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Horticultura – Tomates mais resistentes

Horticultura – Tomates mais resistentes

Pesquisas recentes mostram que o melhoramento genético pode tornar Tomates mais resistentes a doenças durante o processo de produção.

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Pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Hortaliça e da Universidade de Brasília (UnB) identificaram um marcador molecular que livra os Tomates da doença “vira-cabeça”. Os sintomas observados em plantas doentes são: arroxeamento ou bronzeamento das folhas, ponteiro virado para baixo, redução geral do porte da planta e lesões necróticas nas hastes, Quando maduros, os frutos de tomate apresentam lesões anelares concêntricas. Segundo a pesquisa, a doença é causada por um complexo de vírus chamado Tospovirus, transmitidos por alguns insetos. O vira-cabeça ocorre em todas as regiões produtoras no Brasil, podendo causar a perda de toda a lavoura se atacar mudas muito novas. Porém, de acordo com a Embrapa, a resolução do problema está no melhoramento genético.

A pesquisa vasculhou um gene chamado Sw-5 no DNA do Tomate, que é um fator de resistência ao vírus do vira-cabeça. Foi descoberta um marcador molecular, característica única do DNA, que pode identificar se a planta é mais produtiva, resistente a doenças ou nutritiva, entre outras características.

Na década de 1990, o vira-cabeça era a principal limitação do cultivo do tomateiro no Brasil e o controle dessa doença era objeto de estudos da Embrapa Hortaliças, do Instituto Agronômico de Campinas-IAC, da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e da ESALQ/USP. O primeiro grande avanço científico-tecnológico foi à descoberta de que os Tospovirus formavam um complexo de espécies de vírus com características diferentes.

Outro grande avanço no melhoramento genético foi o isolamento e caracterização do gene Sw-5, identificado em espécies de tomate silvestre, que foi introduzido em variedades comerciais brasileiras. Estudos posteriores confirmaram que variedades contendo o gene Sw-5 apresentavam resistência às principais espécies de Tospovirus que infectam o tomateiro no Brasil, além de não alterar a qualidade dos frutos e a produtividade das plantas.

O gene Sw-5 já está sendo utilizado por empresas de sementes. De acordo com o pesquisador Leonardo Boiteux, que coordena o programa de melhoramento de Tomate da Embrapa Hortaliças, a principal vantagem do marcador é que ele assegura a manutenção da resistência ao vírus sempre que for identificado em uma planta, uma vez que o gene é dominante. Ele destaca ainda que esse sistema pode ser utilizado em qualquer tipo de Tomate.

 

Saiba sobre mais oportunidades como está na seção Agro do Sebrae Mercados. 

Fonte: Portal Sebrae

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