Cadastrar

Esqueceu a senha?

Perdeu sua senha? Por favor, indique o seu endereço de e-mail. Você receberá um link e criará uma nova senha por e-mail.

Você precisa se logar para postar no Blog

Please briefly explain why you feel this question should be reported.

Explique brevemente por que você acha que essa resposta é inadequada ou abusiva.

Please briefly explain why you feel this user should be reported.

Sebrae Respostas Latest Articles

Cooperativismo de crédito em rede

Navegando pelo site da Organização das Cooperativas Brasileira, deparei com a notícia intitulada “Cooperativismo de crédito estuda integração de redes de atendimento”. Ela traz, no contexto, um dos desafios internos traçados pelo Conselho Consultivo de Crédito da OCB (Ceco): a possibilidade de os sistemas cooperativos Sicoob, Sicredi e Unicred compartilharem inicialmente seus terminais de autoatendimento (ATMs). Segundo a OCB, o projeto trará benefícios tanto aos cooperados quanto aos sistemas, proporcionando, inclusive, a otimização no investimento de recursos.
O cooperativismo de crédito brasileiro vem experimentando, nos últimos tempos, boas doses de crescimento. Entretanto, se tem demonstrado insuficiente para marcar, de fato, sua participação no mercado financeiro. Essa situação é facilmente comprovada quando comparado o crescimento do sistema financeiro como um todo, em termos proporcionais, ao crescimento do cooperativismo de crédito brasileiro.
Segundo Santos1(2010, p.325), para alcançar uma fatia de mercado de 10% em 15 anos, é necessário um crescimento médio anual de 12,1% acima do mercado, entre 2010 e 2024. No Sebrae, sabemos o quanto o cooperativismo de crédito é importante para as micro e pequenas empresas e empreendedores na oferta de serviços financeiros, na formação de poupança e também no fortalecimento da economia local. Por isso, apoiamos o segmento no incremento de melhores práticas de atuação com os pequenos negócios.
Nas agendas da competitividade e da inovação sugeridas por Santos2(2010, p.325) aos sistemas de cooperativas de crédito, estão elementos importantes que corroboram com a proposta anunciada pelo Ceco/OCB, tendo como proposição a ampliação da atuação dessas cooperativas com o segmento de pessoas jurídicas de pequeno porte. O fato de o segmento começar estudos para ampliar seus canais de distribuição por meio do compartilhamento das redes traz um componente inovador e, ao mesmo tempo, competitivo às cooperativas – consequentemente, maiores benefícios a seus associados e seguramente um atrativo para aqueles que enxergam, no modelo cooperativo, uma oportunidade de realização de seus negócios.
Como dizemos no Sebrae, ser pequeno não é o problema, o problema é estar sozinho. Definitivamente, os sistemas cooperativos não querem estar sozinhos. Parabéns!
SANTOS, Carlos Alberto. SONHAR, OUSAR, REALIZAR. – Os desafios do cooperativismo de credito após a crise. In: PINHO, Diva Benevides (org), PALHARES, Valdecir Manoel Afonso (org). O Cooperativismo de Credito no Brasil – Do século XX ao século XXI Brasília, 2010 – pág. (315-338)

You must login to add a comment.

Posts relacionados