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Como montar um Serviço De Frete e Transporte de Pequenas Cargas

Como montar um Serviço De Frete e Transporte de Pequenas Cargas

Confira uma ideia de negócio completa sobre Como montar um serviço de frete e transporte de pequenas cargas. Abaixo dividimos o conteúdo em tópicos como mercado, custos, pessoas, investimentos, divulgação, exigências legais e mais dicas.

O serviço de transporte de pequenas cargas e fretes é aquele realizado por meio de veículos de pequeno porte, como motos, utilitários e pequenos caminhões. Geralmente operando com transporte de cargas fracionadas, esse tipo de serviço pode ser utilizado para o transporte de mercadorias dos mais diversos tipos, sejam elas perecíveis ou de grande valor agregado.

No início das atividades do novo negócio, é comum o frete e transporte ocorrer dentro do perímetro urbano das cidades. O grande diferencial na contratação de pequenos fretes está na rapidez, praticidade e menor preço para o deslocamento das mercadorias. Além do mais, nas grandes cidades, torna-se impraticável o transporte de grandes cargas.

O empreendedor deste segmento pode atuar com vários formatos de cargas, tais como:

1 – Mudanças: Grande parte do trabalho é feito no mercado residencial, mas existe um nicho de mercado comercial que pode ser trabalhado.

  • Mercado residencial – O atendimento a residências é uma das grandes oportunidades para o setor. O brasileiro muda muito, até 7 vezes no ano e quem se favorece com isso são os transportadores de pequenas cargas.
  • Mercado Comercial – São poucas as empresas que precisam do transporte de pequenas cargas continuamente, mas é importante ficar de olho em empresas ligadas a à eventos, que envolve o transporte de uma grande quantidade de itens com muita frequência de um canto para outro.

2 – Encomendas urgentes: Esta tipo de transporte geralmente é feito por VUC (Veículo Urbano de Carga), utilitários e até motos. Os fretes de pequenas cargas, mas com urgência de entrega, são mais caros o que garante uma melhor rentabilidade.

Para quem esta pensando neste segmento, pode ser formalizar como MEI (veja as orientações em Exigências Legais e Específicas) e iniciar com veículos pequenos, que podem ser substituídos ou até mesmo feito novas aquisições com o crescimento da empresa.  O mais importante é oferecer um serviço de qualidade para garantir a fidelidade do cliente para novos serviços ou mesmo para indicação aos seus amigos.

O transporte de pequenas cargas dentro do município, região e até mesmo estado é uma tendência, pois a agilidade dentro dos grandes centros, favorece este segmento.

  • Expectativa: De forma geral segundo pesquisa de 2016, do IBGE, o segmento de transporte crescido consistentemente nos últimos anos, tanto em volume de cargas quanto em faturamento das empresas. Esse bom desempenho se explica pela recente expansão da safra agrícola, o aumento da produção industrial e investimentos na construção civil, além do crescimento do mercado varejista.

Mesmo sendo uma análise geral, as empresas de transporte de pequenas cargas, se beneficiam com o crescimento do setor.

Alguns fatores favorecem este setor:

  • Crescimento do e-commerce – As mercadorias adquiridas pela internet tendem a ser pouco volumosas e mais leves.
  • Logística reversa e transporte de resíduos sólidos – A obrigatoriedade da logística reversa favorece os negócios de transporte fracionado.
  • Atomização das encomendas – compras menores e mais frequentes;
  • Operações de menor porte de importação e exportação – aumento das importações e exportações de pequenos volumes
  • Desenvolvimento de mercados no interior do país – Cada vez mais o comércio esta expandindo para as cidades do interior.

Uma empresa de transporte de pequenas cargas, tem a vantagem de não precisar preocupar-se com a localização de seu escritório, pois geralmente os serviços são contratados via telefone.

Mas é fundamental que o empreendedor, esteja sempre atendo ao aspecto localização, pois com o crescimento da empresa, alguns aspectos serão importantes para atender com qualidade o cliente, veja:

  • O ponto de parada ou escritório precisa estar em um local de boa visibilidade para que os passantes vejam a empresa ou o veículo de transporte;
  • Analisar a presença de concorrentes na área onde estará o veículo ou escritório. Avaliar se é interessante estar próximo (um local onde o cliente saiba que pode encontrar esse serviço) ou distante dos concorrentes.
  • Analise se o local onde ficará o veiculo tem facilidade de saída em momentos de concentração de transito ou bloqueios para veículos de cargas;
  • Área de zoneamento, ou seja, a área que o veiculo ficará precisa ser autorizada pela prefeitura local.

