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Conheça cinco dicas para a futura geração não tirar da estrada um negócio familiar de sucesso

Conheça cinco dicas para a futura geração não tirar da estrada um negócio familiar de sucesso
O que o empresário precisa implementar para ultrapassar uma das fases mais complexas na trajetória do negócio familiar
 
Foto: Getty Images
Transferir o comando para a próxima geração é um dos momentos mais
complexos – e mortais – na trajetória de uma empresa familiar. Não à
toa, 70% dos negócios não conseguem ultrapassar a terceira geração,
segundo especialistas no assunto.
Alguns cuidados, no entanto, podem ser tomados no sentido de
diminuir o trauma da sucessão. Pensando nisso, o Estadão PME procurou
dois estudiosos de empresas familiares e os questionou a respeito do que
fazer para passar com méritos por esse momento inevitável.
Falamos com Patrice Gaidzinski, coordenadora do curso de negócios
familiares da HSM Educação, e com João Bonomo, professor de
administração do Ibmec . Os principais conselhos dos especialistas foram
compactados nas cinco dicas a seguir. Confira.

Não leve trabalho para casa e nem a casa para o trabalho
Os integrantes de uma família que mantém um negócio em comum
desempenham, às vezes, até três papeis em conjunto: são gestores de um
negócio, integram reuniões institucionais e dividem a mesa no almoço de
final de semana. Essa experiência pode ser prazerosa, mas é preciso
cautela. A diferença entre o céu e o inferno nessa relação está em não
misturar os papéis. “É o primeiro conselho que se dá para uma família de
empresários. É preciso compreender esse três papeis muito bem e tomar
cuidado para não misturá-los”, afirma Patrice Gaidzinski.

Defina quem faz o quê
Por falar em não misturar papeis, João Bonomo e Patrice
Gaidzinski pedem atenção especial aos gestores no instante em que
começam a inserir os sucessores no cotidiano da organização. A história,
ressaltam, é mais comum do que se pensa.

Começa com o pai, que decide abrir uma empresa e prospera. Os
filhos crescem, estudam e chega o momento de apresentá-los formalmente à
gestão da empresa. Qual será a função deles no empreendimento? Ora,
eles vão fazer de tudo um pouco. Afinal, precisam aprender. “É ai que
mora o perigo”, diz Bonomo.

“Se o problema não for corrigido rapidamente, pode ser fatal lá
na frente, quando chegar o momento do pai entregar o bastão para a
próxima geração”, destaca. “Se a empresa tem um organograma definido e
que funcione, ela reduz sensivelmente os pontos de conflitos. Cada um
sabe qual o seu papel e fica mais claro e fácil entregar o que dos
filhos é esperado”, afirma Patrice.

Comunique os valores da empresa
Sabe a dica de não levar trabalho para casa? Pois, é, que isso
não se confunda com o silêncio absoluto. Uma família de empresários
precisa criar momentos em que discute o negócio e os valores do
empreendimento em comum.  Para os especialistas, quanto mais cedo a
família ir envolvendo os herdeiros nesse hábito, melhor.
Independentemente se vão futuramente trabalhar ou não no negócio, é
importante informá-los sobre a existência do negócio, os valores e a
atividade em questão. “Elas (as futuras gerações) vão pensar no assunto,
formando aos poucos suas convicções, o que vão de fato fazer da vida”,
afirma João Bonomo.
Vai trabalhar e acabou
E já que esbarramos na questão da vocação, a dica de Patrice
Gaidzinski é que o pai siga com cautela nesse campo. Para ela, as
famílias que se saíram bem na sucessão procuraram montar um plano desde
muito cedo, onde se inclua a possibilidade do herdeiro optar por não
assumir a empresa no futuro. A estudiosa também julga importante o
herdeiro ter uma experiência profissional em outra empresa antes de
ingressar nos postos de chefia do negócio familiar. “Uma experiência
fora é bom para que o profissional faça uma reavaliação de suas
competências. Isso ajuda a forjar uma segurança maior no futuro gestor”,
destaca.
A sucessão é para ontem
Dito isso, a recomendação para os atuais gestores é: comece a
pensar na sucessão agora, mesmo que ainda pareça muito prematura a
ideia. “Tudo precisa estar preparado para uma transição, que pode
acontecer, inclusive, quando menos se espera”, explica Bonomo.  E
lembre-se, instigue a criatividade entre os herdeiros. “Cada geração que
assume o comando precisa dar fôlego novo ao negócio e ao modelo de
gestão, de modo que a empresa seja renovada e esteja preparada para os
desafios”, diz Patrice.
Fonte: Estadão PME

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