O evento de encerramento do primeiro dia do II Fórum Banco Central de Inclusão Financeira contou com as presenças e do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do presidente do Banco Central (Bacen), Henrique Meirelles e da ministra do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS),Márcia Lopes. Além deles, participaram representantes do Banco do Nordeste, do Banco da Amazônia, das Cooperativas de Crédito e do banco comunitário Palmas, de Fortaleza.
Durante o evento foi assinado um convênio entre o MDS e o Bacen para disseminação da inclusão financeira. O ministro Meirelles destacou que o combate à inflação também é uma ferramenta de inclusão social, pois mantém o poder de compra dos consumidores. A ministra Lopes destacou os avanços sociais promovidos pelas políticas de inclusão, como o programa Bolsa Família.
O Presidente Lula exaltou a expansão do microcrédito e afirmou que o acesso a serviços financeiros pode mudar a vida das pessoas. Ele ilustrou a afirmação com a história de uma mulher que aproveitou o movimento no canal do São Francisco para vender pastéis aos militares que lá trabalhavam. Para isso, ela pegou R$50 emprestado com um sobrinho e após seis meses o negócio evoluiu e ela abriu um restaurante que atende mais de 400 pessoas.
“Pouco dinheiro na mão de muitos significa distribuição de renda, muito dinheiro na mão de poucos é concentração”, afirmou o Presidente. Ele enalteceu ainda o baixo grau de inadimplência dos tomadores de microcrédito e lembrou que ainda há muitos desafios na área, como expandir os serviços financeiros nas regiões Norte e Nordeste.
O evento, que está sendo realizado em Brasília, vai até sexta-feira e tem como objetivo construir uma agenda para a promoção da inclusão financeira no Brasil, por meio de parcerias, em busca de um sistema financeiro sustentável, eficiente e inclusivo.
Texto Pedro Valadares