É imprescindível que as instalações da empresa estejam perto dos pontos de maior procura. Não sendo possível, deve-se buscar espaços estratégicos nos quais a empresa possa ser facilmente encontrada pelos interessados na contratação do serviço. Por exemplo, caso a empresa tenha pequenos caminhões para frete de mudanças, pode estacionar um de seus veículos nos locais onde haja uma concentração de transportadores autônomos.

Antes de iniciar suas atividades comerciais o empreendedor deverá verificar a necessidade obtenção do alvará de funcionamento e de licença sanitária. Também o empresário terá que solicitar através de requerimento, o Registro Nacional de Transportes Rodoviários e somente após obter o registro poderá atuar nesse mercado, conforme a Lei 11.442 e a Resolução 4.799 de 27 de julho de 2015.

A estrutura para quem esta começando é bem simples, mas a analise de alguns pontos é importante para evitar falhas e proporcionar serviços de qualidade aos clientes:

  • Se optar por estacionar o veículo em área de grande visibilidade, é importante analisar a segurança do local;
  • Usar estacionamentos é uma opção para veículos de pequeno porte, mas o custo do estacionamento deverá ser computado nos serviços;
  • O motorista e ajudante precisam ter locais para higiene pessoal;
  • Placas ou painéis no próprio veículos com telefones de contato. 

Na opção do empreendedor montar um escritório, que pode até ser em sua própria residência é importante pensar em alguns detalhes:

  • Local para guardar os veículos com segurança;
  • Escritório com um alguns moveis para receber clientes;
  • Banheiro para higiene e troca de roupas, quando necessário.

No início das atividades, sugere-se que o empreendedor faça uso de uma estrutura alugada, no intuito de reduzir os investimentos iniciais na operacionalização do novo negócio. É necessário considerar, nas primeiras fases de desenvolvimento da operação, se de fato a estrutura física é indispensável e avaliar com clareza os custos adicionais desse investimento

Para quem esta começando, a equipe pode ser composta pelo motorista e por um ajudante. Desta forma poderá legalizar a empresa como MEI – Microempreendedor Individual.

Mas é importante que o empreendedor estabeleça metas e que sua empresa cresça e tenha mais funcionários para auxiliar nos processos de transporte.

Conheça quais são as habilidades essenciais para os profissionais do setor de transporte, independentemente do tamanho:

  • Conhecimento prático – Conhecer as melhores formas de acondicionar objetos, matérias etc.
  • Liderança – Trabalhando sozinho ou com uma equipe, a liderança é importante para o crescimento da empresa;
  • Relacionamento – O profissional de transporte interage com várias pessoas, seja em residência ou comercio;
  • Planejamento – No setor de transporte é fundamental que os profissionais estejam atentos ao planejamento para evitar situações inesperadas.
  • Capacidade de trabalhar sob pressão – O setor de transporte é muito dinâmico, por esse motivo, muitas vezes, a pressão por resultados e pela urgência de determinadas situações é grande.
  • Visão estratégica – Um bom profissional estrategista consegue olhar além dos problemas e criar soluções para que o transporte seja feito com qualidade;
  • Dinamismo – No setor de transporte, os dias nunca são iguais. Em geral, não se limitam a rotinas com listas fixas de afazeres. Diariamente, é preciso enfrentar situações inesperadas e imprevistos.

Em geral o profissional de transporte precisa ter capacidades de organização, negociação e comunicação. Também é importante tenha ampla visão dos processos para que seja capaz de buscar a redução de custos e a otimização de processos enquanto mantém a atenção a metas e prazos estipulados.

Os principais equipamentos utilizados pelas empresas de pequenas cargas e fretes são os veículos para a realização do serviço de transporte.

Para quem esta a busca de oportunidade e deseja iniciar neste segmento, dois equipamentos são necessários:

  • 1 – O Veiculo – Para o transporte de pequenas cargas, pode ser um furgão, caminhão de pequeno porte, utilitários em geral e até mesmo uma moto. Tudo vai depender de quais serviços deseja realizar.
  • 2 – Telefone celular – O telefone é fundamental para o contato com os clientes, no momento que esta em transito.

Como o objeto de todo empreendedor é crescer, é importante conhecer quais equipamentos serão necessários para uma empresa de pequeno porte:

1 – Equipamentos da área operacional:

  • Furgões e utilitários, que podem transportar cargas de até 1.500 quilos;
  • Aparelhos e sistema de rastreamento (*)

2 –  Móveis e equipamentos para escritório:

  • Desktop ou Notebook;
  • Mesas ou unidades de trabalho
  • Cadeiras
  • Arquivos madeira ou aço
  • Impressora Multifuncional
  • Smartphones

(*) As empresas de Frete e transporte de pequenas cargas, precisam também estarem protegidas. Gerenciar riscos é uma maneira de proteger o transporte de atentados contra o patrimônio e/ou a vida. Torna-se importante também a adoção de algumas tecnologias de apoio. Dentre elas, a instalação de equipamentos de GPS, sistema de rastreamento e monitoramento.

