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Como Montar Uma Drogaria

Como Montar Uma Drogaria

Confira uma ideia de negócio completa sobre Como montar uma drogaria. Abaixo dividimos o conteúdo em tópicos como mercado, custos, pessoas, investimentos, divulgação, exigências legais e mais dicas.

Na Europa, a partir do século X, tendo a Espanha e a França como precursoras, foram criadas as primeiras boticas, que mais tarde modelariam as atuais Farmácias e Drogarias.

De acordo com o art. 3º da Lei nº 13.021, de 08 de agosto de 2014, a farmácia é definida da seguinte forma:

Art. 3º – A Farmácia é uma unidade de prestação de serviços destinada a prestar assistência farmacêutica, assistência à saúde e orientação sanitária individual e coletiva, na qual se processe a manipulação e/ou dispensação de medicamentos magistrais, oficinais, farmacopeicos ou industrializados, cosméticos, insumos farmacêuticos, produtos farmacêuticos e correlatos.

Ainda de acordo com a Lei nº 13.021, de2014, as farmácias são classificadas de duas formas:

Parágrafo único. As farmácias serão classificadas segundo sua natureza como:

I. Farmácia sem manipulação ou drogaria: estabelecimento de dispensação e comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos em suas embalagens originais;

II. Farmácia com manipulação: estabelecimento de manipulação de fórmulas magistrais e oficinais, de comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, compreendendo o de dispensação e o de atendimento privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outra equivalente de assistência médica.

Essa é a definição da lei, no entanto, atualmente a farmácia e a drogaria são entendidas como postos de atendimento primário à medicamentos, sendo o recurso mais acessível à população.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Farmacêuticos e Farmácias Comunitárias (SBFFC), a verdadeira vocação da farmácia é a de ser um estabelecimento prestador de serviços farmacêuticos e não mais um mero ponto de dispensação. Os serviços farmacêuticos orientados para atenção ao paciente, farmacovigilância e uso racional de medicamentos, oferecem melhoria na qualidade da saúde da população.

De acordo com o Guia 2019 Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), o gasto global com medicamentos atingiu US$ 1,2 trilhão em 2018 e estima-se que ele ultrapasse US$ 1,5 trilhão em 2023. Já o mercado farmacêutico brasileiro deve movimentar entre US$ 39 bilhões e US$ 43 bilhões em 2023, comercializando algo em torno de 238 milhões de doses. Em termos de faturamento, o mercado nacional deve estar bem equilibrado, considerando os medicamentos de referência, os similares, os MIPs (medicamentos isentos de prescrição) e os genéricos.

O mercado farmacêutico cresceu 11% em 2018 no Brasil, chegando a R$ 90 bilhões. A variação mais expressiva entre 2014 e 2018 ocorreu no varejo, de 12%, enquanto o mercado institucional (vendas ao governo, a clínicas, hospitais e planos de saúde) aumentou 9,5%. Contudo, esse mercado apresentou a maior variação ante o ano anterior, de 15%, enquanto o varejo cresceu 10%. Esse foi o primeiro registro de crescimento da fatia institucional superior às vendas em farmácias.

Com relação às mudanças que vem ocorrendo nesse mercado, há de se considerar alguns fatores como:

–  a demanda crescente no Brasil para o mercado de remédios;

– o potencial de consumo das classes C e D;

– a facilidade de acesso a softwares de gestão de drogarias;

– o envelhecimento da população brasileira; e

– a possibilidade de expansão do portfólio de produtos para artigos de higiene, limpeza, perfumaria e produtos de conveniência. Esta expansão de atuação, inclusive, já viabilizou o surgimento de megastores, com faturamentos mensais expressivos.

Definir a localização e escolher o imóvel para a instalação de uma Drogaria é uma das decisões mais importantes para o negócio, sendo fator de sucesso do empreendimento.

Então, antes disso, algumas variáveis devem ser pensadas:

a)    Perfil do público: Ao analisar o perfil dos clientes com antecedência, a criação de estratégias para ampliar as vendas fica muito mais fácil. Portanto, definir a faixa de renda e hábitos de consumo ajuda a identificar melhor a região em que essas pessoas estão presentes. Tradicionalmente, os melhores pontos para a instalação de uma drogaria são ruas de grande circulação de pessoas, calçadões, terminais de ônibus, estações de trem e metrô, centros comerciais, shopping centers e locais próximos a hospitais, clínicas e consultórios médicos. Em todo caso, sempre vale uma análise do perfil dos clientes.

b)    Aluguel: Ao definir o local do empreendimento, verifique se o valor do aluguel está adequado com o seu plano de negócios e quais as condições para renovação contratual. Encontrar um ponto extraordinário com um aluguel muito alto pode consumir todo o lucro esperado e não trazer retorno proporcional ao custo fixo. O valor do condomínio, instalações, reformas, possibilidade de ampliações e taxas anuais (comuns em shoppings), também devem ser levadas em consideração.

c)     Vizinhança: A análise dos empreendimentos ao redor é um fator que precisa ser observado. Se instalar nas imediações de hospitais e clínicas pode ser uma boa ideia, mas com certeza terá uma grande concentração de concorrentes, o que pode facilitar na atração destes, mas pode dificultar a fidelização e a manutenção das margens de lucro.

d)    Acessibilidade: Drogaria é um modelo de negócio onde o cliente não demora muito tempo dentro do estabelecimento, logo, uma área de estacionamento é essencial para seu sucesso. Caso o espaço não possibilite estacionamento próprio, vale pensar em um convênio próximo do local. O acesso a cadeirantes e a outras pessoas com deficiência também precisa ser observado.

e)    Visibilidade: A possibilidade de exposição do local é um dos pontos principais na hora de escolher a localização, pois a fachada precisa chamar a atenção e ser vista de longe. Cuidado com árvores bloqueando o letreiro de sua Drogaria. Aqui também deve ser observado a iluminação da rua, valendo para a segurança ou para a visibilidade noturna da empresa.

Aspectos legais: Observe ainda as regularizações, de acordo com o local e licenças exigidas. Verifique se existem restrições de instalação para determinado tipo de negócio naquele endereço, em relação ao plano da Lei de Zoneamento e do Plano Diretor da cidade.

Para registrar uma empresa, a primeira providência é contratar um contador profissional legalmente habilitado para elaborar os atos constitutivos da empresa, auxiliá-lo na escolha da forma jurídica mais adequada para o seu projeto e preencher os formulários exigidos pelos órgãos públicos de inscrição de pessoas jurídicas.

Para legalizar a empresa, é necessário procurar os órgãos responsáveis para as devidas inscrições. As etapas são:

  • Registro de empresa nos seguintes órgãos: Junta Comercial; Secretaria da Receita Federal (CNPJ); Secretaria Estadual da Fazenda; Prefeitura do Município para obter o alvará de funcionamento; Enquadramento na Entidade Sindical Patronal; Cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade Social – INSS/FGTS”;  Corpo de Bombeiros Militar.
  • Visita à prefeitura da cidade onde pretende montar a sua empresa (quando for o caso) para fazer a consulta de local.

No caso de drogarias, é necessário ainda atender a algumas exigências e legislações específicas, por ser um setor altamente regulado:

  • Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) expedida pela Anvisa;
  • Autorização Especial de Funcionamento (AE) para farmácias, quando aplicável;
  • Licença ou Alvará Sanitário expedido pelo órgão Estadual ou Municipal de Vigilância Sanitária, segundo legislação vigente.

A Licença Sanitária ou Alvará e a Certidão de Regularidade devem ser afixadas em local visível ao público. Além disso, deve ser afixado no estabelecimento um cartaz informativo, em local visível ao público, contendo as seguintes informações:

  • Razão social;
  • Número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);
  • Número da Autorização de Funcionamento da Empresa (AFE) expedida pela Anvisa;
  • Número da Autorização Especial de Funcionamento (AE) para farmácias, quando aplicável;
  • Nome do Farmacêutico Responsável Técnico, e de seu(s) substituto(s), seguido do número de inscrição no CRF;
  • Horário de trabalho de cada farmacêutico; e
  • Números atualizados de telefone do Conselho Regional de Farmácia e dos órgãos Estadual e Municipal de Vigilância Sanitária.

Em relação aos principais impostos e contribuições que devem ser recolhidos pela empresa, vale uma consulta ao contador sobre da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (disponível em http://www.leigeral.com.br), cujo regime de tributação entrou em vigor a partir de 01 de julho de 2007.

