Quando se trata de mobilidade urbana, as motocicletas ganham o destaque de um mercado já bastante consolidado. Porém, muito mais sensível, já que o segmento de motocicletas sempre desperta debates, principalmente, acerca dos poluentes que emite.
A indústria nacional está empenhada em reverter esse quadro aprimorando os produtos. De acordo com a Abraciclo – Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – há anos a indústria reduz gradualmente a liberação de gases tóxicos, o que resultou em uma rápida evolução das motocicletas.
Para acompanhar esse ritmo, a Abraciclo alerta que o setor de reparação deve estar atento, aperfeiçoando seus conhecimentos sobre os novos componentes. Especialmente porque uma nova era de avanços tecnológicos entrará no mercado em 2014, quando será iniciada a 4ª fase de implementação do Promot – Programa de Controle da Poluição do Ar por Motocicletas e Veículos Similares.
Já existem novidades exitosas no desenvolvimento de máquinas e serviços verdes para reduzir a emissão de carbono. Uma delas é citada no Portal Sebrae 2014: a empresa Bio Magnetizer, de Belém (PA), de olho na Copa do Mundo FIFA 2014, projetou um energizador molecular que reduz em até 96% a emissão de carbono. O produto, com cerca de quatro centímetros de diâmetro, pode ser acoplado à mangueira de combustível de motores de carros, tratores, motocicletas, motos aquáticas e ainda ao botijão de gás.
Não são só os avanços tecnológicos que movimentam o mercado de reparação desses meios de condução. A evolução da frota circulante é outro fator importante – fato que alcança a distribuição, a venda e os serviços atuantes no setor. Enquanto no segmento de automóveis houve um crescimento da frota da ordem de 81% na última década, no mesmo período, a de motos cresceu 246% (chegando a 18,5 milhões de unidades circulando pelo País, no final de 2012).
Nesse contexto, o mercado das marcas “premium” também está evoluindo. As motocicletas acima de 500 cm3 apresentaram bom desempenho nas vendas em 2012. Ano em que foram emplacadas 48.990 unidades contra 46.198 do ano anterior, correspondendo a um crescimento de 6%. A produção evoluiu 7,2%, de 41.034 motocicletas para 43.999, enquanto a comercialização no atacado aumentou 10,1%, passando de 39.892 unidades para 43.918 unidades.
No Brasil, o quinto maior produtor mundial de motocicletas e o quarto maior consumidor, atualmente, de cada quatro motos vendidas, uma é adquirida por uma mulher. Mas essa proporção é a média nacional. Em São Paulo, por exemplo, 50% dos novos habilitados para motocicletas, são do sexo feminino.
Se quiser conhecer um pouco mais sobre o perfil de consumidoras no Brasil, leia Número de mulheres com habilitação para motos cresce 44% em três anos, clicando aqui.