Uma empresa de frete e transporte de cargas tem como sua mercadoria principal a prestação do serviço de transporte, seguro, eficiente e eficaz. Para que consiga realizar sua missão, a empresa necessita de insumos para o seu processo produtivo, quais sejam:

  • Os veículos de transporte,
  • Caixas ou materiais similares para embalagem segura dos itens transportados,
  • Itens manutenção da frota, quando de pequenos reparos.

A gestão de estoques tem como objetivo encontrar o ponto de equilíbrio entre a oferta e a demanda, de forma que não haja a incidência de custos adicionais que impactem no lucro da empresa.

Para tanto é preciso que o empresário exerça um contínuo acompanhamento dos estoques para mantê-los no nível ótimo de estocagem. Esse controle pode ser realizado por meio de alguns indicadores de desempenho, dentre eles:

  • Giro dos estoques: é um indicador do número de vezes em que o capital investido em estoques é recuperado por meio das vendas. Usualmente é medido em base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado.

Observação: Quanto maior for a frequência de entregas dos fornecedores, logicamente em menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice de rotação de estoques.

  • Cobertura dos estoques: é a indicação do período de tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento.
  • Nível de serviço ao cliente: o indicador de nível de serviço ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega demonstra o número de oportunidades de negócios que podem ter sido perdidas, em razão da impossibilidade da prestação do serviço tempestivamente.

Uma vez que o transporte de cargas pode ser bastante diversificado, o tipo de produto transportado depende da necessidade do cliente, bem como da disponibilidade de veículos apropriados.

Supondo que a empresa se proponha a realizar o transporte de produtos perecíveis, por exemplo, deverá contar com veículos que tenham acomodação e refrigeração adequada.

O maior desafio para os transportadores é o cumprimento de horários, as falhas nestes processos podem causar prejuízos financeiros e principalmente perder clientes importantes para o negócio. Neste sentido, o principal diferencial passa a ser a rapidez na entrega e a segurança no transporte.

Existem modalidades na forma de entrega de cargas, como: carga fechada, que consiste na entrega exclusiva de mercadoria a um só destinatário e a fracionada, está última, é utilizada para diversos tipos de mercadorias, sejam elas perecíveis ou de grande valor agregado a diferentes endereços.

Mas, não podemos esquecer que antes de qualquer mercadoria enfrentar as modalidades de entrega, o processo produtivo de uma empresa de transporte, se divide em etapas bem definidas, que são:

  • Pedido: O cliente efetua a solicitação do transporte diretamente no balcão, via telefone, por meio da internet ou em contato direto na rua, quando o transportador é um autônomo. Inicialmente, o responsável por receber o cliente deve analisar sua necessidade, as exigências em relação ao serviço contratado, o tipo de mercadoria que será transportada e a disponibilidade de agenda. A partir dessas informações iniciais, define qual o modelo de veículo mais adequado, calcula o preço do frete, acerta a forma de pagamento, escala a equipe operacional que cuidará do processo de embalagem, carga e descarga nos locais indicados e define o trajeto a ser cumprindo, levando em consideração a rapidez, a segurança e os custos de operação.
  • Precificação: Com as informações de tipo de carga, distância em quilômetros e se precisa ou não de ajudante, o frentista conseguira determinar o preço do frete.
  • Coleta: nesta etapa é realizada a separação dos materiais a serem transportados de acordo com a especificação de cuidados que cada um requer, bem como a acomodação e o embarque no veículo apropriado;
  • Traslado: esta etapa corresponde ao transporte propriamente dito, no qual a mercadoria será deslocada do ponto de coleta até o seu completo descarregamento e entrega no destino final.

O processo pode até parecer simples, mas é fundamental que o empreendedor que deseja expandir seus negócios de transporte, fique atento a alquns detalhes:

  • Administração do transporte – Administrar e acompanhar todas as etapas do processo, desde o pedido até a entrega.
  • Conferencia e monitoramento – A conferencia e monitoramento reduz os riscos e aumenta as chances de fidelização dos clientes.
  • Roteirização – O planejamento do melhor roteiro será fundamental para cumprir os prazos e até mesmo gerar melhores resultados para o negócio.
  • Descarregamento/entrega – Pode parecer simples, mas neste momento é que ocorrem as principais falhas e comprometem todo o processo.
  • Analise dos indicadores – Os indicadores de desempenho logístico servem para avaliar e medir o nível de desempenho de processos e devem atender a estratégia e meta dos distribuidores.