Além dessas, o empreendedor precisa observar outras orientações e exigências legais como descritas a seguir:

  • Certidão de Regularidade Técnica, emitido pelo Conselho Regional de Farmácia da respectiva jurisdição;
  • Manual de Boas Práticas Farmacêuticas, conforme a legislação vigente e as especificidades de cada estabelecimento; e
  • Plano de gerenciamento de resíduos sólios de saúde (PGRSS), conforme Resolução RDC Anvisa n° 306/04.
  • Documento com os Procedimentos Operacionais Padrão (POPs), obrigatório para todas as farmácias e drogarias, independente do porte, da localização, do número de colaboradores, se pertence a uma rede ou se é independente.
  • Resolução RDC Anvisa nº 44/09, que trata o mínimo de POPs que o estabelecimento deve ter.
  • Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973 – dispõe sobre os seguintes itens:

(a) Para quais tipos de estabelecimentos é permitida a dispensação de medicamentos ao público;

(b) Quais atividades são permitidas à farmácia e à drogaria;

(c) A necessidade da presença do responsável técnico durante todo o horário de funcionamento do estabelecimento;

(d) A obrigatoriedade do licenciamento sanitário junto ao órgão de vigilância sanitária local para a realização das atividades prevista na lei;

(e) As condições básicas requeridas para o aviamento de receitas em farmácias.

  • Decreto nº 74.170, de 10 de junho 1974 – que regulamentou a Lei nº 5.991, de 1973.
  • Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1974 –

(a) institui a obrigatoriedade da Autorização de Funcionamento expedida pelo órgão competente do Ministério da Saúde para as empresas que realizem as atividades previstas na lei para medicamentos, produtos para saúde, cosméticos, saneantes e perfumes.

(b) Institui, ainda, a obrigatoriedade da responsabilidade técnica.

(c) Estabelece a obrigatoriedade do registro junto ao Ministério da Saúde para que os produtos previstos na lei possam ser comercializados.

  • Decreto nº 78.992, de 21 de dezembro de 1976 – constitui a regulamentação da Lei 6.368, de 1976. Dentre outros itens estabelece a criação do receituário especial.
  • Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977 – estipula quais ações são consideradas infrações sanitárias e as respectivas penalidades administrativas cabíveis.
  • Portaria SVS/MS nº 344, de 12 de maio de 1998 – regulamenta a autorização especial, cria os receituários especiais, os mecanismos de controle de receita e relaciona quais substâncias estão sujeitas ao controle especial.
  • Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999 – cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária e estabelece suas competências, entre elas:

•        a expedição e renovação da Autorização de Funcionamento para farmácias e drogarias.

•        Estabelece os valores das taxas cobradas pela Anvisa.

•        Estabelece com que periodicidade as farmácias e drogarias devem efetuar a renovação de sua autorização de funcionamento.

  • Resolução RDC nº 328, de 22 de julho de 1999 – dispõe sobre requisitos exigidos para a dispensação de produtos de interesse à saúde em farmácias e drogarias.
  • Resolução RDC nº 238, de 27 de dezembro de 2001 – estipula os documentos necessários para obtenção da Autorização de Funcionamento junto à Anvisa, para suas renovações e alterações. Dispõe sobre o prazo para renovação da Autorização de Funcionamento (anual) e dispõe sobre quais alterações na Autorização a empresa deverá requerer análise da Anvisa.
  • Resolução do CFF nº 417, de 29 de setembro de 2004 – dispõe sobre o Código de Ética do Farmacêutico.
  • Resolução RDC nº 222, de 28 de dezembro de 2006 – dispõe sobre os procedimentos de petição e arrecadação junto à Anvisa.
  • Resolução RDC nº 149, de 11 de junho de 2003 – Altera o item 5 do Anexo da Resolução RDC nº 328, de 22 de julho de 1999, que trata do Regulamento Técnico que Institui as Boas Práticas de Dispensação em Farmácias e Drogarias. (Publicada no D.O.U. – Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 12 de junho de 2003)
  • Resolução RDC nº 173, de 08 de julho de 2003 – Altera o item 5 do Anexo da Resolução – RDC n.º 328, de 22 de julho de 1999, que trata do Regulamento Técnico que Institui as Boas Práticas de Dispensação em Farmácias e Drogarias. (Publicada no D.O.U. – Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 09 de julho de 2003)
  • Resolução RDC nº 197, de 11 de agosto de 2004 – Dispõe sobre a atualização das medidas de controle e fiscalização das substâncias constantes das Listas da Portaria SVS/MS nº 344/98 e de suas atualizações, bem como os medicamentos que as contenham e dá outras providências. (Publicada no D.O.U. – Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 12 de agosto de 2004)
  • Resolução RDC nº 80, de 11 de maio de 2006 – As farmácias e drogarias poderão fracionar medicamentos a partir de embalagens especialmente desenvolvidas para essa finalidade de modo que possam ser dispensados em quantidades individualizadas para atender às necessidades terapêuticas dos consumidores e usuários desses produtos, desde que garantidas as características asseguradas no produto original registrado e observadas as condições técnicas e operacionais estabelecidas nesta resolução. (Publicada no D.O.U. – Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 12 de maio de 2006).
  • Resolução RDC nº 27, de 30 de março de 2007 – Dispõe sobre o Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados – SNGPC, estabelece a implantação do módulo para drogarias e farmácias e dá outras providências. (Publicada no D.O.U. – Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 02 de abril de 2007).
  • Resolução RDC nº 96, de 17 de dezembro de 2008 – Dispõe sobre a propaganda, publicidade, informação e outras práticas cujo objetivo seja a divulgação ou promoção comercial de medicamentos. (Publicada no D.O.U. – Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 18 de dezembro de 2008)
  • As empresas que fornecem serviços e produtos no mercado de consumo devem observar as regras de proteção ao consumidor, estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). O CDC, publicado em 11 de setembro de 1990, regula a relação de consumo em todo o território brasileiro, na busca de equilibrar a relação entre consumidores e fornecedores.
  • Decreto nº 8.077, de 14 de agosto de 2013 – Regulamenta as condições para o funcionamento de empresas sujeitas ao licenciamento sanitário, e o registro, controle e monitoramento, no âmbito da vigilância sanitária, dos produtos de que trata a Lei nº 6.360, de 1976.
  • Lei nº 13.021, de 8 de agosto de 2014 , dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas.
 

Para uma adequada oferta de produtos, organização e mobilidade é desejável uma área média total de pelo menos 60m², podendo conter uma pequena área de estoque, administrativa e Copa. Caso o empreendedor opte por comercializar remédios com controle especial, deve ser previsto um pequeno armário com chave, para o armazenamento destes psicotrópicos. É oportuno, ainda, um vestiário com armário para guarda dos pertences dos funcionários; área de DML (materiais de limpeza); e sala de injetáveis.

O layout tem relação direta com o processo produtivo, ou seja, deve estar organizado de forma que facilite a experiência de compra do consumidor. Isso favorece para que ele se localize melhor dentro da loja e encontre com mais facilidade os produtos que busca.

Fatores como boa iluminação, ventilação, pontos de tomada e rede, além da sinalização interna também devem ser pensados antes das reformas ou aquisição do mobiliário. Ou seja, a planta baixa do empreendimento oferece melhores condições de visualizar como tudo vai ficar antes de o dinheiro ser gasto, o que previne custos desnecessários.

Alguns cuidados devem ser observados na construção:

  • Áreas internas e externas devem permanecer em boas condições físicas e estruturais, a fim de permitir a higiene e a fim de não oferecer risco ao usuário e aos funcionários;
  • Piso, parede e teto devem ser de fácil manutenção e limpeza;
  • Área protegida contra insetos, roedores e outros animais;
  • Ventilação e iluminação apropriadas (ar-condicionado); e
  • O estabelecimento deve ser abastecido com água potável e, quando possuir caixa d´água própria, esta deve estar devidamente protegida, para evitar a entrada de animais, sujidades e quaisquer outros contaminantes.

Se houver sala destinada à realização de serviços farmacêuticos deve possuir:

  • Mobiliário compatível com as atividades e serviços a serem oferecidos;
  • Lavatório contendo água corrente;
  • Toalha de uso individual e descartável;
  • Sabonete líquido;
  • Gel bactericida;
  • Lixeira com pedal e tampa.
  • Dependendo do serviço prestado, a sala deve possuir também Coletor de resíduos perfurocortantes, conforme a RDC Anvisa nº 222 de 28/03/2018.
 

Seleção. A escolha de profissionais que irão trabalhar no empreendimento precisa ser feita com muita responsabilidade, pois são estes colaboradores que irão atender os clientes do novo empreendimento e fazê-los voltar ou não. Uma seleção acurada e um bom ambiente de trabalho terá reflexo direto na imagem da empresa aos olhos de todos.

Quantidade. A quantidade de funcionários está relacionada ao porte do empreendimento, observando que devem ser adequados ao tipo de serviço que será oferecido e com o horário de funcionamento.  Comece com um quadro fixo de funcionários, cobrindo os turnos de funcionamento, tendo pelo menos:

  • 01 Farmacêutico responsável técnico;
  • 01 Balconista com experiência;
  • 01 Motoboy com perfil dinâmico para atuar em outras tarefas quando necessário.

