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Lições de empreendedorismo que aprendi NASA

Lições de empreendedorismo que aprendi NASA

Esse artigo faz parte de uma série de análises sobre painéis temáticos na Campus Party 2015

O comediante Murilo Gun foi um dos 80 empreendedores do mundo selecionados para morar por 10 semanas no NASA Research Park, no Vale do Silício, estudando tecnologias exponenciais na Singularity University. Nesta palestra, ele conta as lições de empreendedorismo que aprendeu nesta experiência

Participante(s):

Murilo Gun, comediante e empreendedor. Viaja o Brasil fazendo palestras e workshops para os mais diversos públicos sempre passando o conteúdo com humor.

10 lições sobre empreendedorismo

A primeira dica do Murilo foi para que as pessoas lessem o livro, chamada de abundância (apesar do nome do livro e do Murilo ser um comediante, a dica é super válida).

#1 Sonhe grande 

Ele começa fazendo o disclaimer que sabe que a frase parece auto-ajuda, bullshit, mas no fundo é verdade. Dá o mesmo trabalho sonhar grande ou pequeno, mas a diferença do impacto de ambas é gigante.

#2 impacto positivo

Para explicar o que é Impacto positivo o Murilo fala que ele é qualquer coisa que não faça super mal ao planeta.

Impacto positivo também não é balela. Ele explica que 1milhão de pessoa passando fome é uma oportunidade de 1MM de dólares, se você conseguir cobrar 1 dólar de cada pessoa.

Murilo comenta que nós humanos somos ruins em prever tecnologia . A gente costuma prever com base no passado. Pensamos de forma Linear, no entanto, a tecnologia cresce de forma exponencial, ou seja, quando você acha que algo vai demorar 20 anos, provavelmente vai ocorrer em 1/3 do tempo.

#3 Pensamento Global

Murilo diz que conheceu um rapaz de Israel lá na Singularity e achou incrível o pensamento global deles. E descobriu que o motivo pela forma global de pensar é que Israel é um país super pequeno cercado de países com os quais não tem boas relações. Ou seja, ou vende para o mundo todo, ou o país não escala. O Brasil tem o problema oposto. É tão grande que quase nunca se pensa globalmente.

#04 Antecipe Tendências

Hoje só se fala em biotecnologia no Vale do Silício. Depois do projeto Genoma, conseguiram hackear a vida, ou seja, agora tem código fonte para a vida humana. Agora já se pode criar a vida. Comentou que assim como os conhecidos fabLabs, laboratórios com máquinas para construir coisas, Já existem hacker spaces também de bio tech.

Para ele, quem segue tendências está atrasado – seguir quer dizer já estar atrasado. O bom é criá-las ou antecipá-las. Exemplo dado foi o do Peixe urbano que começou a compra coletiva aqui no Brasil e milhares de empresas seguiram. Murilo admite que até dá para fazer uma grana seguido, mas o melhor mesmo é descobrir qual a próxima onda que vem.

As vezes só de antecipar um possível problema, você acaba criando ele. Ele dá o exemplo do Listerine. Antes todos tinham mau-hálito e ninguém notava. Quando o Listerine lançou e falou que era paga combater o mau hálito que o pessoal começou a se incomodar. Criou uma tendência.

#05  Criar tendências

Melhor do que antecipar tendência, que já é melhor do que segui-las, é criá-las.

“A melhor forma de prever o futuro é criá-lo” Peter’s Law

#06 tempo é dinheiro

Lá fora, se você chega na reunião na hora dela você já está atrasado. Aqui nós temos o hábito de chegar 10-15min atrasado.  Falta de respeito com o tempo dos outros.

Murilo fazia parte de um time de empreendedores lá na Singularity e sempre apresentavam ele como o humorista do time. Ele achava que isso iria chocar e seria uma boa forma de se começar uma conversa. Aqui no Brasil alguém chegaria para ele e perguntaria e aí, como vai, o que você faz mesmo e etc? Lá o pessoal não tem tempo a perder e já chega com a pergunta do tipo “Qual a sua contribuição para o projeto?” O que pode parecer rude na verdade é o senso comum por lá, porque todo mundo é assim. Lembra que tinham aqueles sites em flash que você podia clicar em skip intro? É tipo isso, cota o Murilo.

#07 Fracasso é sucesso

Lá no vale se você quebrou 5 startups, desde que sejam por motivos diferentes e sem desonestidade você tem um grande currículo. Aqui no Brasil você é a vergonha da família. Ou seja, ou você tem o toque de midas ou você é um fracassado. O fracasso estatisticamente falando é mais provável que o sucesso. A gente tem que estudar mais os fracassos e aprender com ele.

#08 Comedy Thinking

Como usar cada vez mais o pensamento abstrato em conjunto com o concreto? Como pegar os princípios da comédia e usá-los para a inovação.

Um exemplo é, na busca da solução de um problema pensar na pior solução possível. Qual a menos eficiente? Com esta pergunta vc vai por caminhos que você não iria, diferentes do óbvio. E o legal é que neste caminho que você não iria trilhar, você pode acabar achando algo.

#09 It’s all about pitching

O pitch é tudo. O elevator pitch, como é conhecido, é a forma de você contar a sua ideia ou projeto em pouca frases. Ele tem este nome em alusão à oportunidade de você subir no elevador com um investidor ou algum stake holder e conseguir neste meio tempo explicar o que você faz e porque é interessante para esta pessoa. A forma como você se apresenta e se vende é tudo. Tem muita gente que foca 95% no projeto e no final vai ver como vende. O Murilo fala que o grupo dele tinha o melhor Pitch, não tinham o melhor projeto, mas com o melhor pitch ganharam todas as competições.

#10 It’s all about People

Para ele o ponto mais forte da Singularity é sem dúvida a capacidade de juntar pessoas diferentes em torno de causas importantes. Essa junção de pontos de vistas diferentes tem um poder incrível no produto final..

#11 sempre entrega mais do que o esperado! 

Se quiser saber sobre o futuro, olhe para Hollywood.  Hollywood é igual a Nelson Rubens, ele aumenta mas não inventa. Ela bebe da fonte dos futuristas e adiciona a ficção.

 Conheça as análises dos principais painéis da Campus Party 08 (2015):

1 – Deu ruim! O que fazer quando as coisas não dão certo?

2 – Eles chegaram lá. Você também pode!

3- Como organizar e definir ritmo em sua startup/empresa “Google Style”

4- Exercitando sua imaginação e explorando seu valor econômico

5- Quem paga pelo conteúdo das redes sociais – Indiretas do bem

6- Lições de empreendedorismo que aprendi NASA

7- Novos negócios: música online

8- Do Brasil para o Mundo : o case do Blogo

9- E-commerce integrado em redes sociais

10 – Produto, sociedade e pessoas

11 – Startups e investidores: falando a mesma língua

12 – Visão de Internet para Ime Archibong (Facebook)

13 – Importância do CTO e da equipe técnica ao levantar Capital de Risco

 

 

 

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