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Dia Mundial do Consumidor: o momento de repensar as atitudes

Dia Mundial do Consumidor: o momento de repensar as atitudes
Foto: Divulgação
O Dia Mundial do Consumidor, comemorado atualmente em 15 de março, surgiu no ano de 1983. Essa data é uma homenagem à declaração feita, em 1962, ao Congresso norte-americano, pelo presidente  John F. Kennedy. Nela, ele defendia que os consumidores tivessem direito à informação, escolha e segurança.

O consumidor é extremamente importante para a economia do seu país e cada vez mais programas de conscientização têm sido feitos para que tanto os consumidores, quando a classe fornecedora, sejam praticantes de seus direitos e deveres. Claudio Tieghi, presidente da Associação Franquia  Sustentável (Afras) e diretor de responsabilidade social do grupo Multi Holding comenta em sua coluna no site Pequenas Empresas & Grandes Negócios como transformar datas comemorativas em contribuição efetiva no cotidiano de todos
Segue abaixo a coluna na íntegra:
— 

Como fazer com que datas comemorativas contribuam efetivamente para
transformar nosso cotidiano? Acredito firmemente que conhecimento e educação são a base para as mudanças de que necessitamos.

Um pouco de história ajuda. Em 1962, por iniciativa do
presidente dos Estados Unidos, foi criado o Dia Mundial dos Direitos do
Consumidor. A proposta de John Kennedy, que buscou dar proteção aos
interesses dos consumidores, foi legitimada 23 anos depois pela
Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), elevando tais direitos a
diretrizes internacionais celebradas no dia 15 de março.

Nesse mesmo dia, em 2001, foi criado no Brasil o Instituto Akatu
pelo Consumo Consciente. A organização não governamental e sem fins
lucrativos tem por missão mobilizar as pessoas para o uso do poder
transformador dos seus atos de consumo como instrumento de construção da sustentabilidade da vida no planeta. Um marco na história de nosso país.

Segundo o Akatu, 15% dos consumidores conscientes exercem seu
poder de compra pautado em valores. Isso significa que buscam, além da
qualidade, produtos que agreguem algum valor para a coletividade, se
opondo ao padrão ainda dominante, caracterizado pelo hedonismo e pela
individualidade. O consumidor consciente busca unir a satisfação
individual à coletiva, transformando seu ato de compra em um ato
político. É uma tendência crescente e irreversível.

De toda forma, a população brasileira ainda está confusa. Nunca
tivemos tanto acesso ao consumo, o que por um lado é muito bom. Mas, por
outro, as externalidades presentes nesse consumo escondem, muitas
vezes, que quem paga a conta é o meio ambiente ou a própria sociedade,
por meio da produção que faz uso de mão-de-obra ilegal, sonegação de
impostos ou ainda processos que agridem o meio ambiente.

O fenômeno das mudanças climáticas contribui para explicar a
lógica do meio ambiente, mas é preciso alicerçar essa realidade em
políticas públicas que garantam uma verdadeira mudança de comportamento,
enfrentando efetivamente os dilemas sociais, incluindo os pequenos
negócios. Devemos pensar em negócios sustentáveis, bairros sustentáveis,
cidades sustentáveis e assim por diante, educando nossas comunidades e
unindo pequenas atitudes a um enfrentamento sistêmico e organizado.

Segundo o relatório “Estado do Mundo 2011”, realizado pelo The
Worldwatch Institute, grandes empreendimentos pecuaristas são
responsáveis por entre 65% e 80% do desmatamento na Amazônia. A cada
ano, de 400 mil a 600 mil hectares da floresta são desmatados para a
plantação de lavouras como as de soja, quase sempre para alimentar
porcos e aves de criação industrial, mas também para fornecer altas
doses de proteína ao gado leiteiro. No entanto, isso já está mudando,
graças ao cumprimento da lei e aos incentivos oferecidos pelo governo
brasileiro aos fazendeiros e ao setor varejista.

Informações impactantes como essas nos ajudam a repensar os negócios e a
buscar soluções que revolucionem o dia a dia, conquistem novos clientes
e fidelizem aqueles que já despertaram para a causa e estão exercendo a
cidadania por meio do ato de consumir.

A
Rio+20, que se aproxima, representa uma oportunidade única para
debatermos os padrões de produção e consumo e revermos o papel da
economia, do mundo privado e das funções dos estados e das políticas
públicas.

Celebre o Dia Mundial do Consumidor de forma consciente!

Fonte: PE&GN

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