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Do Brasil para o Mundo : o case do Blogo

Do Brasil para o Mundo : o case do Blogo

Esse artigo faz parte de uma série de análises sobre painéis temáticos na Campus Party 2015. 

Quem poderia dizer que a experiência em desenvolver aplicativos e sites em WordPress para grandes empresas, combinado com o investimento anjo em algumas startups, seriam ingredientes fundamentais para que um simples encontro se transformasse no sonho de mudar a forma como as pessoas escrevem, publicam e gerenciam seus blogs pelo mundo? Amure Pinho é CEO do Blogo e mostrará os desafios (e muitas dicas) de como criar um produto global, 100% (ou quase isso) produzido no Brasil.

Participante(s):

Amure Pinho – Amure Pinho é CEO e Co-Founder do Blogo. Empreendedor serial há 10 anos, foi um dos organizadores do 1o Startup Weekend em uma favela no mundo além de curador de empreendedorismo da Campus Party 6 e 7 e um dos fundadores da Associação Brasileira de Startups – ABS.

Ao ir para o Vale tentar parcerias e investimentos o Amure viu que as empresas com a cara americanas eram mais bem recebidas, logo resolveu pesquisar e emular um padrão de startup americana para ter melhor acesso lá fora.

“Percebi logo de cara que existia uma barreira inicial para quem trazia uma ideia e não fosse americano. Para que a gente fosse aceito, a empresa tinha que ter a cara do Vale do Silício. Eu comecei a pesquisar e descobri o padrão das start-ups de aceleradoras americanas, observei em que redes sociais tinham perfis e como se comportavam”

 

Em Roma como os Romanos

Vale a pena se mostrar como um deles, como um similar. E isso não quer dizer mentir sobre a origem da sua startup e sim guardar este diferencial na hora certa.

No Blogo, Amure precisava mostrar que tínhamos um endereço fiscal no Vale do Silício e para isso alugaram uma mesa em um coworking. Para ter um número de telefone americano, compramos um chip de celular de lá e lindaram com o  Skype, logo conseguem atender as ligações, se elas vierem em seus celulares.

O Rocket Lawyer é um serviço para abrir legalmente uma empresa na terra do tio Sam. O serviço de fax on-line Hello Fax e o caixa postal eletrônica Virtual Post Mail, é um serviço que ajudou pois recebe sua correspondência e a envia por e-mail.

Como fazer contatos?

Como abordar aquele fundador, executivo ou investidor no vale? Descubra em que evento ele estará, se apresente, dê um aperto de mão, elogie um aspecto de seu trabalho e troque cartões. Logo depois envie um e-mail para ele. O e-mail deve conter uma breve apresentação, um elogio, uma mensagem simples e relevante sobre sua empresa, o seu pedido e o que você tem a oferecer para ele. A dica que o Amure dá é não escrever demais – no Brasil temos a sensação de que temos que explicar tudo. Lá, não. Se a pessoa não entender algo ela vai te perguntar. Seja objetivo e direto.

Fake it until you make it

 Você já deve parecer com a sua visão do futuro.  Já dê a sensação que está lá. Ele deu o exemplo de imagens lindas de jovens acessando o Blogo  em uma linda casa de campo. As imagens nada mais eram do que montagens.  Se seu objetivo é ser global, você pode criar seu site todo em inglês. Isso já te projeta.

Identidade visual deve ser bonita, coesa e ter um padrão que seja usado em todos os materiais: produto, site, aplicativo, cartões de visita, logomarca. Isso dá a impressão de uma empresa global que tem um departamento cuidando apenas da imagem institucional da empresa. Marketing hacking.

Testando o modelo de negócios desde o dia 1

Dar é fácil. Cobrar é difícil. Comece pelo difícil porque você vai aprender a descobrir o que tem valor para os usuários.

Se as pessoas estão pagando pelo seu produto, você descobriu seu modelo de negócios. Senão, você terá o desafio de aprender o jeito certo de vendê-lo ou adaptá-lo.

Amure comenta que, no Brasil não temos a mesma facilidade de investimento anjo que nos Estados Unidos. Lá eles conseguem US$ 700 mil e não precisam cobrar no início. Aqui, conseguimos R$ 100 mil que acabam em seis meses, então cobrar é uma necessidade.

Amure complementa que quando alguém paga, há um valor monetário e outro emocional. De graça, todo mundo aceita, até os que não irã usar. O risco de ser gratuito é que as pessoas baixem o Blogo, por exemplo, e não usem. Mas vale lembrar que que o preço é ajustável.

Mais importante que do que ficar muito tempo elaborando o conceito antes de lançar o produto ou cobrar por ele, é conseguir seus primeiros clientes ou usuários. São essas pessoas que vão te dar os feedbacks necessários para evoluir.

Conheça as análises dos principais painéis da Campus Party 08 (2015):

1 – Deu ruim! O que fazer quando as coisas não dão certo?

2 – Eles chegaram lá. Você também pode!

3- Como organizar e definir ritmo em sua startup/empresa “Google Style”

4- Exercitando sua imaginação e explorando seu valor econômico

5- Quem paga pelo conteúdo das redes sociais – Indiretas do bem

6- Lições de empreendedorismo que aprendi NASA

7- Novos negócios: música online

8- Do Brasil para o Mundo : o case do Blogo

9- E-commerce integrado em redes sociais

10 – Produto, sociedade e pessoas

11 – Startups e investidores: falando a mesma língua

12 – Visão de Internet para Ime Archibong (Facebook)

13 – Importância do CTO e da equipe técnica ao levantar Capital de Risco

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