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II Fórum Banco Central de Inclusão Financeira – dia 2 – Painel 2 – mesa 1

II Fórum Banco Central de Inclusão Financeira – dia 2 – Painel 2 – mesa 1


Nesta quinta-feira, dia 18 de novembro, teve continuidade o II Fórum Banco Central de Inclusão Financeira. Nesse segundo dia , foram realizados cinco painéis simultâneamente. Destaque par ao Painel 2 – Inclusão Financeira de Pequenos Negócios.

O pesquisador do Centro de Estudos em Microfinanças da Fundação Getúlio Vargas, Lauro Farias, ministrou a palestra inaugural. Farias começou destacando as conquistas alcançadas no campo das microfinanças, como o programa Crediamigo do Banco do Nordeste, a aprovação do PNMPO, a carteira de microsseguros da Susep entre outros.

Em seguida, o pesquisador levantou uma série de questionamentos e ressaltou que há uma confusão entre os conceitos de bancarização e de inclusão financeira. Farias manifestou a preocupação com um possível desestímulo entre os agentes envolvidos no processo de inclusão financeira, por conta da mudança de governo.

Farias destacou ainda que há um risco regulatório. De acordo com ele, a definição de microcrédito adotada no Brasil é restrita. Ele argumenta que o Banco Central pode apresentar um receio de “carimbar” os recursos como microcrédito, porque esses recursos estão atrelados a juros mais baixos.

O pesquisador defendeu ainda a difusão dos bancos microfinanceiros, que estariam exclusivamente relacionados ao oferecimento de serviços microfinanceiros e citou casos de bancos microfinanceiros pelo mundo. De acordo com Farias, o setor ainda é pouco explorado no Brasil e precisa de casos de sucesso que despertem um efeito demonstração na iniciativa privada. Ou seja, que gerem um modelo para operar no campo de microserviços financeiros.

Por fim, Farias ressaltou que a implantação de poupanças de “alta freqüência” e de valores baixos é de extrema importância. “A poupança deve vir antes do crédito”, afirmou.

Mesa 1

A primeira mesa do Painel 2 tratou do tema “Inclusão Financeira de Empreendedores Individuais, Micro e Pequenas Empresas: a visão dos sistemas organizados” e contou com a participação de representantes da Abcred, da ABDE, da OCB e ABCM.

O presidente da Abcred, Almir da Costa, defendeu que a inclusão financeira tenha metas públicas alinhadas com as metas do milênio. Para Costa, o terceiro setor motivou o interesse dos outros agentes financeiros para a inclusão financeira.
Para Almir a maior oferta crédito das OSCIP é comprometida pelas atuais taxas bancárias. Ele conclamou uma mudança na lei do microcrédito para que as OSCIP passem a ter um tratamento diferenciado, com isenção ou minimização de algumas taxas que incidem em suas operações.

O vice coordenador do Conselho Consultivo de Crédito da OCB, Luiz Gonzaga Lage, alertou para as dificuldades das cooperativas de empresa. De acordo com Lage, a despeito da evolução das cooperativas de crédito no país nos últimos anos, as cooperativas formadas por empregados de empresa e que operavam com o crédito consignado estão sendo prejudicadas pela atual regulamentação.

Luiz Pititinga, vice presidente da ABDE, destacou casos de sucesso de instituição apoiadas por recursos da entidade como o Badesc, o Bandes, a Credibahia, o programa Crediamigo do BNB entre outros. Pititinga defendeu ainda uma harmonização nos modelos das OSCIP para que o repasse de dinheiro possa ser feito de forma mais ágil e segura.

Marcelo Rocha, presidente da ABSCM, defendeu a inclusão da educação financeira como matéria obrigatória na grade curricular. De acordo com Rocha, muitos empreendedores utilizam o crédito de maneira equivocada, o que resulta em um endividamento ainda maior. Segundo ele, o crédito não deve ser uma ferramenta para solucionar erros de gestão. “O empreendedor tem de saber usar o crédito como matéria-pirma”.

Texto Pedro Valadares

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