Além do quadro fixo proposto, deve ser avaliado um quadro adicional horista, com operador de caixa e perfumista. Após 90 dias, o empreendedor terá condições de avaliar o volume de clientes atendidos e a venda bruta atingida, para então tomar uma decisão sobre a efetivação destes temporários.

Gerência e caixa. Principalmente no início do negócio, a atividade de gerência e caixa da Drogaria pode ser realizada pelo próprio empreendedor. Deve-se observar que as atividades de compras têm reflexo direto no lucro do negócio. Além de obter mercadorias a custos baixos, deve ser observado o prazo de pagamento, pontualidade e idoneidade do fornecedor.

Rotatividade X Retenção. Como em todo mercado varejista, neste ramo de atividade a rotatividade de pessoal é muito grande, ou seja, os colaboradores não permanecem muito tempo na empresa. Isto demonstra a necessidade de se pensar na retenção destes profissionais. Segundo especialistas, algumas ações são comuns para reter profissionais como: Treinamento para qualificação, aumento de salários, planos de carreira baseados no desempenho ou até mesmo troca de departamento/área de atuação.

Apresentação da equipe. A apresentação pessoal é fator crítico para consolidar a imagem da empresa junto ao cliente, principalmente no ramo de saúde. Limpeza impecável, ética, uso de uniformes, higiene e asseio constituem elementos que devem ser valorizados por todos os empregados.

Capacitação e atualização. Além da equipe, o empreendedor necessita se atualizar e saber o que está acontecendo na sua área de atuação. A participação em seminários, congressos e cursos relacionados deve ser rotineira, independente da quantidade de trabalho existente em seu negócio.

Deve-se estar atento para a Convenção Coletiva da categoria, utilizando-a como balizadora dos salários e orientadora das relações trabalhistas, evitando, assim, consequências desagradáveis.

Atenção: De acordo com a legislação que rege a área (Lei nº 13.021/2014), é obrigatório que a farmácia tenha um profissional farmacêutico habilitado e registrado no Conselho Regional de Farmácia (CRF) para prestar atendimento à população. Caso você não seja um farmacêutico, busque um parceiro da área para te ajudar nesta empreitada.

O Sebrae da localidade poderá ser consultado para aprofundar as orientações sobre o perfil do pessoal e o treinamento adequado.

 

Os principais equipamentos de uma drogaria são:

• Balcão de atendimento;

• Estantes expositoras, gôndolas, prateleiras e gavetas.

• Impressora multifuncional com Xerox e Scanner;

• Microcomputadores completos, de acordo com o porte da drogaria;

• Sistema de ar condicionado;

• Telefone.

É comum o patrocínio da fachada e letreiros. Algumas estantes expositoras e gôndolas podem ser obtidas via comodato por fornecedores, a depender da negociação. Mas, a quase a totalidade dos equipamentos, são comprados pelo próprio empreendedor.

 

O estudo e gestão de estoque de medicamentos é muito importante para o sucesso de uma drogaria. O empreendedor deve conhecer o perfil de sua clientela e adquirir os produtos adequados, pois o consumo de medicamentos varia de acordo com a região do país.

Entender seus consumidores é fundamental para definir o mix de produtos ideal, afinal, as necessidades podem variar entre regiões e tipos de público, devendo estar alinhados aos possíveis parceiros, consumidores do ponto de venda e ao modelo de varejo. Por exemplo, se a estratégia está mais voltada para o modelo popular de drogarias, possivelmente não terá tanto retorno com os dermocosméticos.

Uma drogaria também possui uma grande variedade de fornecedores, tanto de medicamentos quanto de perfumaria, higiene e beleza. Os produtos podem ser adquiridos diretamente das fábricas ou por distribuidoras de medicamentos.

Além da venda de produtos, uma Drogaria pode oferecer alguns serviços, como:

1.      Dispensação de medicamentos;

2.      Dispensação de Produtos para a Saúde (correlatos);

3.      Administração de medicamentos (incluindo inaloterapia e aplicação de injetáveis);

4.      Prestação de Atenção Farmacêutica (com ou sem a prescrição farmacêutica);

5.      Aferição de parâmetros fisiológicos (pressão arterial e temperatura corporal) e bioquímicos (glicemia capilar);

6.      Perfuração de lóbulo auricular para colocação de brincos.

7.      Realização de curativos;

8.      Disponibilização de produtos para autoteste com a finalidade de triagem, porém sem fins diagnósticos.

Optando por oferecer os itens 3, 4, 5, 6 e 7, estes devem ser realizados em ambiente reservado (Sala de Serviços Farmacêuticos), que garanta a privacidade e o conforto dos usuários.

 

Dentro do estabelecimento, existem algumas possibilidades em relação à disposição dos medicamentos, o que facilita o processo produtivo e favorece a venda de alguns produtos.

Procure dividir em grandes grupos

1) MIPS – Medicamentos isentos de prescrição

Separar em subgrupos e em ordem alfabética. Exemplos: vitaminas, laxantes, digestivos, analgésicos, antigripais e etc.

2) Genéricos

Em ordem alfabética A – Z

3) Similares

Separar em subgrupos e em ordem alfabética. Exemplos: anti-inflamatórios, anti- hipertensivos, anti-histamínicos e etc.

4) Referências

Em ordem alfabética A – Z

Gerenciamento por categorias

O gerenciamento por categorias é considerado um fator de sucesso e uma das tendências do varejo farmacêutico e permite que você desenvolva estratégias de precificação, facilitando a comunicação com os consumidores. Vale lembrar que os MIPs são parte importante da estratégia para ticket médio da drogaria (valor monetário das vendas totais dividido pelo número de vendas).

As grandes redes e as redes associativistas já estão implementando essa estratégia com bastante eficiência. Para as farmácias independentes é fundamental estar atento a esse tipo de negócio para acompanhar a grande competitividade do varejo farmacêutico.

Atenção: Todos os medicamentos sujeitos ao controle especial só devem ser dispensados mediante prescrição médica, segundo legislação vigente. A prescrição deve ser conferida e escriturada pelo profissional farmacêutico. O sistema de escrituração para produtos sujeitos ao controle especial deve ser autorizado pela vigilância sanitária local.

 

Conte com a ajuda da tecnologia! Tanto para a parte de gestão do seu negócio, com softwares e hardwares que irão facilitar o trabalho da equipe, quanto com equipamentos de segurança, que no mínimo inibem ações criminosas e deixam todos com uma maior sensação de segurança.

Há no mercado uma grande oferta de sistemas para gerenciamento de pequenos negócios. Esses sistemas podem integrar as compras, as vendas e o financeiro, isto irá auxiliar o empreendedor na sua tomada de decisão. Antes de se decidir pelo sistema a ser utilizado, o empreendedor deve avaliar o preço cobrado, o serviço de manutenção, a conformidade em relação à legislação fiscal municipal e estadual, a facilidade de suporte e as atualizações oferecidas pelo fornecedor, verificando ainda se o aplicativo possui funcionalidades, tais como:

  • Controle de mercadorias;
  • Emissão de notas fiscais em sintonia com o sintegra
  • Controle de taxa de serviço;
  • Controle dos dados sobre faturamento/vendas, gestão de caixa e bancos (conta corrente);
  • Emissão de pedidos;
  • Lista de espera; Organização de compras e contas a pagar;
  • Relatórios e gráficos gerenciais para análise real do faturamento da drogaria.

Seguem algumas opções:

• Atrex;

• Autorizador Farmácia Popular;

• Avante – Sistema de Controle de Loja;

• AZ Comércio;

• BitLoja Plus;

• CallSoft Informatize Empresarial;

• Chronus Store;

• CI-Lojas;

• Dataprol Sistema Comercial Integrado;

• Elbrus Light Light;

• Emporium Lite;

• Empresarial Máster Plus;

• Gerenciador de Loja de Confecções e Calçados;

• Gestor CI – Comércio;

• Integrato Lite;

• Little Shop of Treasures;

• Loja Fácil – Easystore;

• Loja. Salutar;

• LojaSoft;

• Myloja One;

• OnBIT S2 Loja 2008;

• Pharmasoft – Sistema Integrado de Controle de Drogarias;

• Posh Shop;

• REPTecno Comercial Plus;

• REPTecno Loja Plus;

• SGI-Plus Programa Automação Comercial Completo Integração com Balança;

• SIAG Valesoft;

• SisAdven;

• SisAdvenPDV;

• SisGEF – Farmácia;

• SisGEF – Loja Comercial; • Sistema de Gerenciamento de Vendas;

• Sistema Loja;

• Sistema LojaFacil Automação Comercial;

• Sistema Programa Automação Comercial de Farmácias e Drogar

Fazendo a escolha adequada do software, que automatizará todos os processos, ele trará inúmeros benefícios para a farmácia de forma geral, além de realizar o trabalho de gestão estratégica da empresa como um todo. Um bom sistema ainda realiza o cálculo para mensurar lucros e perdas das suas mercadorias.

