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II Fórum Banco Central de Inclusão Financeira – dia 2 – Painel 2 – mesa 2

II Fórum Banco Central de Inclusão Financeira – dia 2 – Painel 2 – mesa 2


A mesa 2 tratou do tema “A Visão de Organismos Internacionais de Fomento: o contexto brasileiro em debate”. O debate contou com a participação de Matias Knoch, da Confederação das Cooperativas da Alemanha (DGRV), Maud Chalamet, da ONG Planet Finance Brasil e de Terence Gallagher do IFC. O moderador foi Guilherme Montoro do BNDES.

Maud Chalamet explciou que o Planet Finence é uma instituição que intermedeia as negociações entre as OSCIP e os órgãos de financiamento internacional. Chalamet disse que a questão da transparência é o ponto mais cobrado por esses órgãos.

A diretora executiva do Planet Finence também criticou a concentração dos financiamentos no Brasil. Segundo ela, 75% dos financiamentos no país estão concentrados nas cinco maiores fontes de fomento. Na Bolívia, por exemplo, esse percentual é de apenas 29%, ou seja, há maior variedade de fontes.

Outro ponto destacado por Chalamet é a questão do risco cambial. Por conta do Real não ser lastreado em ouro, a variação cambial pode travar possíveis financiamentos. Ela também defendeu um maior intercâmbio entre os países para que modelos bem sucedidos possam ser replicados em outras localidades.

Matias Knoch, da DGRV, explicou que a entidade desenvolve um trabalho com o Sicoob focado nas regiões Norte e Nordeste. Knoch afirmou que uma das barreiras para a expansão da inclusão financeira no Brasil é a baixa bancabilidade. Segundo o executivo, não há como dar crédito para pessoas que não tem controle da sua capacidade de pagamento. “Se não tenho clientes que tenham noções básicas de como aplicar o dinheiro, é mais difícil oferecer crédito”, explicou.

Knoch defendeu a criação de uma central de riscos para dar subsídio as fontes financiadoras e, como Chamelet, também criticou a concentração no setor bancário. Knoch afirmou também que para disseminar a inclusão financeira é necessário convencer as pessoas a ter visão comercial das microfinanças. “Não é pra fazer por caridade”, provocou.

Para fechar os debates da segunda mesa, o especialista em microfinanças do IFC, Tarence Gallagher, explicou a atuação da entidade, que promove a cooperação financeira internacional. Gallagher disse que o IFC possui credibilidade (classificação AAA) e disse que isso facilita que os projetos atendidos pelo Instituto tenham acesso ao crédito.

Gallagher falou que o mercado brasileiro de microfinanças tem muito potencial, mas que há ainda baixo interesse dos agentes locais em investir no segmento. Assim com Knoch, Gallegher defendeu uma atuação comercial no campo das microfinanças. “Ainda existe a visão de que microfinança é apoio social. Para gerar escala, precisa ter visão comercial”. O executivo destacou também a necessidade da criação de um fundo garantidor para que os agentes passem a ter mais segurança para investir nas microfinanças.

Texto Pedro Valadares

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