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Cultivo e mercado do mirtilo

Cultivo e mercado do mirtilo

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O alto teor de pigmentos antocianos (substâncias com poder antioxidante e preventivas de doenças degenerativas), seu sabor único e sua cor inconfundível são fatores que atraem diretamente o consumidor.

O fruto é do tipo baga, de cor azul intensa quando maduro, recoberto de cera, com diâmetro entre 1,5 e 2,5 cm e peso entre 1,5 e 4 g. Possui muitas sementes de pequeno tamanho e polpa de sabor doce-ácido.

O mirtilo é uma espécie arbustiva ou rasteira e caducifólia, com 1,5 a três metros de altura, de clima temperado e exigente em frio para quebra da dormência.

Produz em ramos, em grupamentos de frutos que amadurecem de forma irregular, exigindo várias colheitas seletivas para retirar somente os frutos maduros.

A fruta foi introduzida no Brasil em 1983. A espécie trazida ao Brasil foi a Vaccinium ashei, também conhecida como “rabbiteye” (olho-de-coelho, devido à cor vermelha dos frutos imaturos), de menor exigência em frio.

Há muitas espécies de mirtilo, sendo que as que possuem expressão comercial são divididas em três grupos, de acordo com o genótipo, hábito de crescimento, tipo de fruto produzido e outras características. Os grupos são:

“Highbush” (mirtilo gigante). Originário da costa oeste da América do Norte. Sua produção, dentre os demais grupos, é a de melhor qualidade, tanto em tamanho quanto em sabor dos frutos. A principal espécie deste grupo é Vaccinium corymbosum L.. As espécies V. australe e V. darrowi são usadas para fins de melhoramento genético.

“Rabbiteye”. Originário do sul da América do Norte. Tem como representante a espécie Vaccinium ashei Reade. Em relação ao grupo anterior, produz frutos de menor tamanho e de menor qualidade. Apresenta maior produção por planta e seus frutos têm uma maior conservação em pós-colheita. Apresenta maior importância comercial em regiões com menor disponibilidade de frio, por causa da sua tolerância a temperaturas mais elevadas e à deficiência hídrica.

“Lowbush”. Tem hábito de crescimento rasteiro e produz frutos de pequeno tamanho, presta-se ao processamento.

Mercado – Os frutos podem ser utilizados para consumo “in natura” ou na forma de geleias, suco, fruta congelada, iogurte, polpa e licor. O mirtilo tem sua popularidade e interesse pelos consumidores associados às propriedades funcionais da fruta, que a tornaram conhecida como “fruta da longevidade”.

O alto teor de pigmentos antocianos, substâncias com poder antioxidante e preventivas de doenças degenerativas, seu sabor único e sua cor inconfundível são fatores que atraem diretamente o consumidor.

O baixo volume de produção no país limita o mercado ao fruto fresco, inclusive para exportação. O potencial industrial ainda não é explorado. Alguns fatores importantes dificultam a expansão da cultura no Brasil.

Destacam-se o desconhecimento da cultura e de suas práticas por técnicos e produtores, exigindo a habilitação prévia destes para que as áreas de produção sejam econômicas.

Há limitações tecnológicas existentes, devido as poucas pesquisas e informações disponíveis no Brasil. Segundo especialistas, as principais limitações tecnológicas para esta cultura no país são: poucas cultivares adaptadas, baixa produção de mudas, baixo desenvolvimento inicial das mudas no viveiro pós-enraizamento e no campo, manejo da planta, irrigação, manejo fitossanitário e o risco de ocorrência de novas pragas ou doenças e a etapa de colheita e manejo pós-colheita da fruta.

Observa-se em algumas regiões a baixa acumulação de frio e os invernos amenos, com alternância de temperaturas como outra limitação. Salienta-se, também, a necessidade de estruturação do sistema produtivo e dos canais de comercialização, as limitações de logística para mercado interno e externo e a baixa organização dos produtores.

Veja mais notícias como esta na seção de Agro do Sebrae Mercados. 

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