Dicas indispensáveis para uma loja virtual – Cap. 1

Capítulo 1:
TENDÊNCIAS EM HÁBITOS DE COMPRAS

O comércio eletrônico vem evoluindo ano após ano e conseguindo novos adeptos. As lojas virtuais já são mais do que meras vitrines com alguns produtos disponíveis para venda e o mercado de vendas on-line percebeu a necessidade de investir em estratégias, inclusive de marketing, para conquistar o cliente e acompanhar o processo de venda e pós-venda.

Em 2013, o e-commerce nacional superou as vendas em shoppings da grande São Paulo, faturando cerca de R$ 28,8 bilhões. Em 2014, o faturamento verde-amarelo ultrapassou R$ 35 bilhões – valor que, nominalmente, é 24% maior que o registrado no mesmo período de 2013. De acordo com o WebShoppers (relatório semestral realizado pelo e-Bit que analisa a evolução e-commerce no Brasil), a quantidade de pedidos realizados via web aumentou 7%, chegando a 103,4 milhões, com ticket médio de R$ 347.

Para 2015, a previsão é de que o e-commerce termine o ano com um faturamento de R$ 43 bilhões, 20% maior que o ano anterior e as três categorias mais consumidas em sites internacionais são Moda e Acessórios, Eletrônicos e Informática, nesta ordem.

Além de conhecer dados, é prioridade acompanhar o movimento do e-commerce nacional. Segundo Giovana Lunardi, coordenadora de e-commerce da Vivara, “para manter-me atualizada, visito a feiras com intuito de conhecer novos fornecedores e encontrar soluções para o meu e-commerce. Eu já espero algumas empresas nesse locais, então vou focada nelas. Para o micro e pequeno empreendedor, ou alguém interessado em abrir um negócio digital, acho que tem muita coisa, desde hospedagem e plataformas à soluções mais complexas, como segurança e logística.”

Segundo a pesquisa apresentada por Bruno Mello, do Mundo do Marketing, 92% dos novos se sentiram satisfeitos ou muito satisfeitos com a experiência de compra on-line, o que ratifica esse crescimento e sua positiva projeção. Bruno afirma que “os e-consumers que têm entre 40 e 59 anos de idade não são usuários nativos, ou seja, nasceram antes da internet. Eles representam 47% do todo, ou seja, metade dos novos consumidores virtuais ainda estão se adaptando ao processo de compra na internet”. Desses consumidores, somente 14% compram em qualquer tipo de loja virtual, 23% sentia-se inseguro em relação ao uso do cartão de crédito na rede e 28% tinha medo do produto não chegar.

Tratando-se de tendências, o aprimoramento em formas de pagamento, segurança e logística contribuem para o desenvolvimento dos negócios digitais. O crescimento no número de compradores on-line também tem direta relação com o aumento das velocidades de conexão, então, quanto mais rápida a largura de banda, maior a probabilidade das pessoas comprarem pela rede, uma vez que a experiência de navegação fica mais encantadora.

Por: Alexandre Teixeira, publicitário, docente e consultor de Branding, Marketing e Negócios Digitais.