, é possível fazer negócio por meio das redes sociais. Confira alguma dicas de como entrar com o pé direito nestas mídias:
1) A empresa precisa ter uma estratégia de página e de conteúdos para, como consequência, adquirir fãs.
2) Para chegar ao consumidor nas redes sociais, a dica é a comunicação com os fãs, e o conteúdo deve atender aos interesse do seu público.
Mas qual o interesse do público? Esta é a diferença principal das redes sociais em relação aos meios de comunicação tradicionais, como a televisão. Na TV, é possível massificar uma campanha comprando um intervalo de uma novela. Já na internet, o receptor da mensagem tem interesses diversos, e neste caso é preciso ter bons contadores de história.
A publicidade nas redes precisa gerar interesse a ponto de obter engajamento. Isso porque todo “guerrilheiro” tem uma causa! Significa dizer que, além da luta de campo, a estratégia é convencer o maior número de pessoas a lutar junto com seu negócio ou, ao menos, ser simpatizante à causa.
Recursos
Desde uma simples enquete até um jogo online, os aplicativos são armas fundamentais para a atuação da empresa numa rede social. Os “apps” permitem a interação entre empresa e o seu público. Para o internauta, a graça é compartilhar com os amigos “aquela novidade”.
Este compartilhamento é uma arma à favor da empresa. Segundo Hohagen, chefe regional do Facebook, “não há nada mais poderoso do que criar a marca a partir da referência dos seus amigos.”
Mas atenção, é preciso ser cuidadoso ao avaliar e usar os perfis que estão nas redes como parâmetro único, verdadeiro e como retrato fiel da sociedade que vivemos. As pessoas na rede preferem criar “avatares sociais” para mostrar umas as outras. Então, não há como levar tão a sério o que se vê e se lê no Facebook com relação ao perfil das pessoas. Faz-se necessário um estudo real e profundo – “face a face” – de comportamento e de preferência com o seu público-alvo, para entender as delicadezas, as entrelinhas da sociedade e do público que se quer atingir.
Medição de resultados
A publicidade na internet é mensurável, ou seja, permite saber exatamente quantas pessoas clicaram no conteúdo. Isso também muda toda a relação e o modo de criar publicidade na internet.
A publicidade tradicional interrompe uma transmissão de conteúdo, escrito ou audiovisual. Precisa de criação: tem que ser atrativa visualmente e criativa. Mas na internet não há essa obrigatoriedade, já que o consumidor é ativo e ele escolhe inclusive a publicidade.
A ideia de criação no modelo da internet é substituída pelo conceito de relevância e eficiência. O desafio agora é fazer o público contar a sua história. Este é o objetivo!
A mídia é cada vez mais social. Monte a sua estratégia e escolha bem as suas armas. Sucesso!