Apesar de ser necessário procurar softwares de custo acessível e compatível com uma pequena empresa desse ramo, deve ser observado que se trata de ferramenta fundamental no controle gerencial.

Muitos destes programas, além do custo de aquisição, cobram taxa de manutenção mensal e para este tipo de empreendimento, podem custar de R$ 150,00 a R$ 3.000,00.

Caso exista a intenção de trabalhar com e-commerce (loja virtual), recomenda-se um software que integre os estoques da loja física e virtual.

O canal de distribuição é a forma que o empresário comercializa seu produto ao usuário e para este ramo o usual é o Canal Direto, ou seja, a própria Drogaria. Pode haver variações quanto à forma de entrega (balcão, motoboy, Correios) ou aquisição (site, aplicativos, whatsapp).

O valor a ser investido num novo negócio envolve um conjunto de fatores, identificados ao longo do processo de instalação do empreendimento. O investimento para o início das atividades varia de acordo com o porte do empreendimento e os produtos e serviços que serão oferecidos.

Segundo o Portal do Franchising, em uma seleção com 16 opções de franquia, o investimento médio no segmento de farmácias e drogarias pode variar entre R$ 190 e R$ 350 mil, com um faturamento médio mensal de R$ 125 a R$ 300 mil, que devem  retornar em até 12 meses para o investidor.

São investimentos iniciais comuns a uma empresa deste segmento:

  • Mobiliário e equipamentos da área administrativa e estoque: R$ 5.000,00
  • Mobiliário da área de atendimento: R$ 20.000,00
  • Construção e reforma de instalações: R$ 15.000,00
  • Despesas de registro e licenças: R$ 5.000,00
  • Capital de giro: R$$ 45.000,00
  • Estoque inicial: R$ 120.000,00

Investimento total: R$ 210.000,00

Curiosidade: Os medicamentos no Brasil têm preço regulado pela CMED (Câmera de Regulação do Mercado de Medicamentos), que estabelece um valor máximo a ser cobrado, chamado de preço lista. Isso não significa que o preço seja fixo, como um valor tabelado, pois há liberdade para a prática de descontos. Assim, o mesmo medicamento pode ser encontrado com diferentes preços em diferentes farmácias, o que pode causar impressão de que o setor não é regulado.

Nos últimos cinco anos, o desconto médio praticado pelo varejo farmacêutico variou entre 39% e 42% do preço lista, como pode ser observado na relação a seguir, que mostra o desconto médio do varejo farmacêutico, por ano.

2015: 41%

2016: 42%

2017: 41%

2018: 40%

2019: 39%

Diante de toda essa informação, saiba que antes de montar sua empresa é fundamental que o empreendedor elabore um Plano de Negócios, onde os valores necessários à estruturação da empresa podem ser mais detalhados, em função dos objetivos estabelecidos de retorno e alcance de mercado. O capital de giro necessário para os primeiros meses de funcionamento do negócio também deve ser considerado neste planejamento.

Nessa etapa, é indicado que o empreendedor procure o Sebrae para consultoria adequada ao seu negócio, levando em conta suas particularidades. O empreendedor também poderá basear-se nas orientações propostas por metodologias de modelagem de negócios, em que é possível analisar o mercado no qual estará inserido, mapeando o segmento de clientes, os atores com quem se relacionará, as atividades chave, as parcerias necessárias, sua estrutura de custos e fontes de receita.

 

De uma forma prática, o capital de giro é o valor necessário em caixa para que a empresa possa arcar com seus compromissos financeiros sem precisar entrar no vermelho, ou seja, é o valor em dinheiro que a empresa necessita para cobrir todos os custos até que entre novamente dinheiro em caixa.

Para se chegar ao valor do capital de giro é necessário ter bem definido despesas futuras como custos fixos, compra de mercadorias e financiamento de vendas (cartão de crédito ou crediário).

Erros comuns:

Principalmente no início do negócio, onde as vendas são poucas e as compras são muitas, o Capital de Giro é a segurança da empresa para custear este desequilíbrio. Um erro comum de empreendedores inexperientes é ver o dinheiro “sobrar” no final do mês (sem perceber que logo terá que desembolsar o pagamento das compras parceladas pelos fornecedores) e utilizar como lucro ou compras desnecessárias.

Também é muito comum fazer o planejamento e consumir o que estava previsto no Capital de Giro em mercadorias ou melhorias na reforma e equipamentos.

Outro erro comum é “empatar” o dinheiro do capital de giro em mercadorias de giro demorado.

No caso de uma drogaria, o empresário deve reservar pelo menos 3x o valor dos custos fixos para o capital de giro.

Portanto, de forma complementar ao capital de giro, para entender o faturamento e conhecer o Lucro da farmácia é essencial conhecer alguns conceitos básicos:

Lucro líquido x lucro bruto

lucro bruto: trata-se do resultado do valor da receita total, menos os valores dos custos dos produtos. Dessa forma, se a sua farmácia realizou uma compra de R$ 100 mil em mercadorias e em um mês vendeu R$ 150 mil, o lucro bruto foi de R$ 50 mil;

lucro líquido, por sua vez, é a representação do resultado da receita total, menos os valores dos custos dos produtos e menos as despesas da farmácia. Nos valores das despesas entram questões como pagamentos de funcionários, impostos, despesas de luz, água, energia, telefone, internet, entre outros custos. Dessa maneira, caso a sua farmácia teve uma despesa de R$ 20 mil, o seu lucro será de R$ 50 mil menos as despesas, ou seja, o lucro líquido será de R$ 30 mil.

Margem de lucro

Por meio dos cálculos das margens de lucros, você passa a entender o quanto um produto está rendendo mais do que outro. Em sua farmácia, você conta com diversas mercadorias e, assim, você pode ter um cálculo geral no fim do mês, mostrando aquilo que teve bons resultados ou não tão bons assim. Para entender esses conceitos da melhor forma possível, confira a definição deles:

Conceitos como Margem líquida, Margem Bruta e Markup devem ser aprimorados em material complementar. O SEBRAE possui inúmeros materiais e cursos que podem auxiliar o empreendedor a entender melhor estes conceitos.

Se após calcular suas margens você concluir que o faturamento é insuficiente para cobrir suas despesas e os valores das suas mercadorias estão acima daqueles praticados pela concorrência, isso quer dizer que você precisa reavaliar as coisas que estão acontecendo dentro do seu negócio. É necessário identificar quais custos estão pesando mais no dia a dia da empresa, de forma a investir em ações que tragam melhorias para a margem de lucro do seu negócio como um todo. Se as coisas não andam muito bem, pode ser que seus fornecedores estejam caros, os custos fixos estão muito altos, os prazos de pagamento estão inadequados, as vendas estão muito baixas, entre outras coisas.

São todos os gastos realizados na produção de um bem ou serviço e que serão incorporados posteriormente ao preço dos produtos ou serviços prestados, como: aluguel, água, luz, salários, honorários profissionais, despesas de vendas e insumos consumidos no processo de estoque e comercialização, além de outros relacionados ao marketing para divulgar a empresa.

O cuidado na administração e redução de todos os custos envolvidos na compra, produção e venda de produtos ou serviços que compõem o negócio, indica que o empreendedor poderá ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar como ponto fundamental a redução de desperdícios, a compra pelo melhor preço, prazos adequados e o controle de todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance de ganhar no resultado final do negócio.

Abaixo apresentamos uma estimativa de custos fixos mensais típicos de uma drogaria:

FunçãoQuantidadeSalário MensalTotal*
1Atendente de farmácia  – Balconista1,001.350,001.885,27
2Farmacêutico1,003.500,004.207,27
3Pró-Labore1,002.500,002.775,00
4Free lance1,001.200,001.350,00
TOTAL      10.217,55
*Impostos e benefícios já incluídos   
     
DescriçãoCusto Total  
 Aluguel4.000,00  
2Condomínio250,00  
3IPTU120,00  
4Água100,00  
5Energia Elétrica350,00  
6Telefone + Internet150,00  
8Honorários Contador998,00  
10Salários + Encargos (Planilha anterior)10.217,55  
11Material de Limpeza150,00  
12Material de Escritório20,00  
13Manutenção Equipamentos80,00  
15Software250,00  
16Aluguel de máquinas de cartão de crédito150,00  
17Embalagens350,00  
20Publicidade e Marketing600,00  
22Tarifa bancária70,00  
23Outras Despesas500,00  
TOTAL   18.355,55  

Também existem os custos variáveis, que são aqueles que variam diretamente com a quantidade produzida ou vendida, na mesma proporção. Ou seja, o empreendedor deve lembrar que toda mercadoria vendida deve ser reposta, devendo ser considerado o custo dos produtos e os impostos sobre o faturamento das vendas feitas ao longo do período.

Ao calcular seus custos, peça auxílio ao Contador, verificando o enquadramento tributário do empreendimento, que varia em função do faturamento anual.

