Realizar o gerenciamento de uma empresa não é tarefa fácil e tudo pode piorar em tempos de crise. Atualmente, existem muitos fatores que fazem uma empresa entrar em uma situação delicada, como é o caso dos impactos do coronavírus na economia.
Contudo, deixar toda a responsabilidade de uma crise em cima dos problemas externos é quase como dizer que a chuva foi responsável por destruir a festa de uma pessoa que sabia os riscos e mesmo assim decidiu não alugar tendas para eventos, ou seja, 100% errado!
Isso porque existem diversas situações internas que podem fazer com que você tenha que adotar a gestão de crise. Para entender melhor do que estamos falando, confira três exemplos muito comuns e que precisam ser evitados ou contornados imediatamente!
Falhas estruturais e de segurança
Uma marcenaria é composta por diversas ferramentas potencialmente perigosas, que vão ajudar o profissional a moldar a matéria-prima para criar uma mesa rústica de madeira, um armário planejado, uma estante personalizada, etc.
Sabendo disso, entramos no nosso primeiro exemplo que pode te levar a ter que lidar com uma gestão de crises: as falhas estruturais e de segurança! Ao ignorar os problemas envolvendo as instalações dos prédios ou a segurança operacional, você está cometendo um erro gravíssimo.
Começando pelas questões mais simples, a falta de limpeza do espaço pode fazer com que os funcionários desenvolvam doenças respiratórias, que podem causar afastamentos ou outros problemas. Mesmo que ele já seja péssimo, não é nada comparado com o que a falta de manutenção predial pode causar.
Manter a sede de uma empresa em um lugar “caindo aos pedaços” pode causar acidentes graves ou fatais. Além disso, a falta de manutenção de máquinas e equipamentos, o descuido com questões ergonômicas e a falta de disponibilização de equipamentos de proteção individual (EPIs) e coletiva (EPCs) também podem levar a gestão de crises internas.
Crise financeira
Dados revelam que cerca de 80% das micro e pequenas empresas fecham as portas antes de completarem um ano e, das poucas que sobram, mais da metade não conseguem ultrapassar os cinco. Várias razões causam isso, mas a principal delas é a falta de um controle financeiro, que pode levar a empresa para uma crise difícil.
Imagine que você atua com a venda, instalação e manutenção de forno elétrico de embutir. É importante que você registre absolutamente todas as entradas e saídas, o que inclui custos com fornecedores, contas essenciais, como água, energia, internet, telefone, etc, gasto com transporte, etc.
Antigamente, as pessoas tinham dificuldade de desempenhar essa atividade, mas com os avanços tecnológicos e o surgimento dos aplicativos financeiros, tudo ficou mais fácil. Por isso, não fique esperando chegar a necessidade de fazer uma gestão de crises para baixar um app e começar o controle.
Reputação da empresa prejudicada
Uma das coisas que levam a necessidade de realizar a gestão de crises é quando a reputação da empresa fica prejudicada. Muitos fatores podem acarretar nesse problema, como má capacitação dos colaboradores, falta de verdade com relação ao produtos e serviços e inexistência de cuidados com o cliente.
Além desses problemas, existem outros fatores que podem ser destacados, envolvendo problemas sociais mais graves. Por exemplo, a degradação da natureza devido ao descarte incorreto de resíduos poluentes, a irregularidade que podem ocasionar desastres ambientais, o descumprimento da lei, etc.
Quando uma empresa tem sua reputação arruinada, dificilmente ela conseguirá se recuperar dos danos causados. Para isso ser possível, a equipe de gestão de crises deverá ser extremamente qualificada, sendo capaz de contornar os pontos negativos. Um bom exemplo disso é a Coca-Cola, que mesmo após a situação do rato na garrafa se manteve forte.
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Esse artigo foi escrito por Larissa Rhouse, Criadora de Conteúdo do Soluções Industriais.
