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Layout comercial: Dicas para o cliente entrar na loja e não sair de mãos vazias

Layout comercial: Dicas para o cliente entrar na loja e não sair de mãos vazias
Especialista explica as vantagens de valorizar os detalhes externos e internos, que atraem os clientes
Foto: Divulgação
Em se tratando de loja física, a venda só ocorre após duas decisões
do cliente: entrar no estabelecimento e não sair de mãos vazias. Nesse
processo, é fundamental a tarefa do layout, que visa “pescar o cliente” através de suas percepções e sentimentos. O layout
não restringe à fachada do estabelecimento, mas se estende ao espaço
interno, conforme explica o consultor Mário Bestetti Costa, da Overbrand Design.
Como ninguém pode conduzir o consumidor à força para dentro da loja, é
preciso buscar mecanismos para que ele se sinta estimulado a entrar.
Segundo Costa, esse estímulo passa por um conjunto de atenções do
lojista, entre as quais está a vitrine. E são os detalhes que fazem a
diferença. “É preciso verificar, por exemplo, se há muito reflexo por
causa do sol, o que dificulta a visibilidade dos produtos. Nesse caso, o
lojista pode colocar um fundo branco, que funcionará como rebatedor da
luz”, afirma.
Ele informa que a parte externa da loja tem importante função na
atração do cliente. “O que está na vitrine deve ser lido do lado de
fora, isto é, as pessoas precisam entender o que está sendo ofertado”,
orienta. Excesso de produtos, nesse sentido, é, em geral, má estratégia.
“Deve-se planejar a quantidade. Excesso não vende; ao contrário,
confunde”, adverte.
Outro cuidado que o empresário precisa ter é com a visibilidade do
nome da loja. Isso não significa, no entanto, que vale tudo para ser
visto. “O lojista deve evitar os bloqueios na calçada. Na ânsia de
chamar a atenção, alguns acabam colocando um manequim ou uma placa por
onde passam as pessoas. Isso atrapalha o fluxo dos transeuntes”, diz
ele. “Além disso, o cidadão deve ser respeitado”, enfatiza.
Do lado de dentro
Se a fachada cumpriu a tarefa de conquistar o consumidor que andava
pela calçada, metade do problema foi resolvido. A outra parte é missão
do layout  interno. Nessa etapa, o nível de sutileza é ainda maior para
atingir os estímulos sensoriais (audição, tato, paladar, olfato e visão)
e os sentimentos do cliente. De acordo com a Overbrand, 85% das
decisões de compra ocorrem no interior da loja.
Entre os chamarizes, está o cheiro. Trata-se da aromaterapia,
enfatizada pelo especialista como componente importante para a
efetivação da venda.  “O cheiro é uma forma subliminar de atrair os
clientes”, afirma o consultor. Ele explica que as pessoas têm memória
olfativa e um determinado cheiro pode conduzi-las a boas lembranças,
provocando uma sensação de bem-estar. De acordo com Costa, as lojas com
aroma próprio, o chamado logolf (logotipo olfativo), tendem a aumentar
as vendas.
O olhar também é alvo do layout.
Todo o visual da loja precisa ser planejado de forma a ser recebido
bem pelos olhos dos consumidores. Segundo Costa, isso engloba das roupas
dos atendentes à disposição das mercadorias.
Essa disposição deve levar em conta não só a estética, mas também o
fluxo dos consumidores. “É preciso criar mecanismos para facilitar o
fluxo. Os produtos não podem ser organizados no espaço de modo
aleatório”, afirma. O fluxo planejado leva o cliente a circular pela
loja, podendo aumentar a quantidade de itens a serem comprados.
Outros atrativos subliminares vão além dos sentidos e chegam aos
sentimentos do consumidor. “O ambiente comercial, como um todo, deve
fazer com que o cliente se sinta confortável para realizar a ação do
consumo”, orienta. No entanto, conforme Costa, isso deve ser feito com
atenção para que a tentativa de agradar não se transforme em perda do
consumidor. “Se, por exemplo, o lojista deixa o café à disposição do
cliente e se esse café for do período da manhã ou estiver requentado, o
retorno não será positivo”, ilustra.
O layout colabora para que as pessoas se sintam acolhidas pela loja e
passem a gostar do estabelecimento. Isso tende a estimular o retorno do
cliente, de acordo com o consultor. Além de voltar, o consumidor pode
ser agente de uma publicidade espontânea: fala da loja a amigos e
familiares. Resultado: melhoria das vendas.
Fonte: Jornal Conexão

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