 

Gerar valor para o cliente é essencial para se diferenciar dos concorrentes e alcançar sucesso no varejo. Para isso, há muitos fatores que o consumidor pode identificar como diferenciais para escolher a sua drogaria ao invés de comprar nos concorrentes. Lembre-se que apenas o valor do produto não é suficiente para conquistar os consumidores. A localização da loja, o sortimento de produtos e a qualidade no atendimento são também essenciais para o sucesso do negócio. Seguem algumas dicas para agregar valor:

a)       Conhecer o seu cliente: Antes de abrir o negócio é preciso fazer um mapeamento para identificar o público alvo que você deseja e como ele deve ser abordado. Isso inclui hábitos, renda, interesses e até receios;

b)      Valorizar os colaboradores: Se o colaborar não se sente prestigiado e ouvido, ele fica desmotivado, o que vai refletir diretamente no atendimento ao cliente. Portanto, mantenha sua equipe bem treinada, lidere positivamente, valorize o corpo interno e dê feedback;

c)       Cuidar das pessoas: O colaborador de uma drogaria deve se empenhar em manter uma boa relação com o consumidor. É preciso ter mais empatia com as necessidades do cliente para que ele se sinta mais acolhido. Demonstrar atenção, cuidado e zelo pela opinião dele é fundamental para reverter situações ruins e ainda fidelizá-lo com um bom atendimento.

d)      Manter constante análise do negócio: Avaliar frequentemente como as coisas estão acontecendo dentro da drogaria é essencial para reduzir custos, seja de dinheiro ou de tempo, além de aprimorar o contato e a abordagem com o cliente da farmácia.

e)       Resolver rápido: Quando o cliente tem uma experiência negativa sobre o produto ou a empresa, é preciso resolver a situação mais rapidamente possível. Reconhecer a falha e busca resolver qualquer impasse, traz ao cliente a percepção que recebeu toda a atenção devida e passa a considerar a situação apenas como um incidente.

f)       Evitar filas: Esperar muito tempo pelo atendimento é uma situação muito desagradável que gera grande insatisfação ao cliente. Drogarias que possuem uma longa fila de espera só pioram a sensação de falta de cuidado com o consumidor.

g)      Prescrição eletrônica: A prescrição eletrônica é uma das tendências do varejo farmacêutico e pode ser a solução para reduzir a quantidade de erros de dispensação por dúvidas na leitura do receituário, além de facilitar a vida dos pacientes. Trata-se de uma receita médica digital, com informações padronizadas, digitadas e compartilhadas em rede. Assim, a qualquer farmácia que o paciente se dirigir, o atendente consegue acessar a receita médica e fazer a dispensação com mais agilidade e segurança. Muitas startups estão de olho nesse mercado e começam a desenvolver tecnologia para esse tipo de serviço, que conecta o varejo farmacêutico, os médicos, hospitais e os consumidores;

h)      Pacientes com mais poder de decisão: Com o maior acesso à informação, os pacientes não são mais tão passivos como antes, principalmente os mais jovens. Isso quer dizer que toda a estratégia deve estar voltada para permitir que o cliente tome as próprias decisões, pois é isso que ele busca. Claro que a atenção e a opinião dos farmacêuticos e balconistas contam durante o atendimento na loja, mas o consumidor certamente prefere tomar as próprias decisões.

i)       Serviços Farmacêuticos: Os serviços farmacêuticos são atividades de cuidados com a saúde, prestados de forma profissional pelo farmacêutico. Envolvem atendimento em um ambiente especial da farmácia, separado do balcão. Geralmente uma sala de atendimentos e consultas, cuja percepção é que a farmácia deve buscar a ser um estabelecimento de saúde, e não apenas um que vende medicamentos. A farmácia clínica pode se tornar uma tendência estratégica para criar diferenciação, fortalecer a marca, conquistar e fidelizar clientes. Além disso, pode aumentar o ticket-médio e o tráfego na loja, e ainda ser uma nova fonte de receitas diretas, pela cobrança por serviços. Atenção: Entenda o público antes de estruturar esse serviço, pois o consumidor brasileiro não está disposto a pagar mais por esse tipo de serviço. Portanto, a fonte de receita direta pode ser um nicho muito pequeno de clientes e pode não compensar o investimento. Vale analisar as necessidades da região e entender melhor o seu público-alvo para tomar decisões mais assertivas no seu negócio.

j)       Segmentar o público alvo: O varejo de farmácias evoluiu junto com o mercado e o trade marketing para o público idoso é uma forte tendência para o setor. Uma pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada em julho de 2018, mostra que a expectativa de vida do brasileiro alcançou a maior média da história do país: 76 anos. Esse cenário promissor é um bom motivo para o gestor refletir como está sendo feito o trade marketing para o público idoso na drogaria. É preciso levar em consideração o poder de compra desse tipo de consumidor e criar oportunidades para estimular o aumento do ticket médio, e o trade está totalmente ligado a este processo.

k)      Seguir códigos de ética: Os novos comportamentos exigem que as empresas estejam pautadas em valores como a ética, a confiança, a transparência e a integridade, visando o bem estar da sociedade e dos pacientes acima de tudo.

A forma de comunicação com o público alvo é de suma importância no desenvolvimento da estratégia de divulgação dos serviços prestados. Um boa divulgação pode gerar resultados positivos à empresa, aumentando o número de pessoas conhecedoras dos produtos e serviços divulgados, ocasionando assim a procura dos serviços oferecidos no empreendimento.

Entre as formas mais eficientes para a divulgação do empreendimento podemos citar a internet, que já se consolidou como a principal ferramenta de comunicação entre as pessoas, se tornando em nossos dias como a mais efetiva, se destacando na promoção e divulgação de empreendimentos. As redes sociais utilizadas no formato de marketing digital têm evoluído de forma significativa na divulgação dos serviços ofertados. Os empreendimentos cada dia mais utilizam os recursos disponíveis nas redes sociais (geralmente facebook, Instagram e twitter) para divulgar os serviços e produtos oferecidos, para maior visibilidade da empresa. Ressalta-se que esse tipo de comunicação apresenta custo relativamente baixo e com forte e crescente apelo popular.

O Sebrae disponibiliza o material “10 dicas para seu negócio bombar nas redes sociais”, no site:https://bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/3ea04204d20069890db71fcefb72051c/$File/19268.pdf para dar suporte ao empreendedor que deseja utilizar esse formato de divulgação em seus negócios.

Nota-se, também, que as empresas que utilizam o marketing digital têm tido seu destaque no mercado empreendedor, fazendo com que a oferta de produtos e serviços possam ser apresentados de forma instantânea, com custos relativamente inferiores às formas tradicionais de divulgação.

Para se ter uma ideia da dimensão do alcance das redes sociais, atualmente, 87% dos brasileiros possuem perfil em redes sociais. Já adentrando para a seara mercadológica, 92% das empresas brasileiras possuem perfil em redes sociais para divulgação de seus produtos. Em 2017, a pesquisa social Media Trends demonstrou crescente aumento do uso de redes sociais por empresas, onde constatou-se aumento da divulgação da marca em 77,4% nas redes, bem como o ganho significativo de 48,5% nas vendas e no número de clientes para empresas que adotaram esse tipo de marketing para divulgação dos seus serviços.

Na medida do interesse e das possibilidades do empreendedor, e da característica da clientela da drogaria, a divulgação também pode se dar por meios tradicionais, como propagandas em rádios locais, TV locais, panfletos, anúncios em jornais de bairro, jornais de circulação local, sites, rádio, revistas e/ou outdoor; e até divulgação nos próprios produtos como embalagens customizadas, cartões-fidelidade, etc.

A estratégia de distribuição de tablóides de ofertas ou ímã de geladeira de forma dirigida, em locais de grande circulação de pessoas (próximos à Drogaria), ou no bairro onde está localizado, também é viável.

O segmento de Farmácias e Drogarias está altamente competitivo e exige, cada vez mais, a retenção do cliente que se tornou mais seletivo e conectado. Por esse motivo, é necessário entender toda essa dinâmica, conhecer o cliente e seu comportamento, suas necessidades, razões da compra, sua escolha e suas decisões para assim realizar uma estratégia direcionada e específica ao público-alvo

Possui ainda normas próprias para a divulgação de produtos que incentivem a compra de remédios, propaganda e publicidade. São regulamentações que buscam impedir a automedicação, portanto, deve-se seguir as leis que orientam a sua comunicação.

Os medicamentos são bens de saúde e não de consumo.  Para o público em geral, só é permitida a publicidade de medicamentos isentos de prescrição médica, ou seja, propagandas de medicamentos que não possuem tarja vermelha ou preta em suas embalagens.

