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Iniciativas empreendedoras: como financiar um bom negócio?

Toda decisão deveria passar pelas respostas de três perguntas básicas: Quero fazer? Como fazer? Devo fazer?
Para além do que for respondido, em iniciativas de natureza pessoal ou empresarial, é necessário compreender e atender um binômio fundamental:
Investimento: a ação do que empreender.
Financiamento: a ação da viabilização.
A ideia nasce, mas precisa de ação. A ação precisa ser financiada – e este é o grande desafio, pois o sistema que deveria atender a essas demandas está distante das realidades e necessidades dos perfis dos empreendimentos. O que é ofertado está quase sempre embalado em “produtos standard”, ou “produtos padrão”.
A importância desse binômio às vezes passa despercebida no dia a dia das pessoas. No entanto, quando ficamos diante de algum impasse determinado por um desejo, logo percebemos sua convivência com boa parte do que praticamos na vida.
Se nos sentimos motivados a buscar uma forma de entretenimento, logo somos despertados a buscar orientação sobre como “financiar” essa vontade. Pois, qualquer que seja a forma de materializar o “investimento no entretenimento”, obrigatoriamente teremos que financiá-lo. Precisaremos de recursos para nos deslocar, adquirir o ingresso e outras despesas.
E é assim que elaboramos o caminho de empreender, seja para colocar em prática uma ideia ou mais bem expandir empreendimentos existentes.
Os rumos da economia brasileira têm facilitado a vida dos empreendedores, com conquistas expressivas. Entre elas, estão: desonerações; induções por parte do poder público de reduções de taxas de juros e de tarifas bancárias; e adoção de medidas de natureza fiscal e tributária, como a redução de impostos sobre bens de consumo de intensiva demanda.
Esse quadro fortalece a atitude de realizar negócios, porquanto com a última redução da taxa SELIC (taxa básica e referencial de juros monitorada pelo Conselho de Política Monetária – Copom – e que serve de referência para todas as demais taxas de juros da economia), fixada em 7,5% a.a., as remunerações obtidas com títulos de renda fixa, poupança e fundos de investimentos serão menos atraentes do que aquelas obtidas em investimentos produtivos.
Esse raciocínio fica claro quando avaliamos a efetiva taxa de remuneração da SELIC, depois de descontado o efeito inflacionário que atua como depreciador da moeda real. Esta taxa alcança em termos reais algo em torno de 2% a.a.. Assim, um investimento produtivo que remunere ao ano de 4% a 8% representará ganhos minimamente duas a quatro vezes maior.

INVESTIMENTOS
As ocorrências econômicas que compõem a agenda brasileira de negócios criam boas alternativas para os investimentos produtivos, por exemplo: os megaeventos esportivos, os programas de investimentos em infraestrutura e logística, a cadeia do petróleo e gás, a evolução do setor de serviços para atendimento a pessoas jurídicas, além da já crescente demanda de serviços pessoais.
A Pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), divulgada pelo Sebrae, identifica crescimento de 22% nas taxas de empreendedorismo, entre 2010 e 2011, na faixa etária entre 25 e 34 anos. O segundo maior aumento na taxa de empreendedorismo foi de 17%, entre pessoas de 18 a 24 anos. Os dados permitem uma leitura de oportunidades para quem está no mercado e quer iniciar um novo negócio.
Considerando os setores de preferência: tecnologia da informação e comunicação, construção civil, serviços e comércio, a aderência com as ocorrências econômicas da agenda Brasil é muito forte. Portanto, as oportunidades existem e precisam ser trabalhadas pelos agentes que proporcionarão conhecimento aos potenciais empreendedores. É a matéria-prima fundamental.

FINANCIAMENTOS
Existem hoje opções que podem apoiar investidores iniciantes, criativos e que apresentam propostas inteligentes como as seguintes.

Crowdfunding
A ideia é que várias pessoas contribuam, com pequenas quantias, de maneira colaborativa, a viabilizar um negócio, um projeto.

Angel Investors
São fundos de capital de risco que financiam novos empreendedores a partir de ideias e iniciativas inovadoras e na maioria das vezes com viés sustentável, amparadas em bons modelos e planos de negócios.

Todavia, é necessário que o sistema de intermediação financeira – que tem o compromisso de apoiar negócios – crie produtos adequados para fomentar o empreendedorismo, incorporando um novo perfil de demandante de recurso, inclusive fortalecendo esses fundos de participação solidária.
As oportunidades estão colocadas e à disposição de empreendedor, a depender das alternativas de financiamento. Portanto, o grande desafio é encontrar alternativas de financiamento e acordos que sejam favoráveis para as duas partes, via processos de negociação diferenciados, cujos riscos sejam bem avaliados, e que, por exemplo, o financiador tenha como garantia o potencial de êxito do projeto.
As instituições financeiras privadas e públicas precisam de imediato alinhamento com os novos rumos da economia brasileira que sinalizam menores taxas requeridas de retorno dos investimentos .
O desafio é enxergar as novas demandas, como ocorre com o setor de serviços, cuja característica exige maior proporção de capital de giro e não necessariamente uma estrutura das operações mistas, que incluem investimentos em equipamentos.
Esse é o novo caminho.

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