Resolução RDC nº 96 de 17 de dezembro de 2008 – Anvisa

Art. 1º – Este Regulamento se aplica à propaganda, publicidade, informação e outras práticas cujo objetivo seja a divulgação ou promoção comercial de medicamentos de produção nacional ou estrangeira, quaisquer que sejam as formas e meios de sua veiculação, incluindo as transmitidas no decorrer da programação normal das emissoras de rádio e televisão.”

Se for de interesse do empreendedor, um profissional de marketing e comunicação poderá ser contratado para desenvolver campanha específica.

Entretanto, a melhor publicidade é o boca-a-boca dos clientes satisfeitos. Nesse tipo de negócio é primordial montar uma clientela fiel que divulgue o empreendimento. O faturamento vai depender da frequência de uma boa quantidade de pessoas alertando para a adequação entre localização e público-alvo. Uma pesquisa de mercado, por exemplo, feita antes de montar o negócio, seria uma boa estratégia para identificar seu público-alvo.

O segmento de DROGARIA, está classificado pela CNAE/IBGE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 4771-7/01, como a atividade de exploração de comércio varejista de produtos farmacêuticos para uso humano sem manipulação de fórmulas, perfumaria e outros produtos característicos da atividade.

Drogarias podem optar por outros regimes de tributação, mas normalmente estão enquadradas no chamado “Simples Nacional”, que é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.

Segundo o portal da Receita Federal, para o ingresso no Simples Nacional é necessário o cumprimento das seguintes condições:

  • enquadrar-se na definição de microempresa ou de empresa de pequeno porte;
  • cumprir os requisitos previstos na legislação; e
  • formalizar a opção pelo Simples Nacional.

Uma das características principais é que abrange os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da pessoa jurídica (CPP). Também faz o recolhimento dos tributos abrangidos mediante documento único de arrecadação – DAS, que deve ser pago até o dia 20 do mês posterior à apuração da receita.

Com base no valor da receita apurada, o valor do imposto será apurado, podendo variar neste segmento de 4% a 19%.

Ex:

Receita bruta dos 12 meses%Valor de desconto
Até R$ 180.000,004%0
De 180.000,01 a 360.000,007,3%R$ 5.940,00
De 360.000,01 a 720.000,009,5%R$ 13.860,00

De uma forma geral, para fins de opção e permanência no Simples Nacional, existe um limite de receita (faturamento) em cada ano-calendário, no valor de R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais).

 

A seguir, são indicados alguns eventos sobre o segmento:

Congresso da Sociedade Brasileira de Diabetes

Periodicidade: Anual

Forum Latino-Americano de Qualidade e segurança na Saúde

Periodicidade: Anual

Congresso Brasileiro sobre o uso racional de Medicamentos

Periodicidade: Anual

Conferência Nacional de Educação Farmacêutica

Periodicidade: Anual

 

A seguir, são indicadas as principais entidades de auxílio ao empreendedor:

Conselho Federal de Farmácia: http://www.cff.org.br/ e seus Conselhos Regionais

Conselho Nacional de Saúde: http://www.conselho.saude.gov.br/

Agência Nacional de Vigilância Sanitária: http://portal.anvisa.gov.br/

SINCOFARMA – Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos https://sincofarma.org.br/

SINTRAFARMA – Sindicato dos Trabalhadores em Drogarias, Farmácias e Distribuidoras de Produtos Farmacêuticos – http://www.sintrafarmadf.com.br/

SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/

CFA – Conselho Federal de Administração – http://www.cfa.org.br

Norma técnica é um documento, estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido que fornece para um uso comum e repetitivo regras, diretrizes ou características para atividades ou seus resultados, visando a obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto. (ABNT NBR ISO/IEC Guia 2).

Participam da elaboração de uma norma técnica a sociedade, em geral, representada por: fabricantes, consumidores e organismos neutros (governo, instituto de pesquisa, universidade e pessoa física).

Toda norma técnica é publicada exclusivamente pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, por ser o foro único de normalização do País.

1. Normas específicas para uma Drogaria

ABNT NBR 13853:1997 – Coletores para resíduos de serviços de saúde perfurantes ou cortantes – Requisitos e métodos de ensaio.

Esta Norma fixa as características de coletores destinados ao descarte de resíduos de serviços de saúde perfurantes ou cortantes, tipo A.4, conforme a ABNT NBR 12808.

2. Normas aplicáveis na execução de uma Drogaria

ABNT NBR 15842:2010 – Qualidade de serviço para pequeno comércio – Requisitos gerais.

Esta Norma estabelece os requisitos de qualidade para as atividades de venda e serviços adicionais nos estabelecimentos de pequeno comércio, que permitam satisfazer as expectativas do cliente.

ABNT NBR 12693:2010 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio.

Esta Norma estabelece os requisitos exigíveis para projeto, seleção e instalação de extintores de incêndio portáteis e sobre rodas, em edificações e áreas de risco, para combate a princípio de incêndio.

ABNT NBR 5410:2004 Versão Corrigida: 2008 – Instalações elétricas de baixa tensão.

Esta Norma estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento adequado da instalação e a conservação dos bens.

ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 – Iluminação de ambientes de trabalho – Parte 1: Interior.

Esta Norma especifica os requisitos de iluminação para locais de trabalho internos e os requisitos para que as pessoas desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente, com conforto e segurança durante todo o período de trabalho.

ABNT NBR IEC 60839-1-1:2010 – Sistemas de alarme – Parte 1: Requisitos gerais – Seção 1: Geral.

Esta Norma especifica os requisitos gerais para o projeto, instalação, comissionamento (controle após instalação), operação, ensaio de manutenção e registros de sistemas de alarme manual e automático empregados para a proteção de pessoas, de propriedade e do ambiente.

ABNT NBR 9050:2004 Versão Corrigida: 2005 – Acessibilidades a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos – Sistemas de alarme – Parte 1: Requisitos gerais – Seção 1: Geral.

Esta Norma estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quando do projeto, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos às condições de acessibilidade.

Data de reteste – é a data estabelecida pelo fabricante do insumo, baseada em estudos de estabilidade, após a qual o material deve ser retestado para garantir que ainda está adequado para uso imediato, conforme testes indicativos de estabilidade definidos pelo fabricante do insumo e mantidas as condições de armazenamento pré-estabelecidas.

Denominação Comum Brasileira (DCB) – é a denominação do fármaco ou princípio farmacologicamente ativo aprovada pelo Órgão Federal responsável pela Vigilância Sanitária.

Denominação Comum Internacional (DCI) – é a denominação do fármaco ou princípio farmacologicamente ativo recomendada pela Organização Mundial de Saúde.

Denominação Genérica: denominação de um princípio ativo ou fármaco, adotada pelo Ministério da Saúde, ou, em sua ausência, a Denominação Comum Internacional (DCI), recomendada pela Organização Mundial de Saúde.

Droga: substância ou matéria-prima que tenha finalidade medicamentosa ou sanitária. Quando citado em inglês a palavra drug, esta deve ser traduzida, preferencialmente, como fármaco e não como droga.

Embalagem primária – é o acondicionamento que está em contato direto com o insumo farmacêutico ativo e que pode se constituir em recipiente, envoltório ou qualquer outra forma de proteção, removível ou não, destinado a envasar ou manter, cobrir ou empacotar insumos farmacêuticos ativos.

Excipientes: os excipientes são substâncias que, em concentrações presentes em algumas formas farmacêuticas, não apresentam atividade farmacológica. Contudo, isso não exclui a possibilidade de que determinados excipientes possam causar reações alérgicas ou efeitos indesejáveis. Os excipientes são empregados para dotar as formas farmacêuticas de características que assegurem a estabilidade, biodisponibilidade, aceitabilidade e facilidade de administração de um ou mais princípios ativos. Na medida em que os excipientes afetam a liberação do princípio ativo, eles podem modificar a magnitude (efetividade/potência) e o perfil temporal (farmacocinética) das ações farmacológicas dos produtos farmacêuticos através de modificações na sua estabilidade. Os excipientes servem, além disso, para dar uma forma ou consistência adequada a uma preparação. Certas farmacopéias não aceitam o uso de excipientes que possam interferir nas provas e avaliações farmacopeicas descritas nelas, tal como acontece com a Farmacopéia Britânica. Os termos “ingrediente inativo” e “substância agregada” são geralmente empregados nas farmacopéias, tanto que os outros sinônimos se empregam com preferência na terminologia da tecnologia farmacêutica. Exemplos de excipientes: desintegrantes, emulsificantes (emulsionantes), corantes, flavorizantes, aglutinantes, conservantes, espesantes, etc.

Especificação – é a descrição detalhada dos requisitos a que devem atender os produtos ou materiais usados ou obtidos durante a fabricação. Serve como base para avaliação da qualidade.

Estudo de estabilidade acelerado – é o estudo projetado para acelerar possível degradação química e/ou mudanças físicas de insumos farmacêuticos ativos em condições forçadas de armazenamento. Os dados assim obtidos, juntamente com aqueles derivados dos estudos de longa duração, podem ser usados para avaliar efeitos químicos e físicos prolongados em condições não aceleradas e para avaliar o impacto de curtas exposições a condições fora daquelas estabelecidas no rótulo do insumo farmacêutico ativo.

Estudo de estabilidade de longa duração – é o estudo projetado para verificação das características físicas, químicas, biológicas e microbiológicas de um insumo farmacêutico ativo e, opcionalmente, após a data de reteste ou o prazo de validade esperada(o). Os resultados são usados para estabelecer ou confirmar a data de reteste ou o prazo de validade e recomendar as condições de armazenamento.

Fabricação – são todas as operações que incluem a aquisição de materiais, produção, controle de qualidade, liberação, estocagem, expedição de produtos terminados e os controles relacionados.

Fármaco: substância química que é o princípio ativo do medicamento.

Farmacopéia Brasileira: conjunto de normas e monografias de farmoquímicos, estabelecido por e para um país.

Impureza – é qualquer componente não desejável, presente no intermediário ou no insumo farmacêutico ativo.

Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) – é qualquer substância introduzida na formulação de uma forma farmacêutica que, quando administrada a um paciente, atua como ingrediente ativo podendo exercer atividade farmacológica ou outro efeito direto no diagnóstico, cura, tratamento ou prevenção de uma doença, podendo ainda afetar a estrutura e funcionamento do organismo humano

Intermediário – é a substância que sofre mudança molecular ou purificação, obtida durante as etapas de processamento antes de transformar-se em um insumo farmacêutico ativo.

Lote – é uma quantidade específica de insumo farmacêutico ativo obtido por um processo ou série de processos, de modo que seja homogêneo, dentro dos limites especificados. No caso de produção contínua, um lote pode corresponder a uma fração definida da produção. O tamanho do lote pode ser definido também por uma quantidade fixa ou por quantidade produzida em um intervalo de tempo fixo.

Lote em escala piloto – é um lote de insumo farmacêutico ativo produzido por um processo equivalente àquele aplicado ao lote de produção industrial.

Matéria-prima – são substâncias ativas ou inativas que se empregam para a fabricação de insumos, mesmo que permaneçam inalteradas, experimentem modificações ou sejam eliminadas durante o processo de fabricação.

Material – é o termo usado genericamente que inclui matéria-prima, materiais auxiliares, intermediários, insumos farmacêuticos ativos, materiais de embalagem e rotulagem

Nome Comercial: designação do produto, para distingui-lo de outros, ainda que do mesmo fabricante ou da mesma espécie, qualidade ou natureza.

Nome Derivado: caracteriza o sal ou o éster de um fármaco (ou princípio ativo), e que contem, ou não, a mesma atividade farmacológica que este último.

Nome Sinônimo: são nomes dados por fabricantes ao mesmo fármaco e/ou os antigos nomes oficiais. Assim como, nomes oficiais adotados em outros países.

Número CAS – é o número de registro no Chemical Abstract Service (CAS). É um identificador numérico que contém, no máximo, 9 dígitos, divididos em 3 partes. Cada número de registro no CAS é único, designa apenas uma substância, não tem significado químico e é uma ligação para uma rica fonte de informações sobre uma específica substância química.

Número do Lote – é qualquer combinação de números ou letras por intermédio da qual se pode rastrear a história completa da fabricação do lote e de sua movimentação no mercado

Padrão de referência primário – é substância cujo elevado grau de pureza e autenticidade foram demonstrados por meio de testes analíticos.

Padrão de referência secundário – é substância de qualidade e de pureza estabelecidas, após comparação com um padrão de referência primário.

Polimorfismo – é a propriedade de certas substâncias de apresentarem mais de uma forma cristalina

Processo – é o conjunto de operações unitárias, que obedece a técnicas, normas e especificações.

Produto de degradação/decomposição – é uma molécula resultante de uma mudança química ocorrida no intermediário ou insumo farmacêutico ativo devido à ação do tempo e/ou à ação de agentes externos, tais como luz, temperatura, pH, água, ou pela reação com um excipiente e/ou com a embalagem primária

Produção de Insumo Farmacêutico Ativo – é o conjunto de operações envolvidas no preparo de produto intermediário ou insumo farmacêutico ativo, desde o recebimento dos materiais do almoxarifado, passando pelo processamento e embalagem.

Produto terminado – é o produto que tenha passado por todas as etapas de produção, embalagem e rotulagem.

Pureza enanciomérica – é uma medida do excesso, normalmente expressa em termos percentuais, do enanciômero de interesse sobre o total da mistura de enanciômeros.

Relatório Técnico – é o documento conclusivo apresentado pela empresa, contendo as informações que caracterizam o produto e que atendem às exigências da autoridade sanitária para que possa proferir decisão sobre o registro.

Remédio: palavra usada pelo leigo como sinônimo de medicamento e especialidade farmacêutica; na realidade, remédio é qualquer dispositivo, inclusive, o medicamento, que sirva para tratar o doente: massagem, clima, sugestão, etc.

Rótulo – é a identificação impressa, litografada, pintada, gravada a fogo, a pressão ou auto-adesiva, aplicada diretamente sobre recipientes, embalagens, invólucros ou qualquer protetor de embalagem externo ou interno, não podendo ser removida ou alterada durante o uso do IFA bem como durante o seu transporte ou armazenamento

Solvente – é o líquido orgânico ou inorgânico usado como veículo para a preparação de soluções ou suspensões na fabricação de insumo farmacêutico.

Teste de degradação forçada – são testes realizados para avaliar a estabilidade intrínseca do insumo farmacêutico ativo como parte da estratégia de desenvolvimento e executados sob condições mais severas do que as utilizadas no estudo de estabilidade acelerada.

Testes confirmatórios de estabilidade – são testes realizados para definir as condições utilizadas na manipulação, embalagem e rotulagem do insumo farmacêutico ativo.

Testes indicativos de estabilidade – são métodos analíticos quantitativos indicados para análise de amostras de estabilidade, validados, capazes de detectar, ao longo do tempo, mudanças nas propriedades físicas, químicas ou microbiológicas de uma substância. Métodos específicos capazes de mensurar com exatidão o teor do insumo farmacêutico ativo, produtos de degradação e outros componentes de interesse, sem interferência

Validação – é o ato documentado que atesta que qualquer procedimento, processo, equipamento, material, operação ou sistema realmente deva conduzir aos resultados esperados.

Vigilância Sanitária – conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo: I – o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e, II – o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde.

Antes de montar o negócio, defina sua estratégia. Para fazer um consumidor mudar sua rotina para comprar em seu estabelecimento é necessário impactar, oferecer algo diferente do que os demais estão entregando. Dependendo do modelo que escolher, preço baixo ou qualidade na prestação e serviço podem ser os diferenciais.

Segundo um empresário do setor, existem algumas dificuldades no dia a dia:

  • O poder de compra das grandes redes que conseguem comprar das indústrias itens como medicamentos e produtos de perfumaria com uma diferença de preço gigantesca;
  • Dificuldade em conseguir mão de obra qualificada, e, quando você consegue qualificar, aparece outra dificuldade: a de reter os talentos, pois muitos buscam outras oportunidades em empresas de grande porte;
  • Perdas, esta é uma palavra que sempre irá te acompanhar… O importante é estar sempre atento para que esta perda não afete incisivamente seu negócio, seja essa perda por assaltos, furtos, fraudes, avarias, vencimentos de produtos, etiquetas de preços errados e os contratempos com fornecedores e prestadores de serviços.

O empreendedor envolvido com atividades relacionadas à uma Drogaria precisa adequar-se a um perfil que o mantenha na vanguarda do setor. É aconselhável uma autoanálise para verificar qual a situação do futuro empreendedor frente a esse conjunto de características e identificar oportunidades de desenvolvimento. A seguir, algumas características desejáveis ao empresário desse ramo. 

– Pesquisar e observar permanentemente o mercado em que está instalado, promovendo ajustes e adaptações no negócio. 

– Acompanhar o desempenho dos concorrentes.

– Saber administrar todas as áreas internas da empresa.

– Saber negociar, vender benefícios e manter clientes satisfeitos. 

– Planejar e acompanhar o desempenho da empresa.

– Ser persistente e não desistir dos seus objetivos.

– Manter o foco definido para a atividade empresarial.

– Ter coragem para assumir riscos calculados.

– Estar sempre disposto a inovar e promover mudanças.

– Ter grande capacidade para perceber novas oportunidades e agir rapidamente para aproveitá-las.

– Ter habilidade para liderar a equipe de profissionais da loja.

Caso o empreendedor seja o farmacêutico responsável pela drogaria, deve-se atentar para o Código de Ética publicado pelo Conselho Federal de Farmácia e para as exigências legais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa.

 

ASSAF NETO, Alexandre; SILVA, César Augusto Tiburcio. Administração do Capital de Giro. 3. ed São Paulo:Atlas, 2002

BRASIL, Haroldo Vinagre;BRASIL, Haroldo Guimarães. Gestão Financeira das empresas: um modelo dinâmico. 5. ed. Rio de Janeiro: Qualytymark, 2002

CHAN KIM, W E MAUBORGNE, RENÉE. A Estratégia do Oceano Azul: Como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante. Editora Campus, 2005.

BISSON, Marcelo P. Farmácia clínica & atenção farmacêutica. Barueri: Manole, 2007. 371 p.

BLESSA, Regina. Merchandising farma: a farmácia do futuro. São Paulo: Cengage Learning, 2008. 192 p.

COBRA, Marcos. Administração de vendas: casos, exercícios e estratégias. São Paulo: Atlas, 1981. 398 p.

EDLER, Flávio C. Boticas & pharmacias: uma história ilustrada da farmácia do Brasil. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2006. 160 p.

FIGUEIRA, Eduardo. Quer vender mais? Campinas: Papirus, 2006. 112 p.

GIL, Edson. Competitividade em vendas. Rio de Janeiro: Alta Books, 2003. 92 p.

HIR, A. Le. Noções de farmácia galênica. São Paulo: Andrei, 1997. 446 p.

LARINI, Lourival. Fármacos e medicamentos. Porto Alegre: Artmed, 2008. 408 p.

LUPPA, Luis Paulo. O vendedor pit bull. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2007. 128 p.

MCCORMACK, Mark H. A arte de vender. [S. l.]: Best Seller, 2007. 192 p.

SEGAL, Mendel. Administração de vendas. São Paulo: Atlas, 1976. 253 p.

STANTON, William J. Administração de vendas. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1984. 512 p.

TOMANINI, Cláudio et al. Gestão de vendas. São Paulo: Ed. FGV, 2004. 148 p. (Marketing das publicações FGV management).

VICENTE, Antonio G. Manual e formulário do oficial de farmácia. São Paulo: Andrei, 1982. 256 p.

Bibliografia eletrônica

https://www.farmarcas.com.br/5-tendencias-varejo-farmaceutico-podem-impactar-sua-drogaria/, acesso em 08/2019;

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Fonte: https://www.interfarma.org.br/public/files/biblioteca/guia-interfarma-2019-interfarma2.pdf, acesso em 02/09/19

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http://portal.anvisa.gov.br/ acesso em 24/09/19

 

Para o empreendedor inicial, a obtenção de empréstimos e financiamentos é mais complicado, pois a empresa ainda não oferece uma garantia real ao financiador, limitando então suas fontes de recursos externas.

Portanto, além da própria poupança, o candidato a empreendedor pode recorrer a sócios investidores que acreditam na ideia mas não querem dedicar seu tempo laborando no negócio. Neste caso, o sócio administrador irá ganhar um pró-labore definido entre ambos, baseado no valor de mercado da função e o lucro, quando houver, dividindo com o sócio investidor na proporção de suas cotas.

Uma forma de acesso ao crédito relativamente fácil é o cartão BNDES, obtido junto aos Bancos, e pode ser utilizado na aquisição de móveis e equipamentos. As taxas de juros são competitivas e as parcelas podem ser adaptadas à expectativa de faturamento do negócio.

Após 12 meses de funcionamento da empresa, baseado no faturamento e capacidade de pagamento do negócio, outros produtos financeiros podem ser pleiteados, obtendo-se carência e atrativas taxas de juros

Algumas instituições financeiras também possuem linhas de crédito voltadas para o pequeno negócio e que são lastreadas pelo Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), em que o Sebrae pode ser avalista complementar de financiamentos para pequenos negócios, desde que atendidas alguns requisitos preliminares. Maiores informações podem ser obtidas na página do Sebrae na web:

http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/sebraeaz/fundo-de-aval-do-sebrae-oferece-garantia-para-ospequenos-negocios,ac58742e7e294410VgnVCM2000003c74010aRCRD

 

Além da busca de conhecimento sobre o negócio é muito importante que o empreendedor faça seu planejamento financeiro. Isso alerta para a necessidade de elaborar um Plano de Negócios para conhecer as possíveis necessidades que o negócio irá exigir e evita o natural descompasso entre os recebimentos e pagamentos.

Abaixo, estão listadas algumas sugestões que auxiliarão na gestão financeira do negócio:

FLUXO DE CAIXA

O controle ideal sobre as despesas da empresa é realizado por meio do acompanhamento contínuo da entrada e da saída de dinheiro através do fluxo de caixa. Esse controle permite ao empreendedor visão ampla da situação financeira do negócio, facilitando a contabilização dos ganhos e gestão da movimentação financeira. À medida que a empresa for crescendo, dificultando o controle manual do fluxo de caixa, tornando difícil o acompanhamento de todas as movimentações financeiras, o empreendedor poderá investir na aquisição de softwares de gerenciamento.

PRINCÍPIO DA ENTIDADE

O patrimônio da empresa não se mistura com o de seu proprietário. Portanto, jamais se deve confundir a conta pessoal com a conta empresarial, isso seria uma falha de gestão gravíssima que pode levar o negócio à bancarrota. Ao não separar as duas contas, a lucratividade do negócio tende a não ser atingida, sendo ainda mais difícil reinvestir os recursos, gerados pela própria operação. É o caminho certo para o fracasso empresarial.

DESPESAS

O empreendedor deve estar sempre atento para as despesas de rotina como água, luz, material de escritório, internet, produtos de limpeza e manutenção de equipamentos. Embora pequenas, o seu controle é essencial para que não reduzam a lucratividade do negócio.

RESERVAS/PROVISÕES

Esse recurso funcionará como um fundo de reserva, o qual será composto por um percentual do lucro mensal – sempre que for auferido. Para o fundo de reserva em questão, poderá ser estabelecido um teto máximo. Quando atingido, não haverá necessidade de novas alocações de recursos, voltando a fazê-las apenas no caso de recomposição da reserva utilizada. Esse recurso provisionado poderá ser usado para cobrir eventuais desembolsos que ocorram ao longo do ano.

EMPRÉSTIMOS

Poderão ocorrer situações em que o empresário necessitará de recursos para alavancar os negócios. No entanto, não deverá optar pela primeira proposta, mas estar atento ao que o mercado oferece, pesquisando todas as opções disponíveis. Deve te cuidado especialmente com as condições de pagamento, juros e taxas de administração. A palavra-chave é renegociação, de forma a evitar maior incidência de juros.

OBJETIVOS

Definidos os objetivos, deve-se elaborar e implementar os planos de ação, visando amenizar erros ou definir ajustes que facilitem a consecução dos objetivos financeiros estabelecidos.

UTILIZAÇÃO DE SOFTWARES

As novas tecnologias são de grande valia para a realização das atividades de gerenciamento, pois possibilitam um controle rápido e eficaz. O empreendedor poderá consultar no mercado as mais variadas ferramentas e escolher a que mais adequada for a suas necessidades.

 

Aproveite as ferramentas de gestão e conhecimento criadas para ajudar a impulsionar o seu negócio. Para consultar a programação disponível em seu estado, entre em contato pelo telefone 0800 570 0800.

Confira as principais opções de orientação empresarial e capacitações oferecidas pelo Sebrae:

Cursos online e gratuitos – http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/cursosonline

Para desenvolver o comportamento empreendedor

Empretec – Metodologia da Organização das Nações Unidas (ONU) que proporciona o amadurecimento de características empreendedoras, aumentando a competitividade e as chances de permanência no mercado: http://goo.gl/SD5GQ9

Para quem quer começar o próprio negócio

As soluções abaixo são uteis para quem quer iniciar um negócio. Pessoas que não possuem negócio próprio, mas que querem estruturar uma empresa. Ou pessoas que tem experiência em trabalhar por conta própria e querem se formalizar.

Plano de Negócios – O plano irá orientá-lo na busca de informações detalhadas sobre o ramo, os produtos e os serviços a serem oferecidos, além de clientes, concorrentes, fornecedores e pontos fortes e fracos, construindo a viabilidade da ideia e na gestão da empresa: http://goo.gl/odLojT

Para quem quer inovar

Ferramenta Canvas online e gratuita – A metodologia Canvas oferece uma visão macro do negócio e ajuda o empreendedor a identificar como pode se diferenciar e inovar no mercado: https://www.sebraecanvas.com/#/

Sebraetec – O Programa Sebraetec oferece serviços especializados e customizados para implantar soluções em sete áreas de inovação: http://goo.gl/kO3Wiy

ALI – O Programa Agentes Locais de Inovação (ALI) é um acordo de cooperação técnica com o CNPq, com o objetivo de promover a prática continuada de ações de inovação nas empresas de pequeno porte: http://goo.gl/3kMRUh

 

Tem um dúvida sobre a sua ideia? Experimente fazer uma pergunta para a nossa comunidade.

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