Em suma, todo o processo de entrega deve ser cuidadosamente planejado e organizado, a partir dos aspectos acima descritos, para que as necessidades dos clientes sejam atendidas com qualidade e tempestividade, obedecendo aos preceitos de qualidade no serviço de transporte de pequenas cargas.

O nível de automação exigido para as empresas que realizam frete e transporte de pequenas cargas não é expressivo, isto porque o processo operacional é bastante simples, mas o investimento em automação dinamiza toda a sua área administrativa, financeira, comercial e operacional.

No que se refere ao processo de determinação e controle dos trajetos, existem dispositivos que auxiliam na navegação e no gerenciamento da frota, como o GPS, por exemplo, e alguns equipamentos mecânicos que podem auxiliar na elevação de mercadorias e carregamento dos veículos.

Uma vez que as transportadoras, muitas vezes em uma mesma viagem, irão entregar produtos diferentes para vários clientes, existem no mercado softwares para auxiliar na definição da rota mais adequada de entrega, de forma a reduzir os custos de logística.

O ideal é que a empresa de frete e transporte de pequenas cargas conte com um software integrado e amigável para auxiliar na gestão de toda a empresa, passando pelo processo comercial, produtivo, administrativo, financeiro e operacional, sendo o ideal inclusive que procure apoio de profissionais qualificados para prestar assessoria na definição de tal software.

Ressalta-se que a empresa é parte integrante da vida do empresário, portanto, conhecer todos os seus atos e fatos será de fundamental importância, já que uma empresa bem gerida estará bem encaminhada rumo ao sucesso.

À medida em que o negócio cresce, aumentam as demandas por qualidade e produtividade. Aí entram os chamados sistemas de automação logística que tem tido utilização crescente no mercado para responder aos desafios do transporte de alto desempenho de mercadorias com controles online de custos, otimização do uso dos veículos, entre outros benefícios.

Existem diversas empresas e produtos de automação para o segmento de transporte de cargas.  A tecnologia de identificação de produtos por radiofrequência (RFID), tem aplicação nos processos logísticos, desde o mais simples, como o rastreamento de cargas, até os mais complexos, como as grandes operações em terminais.

Os canais de distribuição têm como principal objetivo garantir a disponibilidade do produto para os clientes, são divididos em dois grupos, sendo:

  • Direto – Neste canal de distribuição, a empresa é a única responsável pela entrega do produto para o consumidor. Não existe qualquer intermediário.
  • Canal Indireto – Neste canal, os intermediários se encarregam desta entrega. Em geral, o intermediário tende a ser os varejistas, atacadistas e os distribuidores.
  • Híbrido: Um canal de distribuição híbrido é aquele em que a empresa utiliza intermediários, mas assume parte do processo de contato com seus clientes.

Conhecer empresas que utilizam a distribuição indireta e hibrida pode ampliar as oportunidades de negócios.

Nunca se deve esquecer que, independentemente do tipo e da distância do trajeto, pontualidade na entrega e qualidade na prestação do serviço continuam sendo fatores primordiais para o sucesso do negócio.

Para a escolha ideal dos canais de distribuição é importante analisar alguns aspectos:

  • ·        Avaliar mercados reais e potenciais;
  • ·        Determinar as características, os comportamentos e as necessidades dos clientes, assim como a quantidade, a dispersão geográfica e a frequência de compra;
  • ·        Determinar as características essenciais dos produtos quanto à perecibilidade, dimensões e graus de padronização;
  • ·        Definir as características dos intermediários quanto ao tipo de transporte, ao sistema de equipamentos e armazenagem utilizado, à tecnologia da informação, entre outros;
  • ·        Avaliar as características ambientais relativas às condições locais, à umidade e à temperatura;
  • ·        Avaliar as empresas envolvidas quanto à solidez financeira, aos produtos, aos níveis de serviço, ao marketing e à marca, entre outras características importantes.

Atualmente os canais de distribuição contam com a ajuda dos multicanais de comunicação (wase, WhatsApp, facebook etc) para potencializar, agilizar e dar segurança a distribuição de seus produtos e serviços.

É importante que o empresário acompanhe todo o processo de entrega e cumpra os prazos divulgados.  Pois entende-se que este processo seja importante para dar agilidade, segurança e credibilidade nas entregas das mercadorias no domicílio dos compradores.

Não estão considerados no demonstrativo os gastos relativos à aquisição ou reforma do imóvel escolhido para a instalação da empresa, pois ele poderá ser alugado.

Serviços de Frete e Transporte de pequenas cargas é um ramo de atuação muito interessante, com enormes oportunidades, principalmente pelas características geográficas do nosso Brasil. Igualmente a qualquer negócio tem necessidades de Capital de giro e a ciência é saber controlá-lo.

O capital de giro representa o volume de recursos financeiros que a empresa precisa para comprar insumos, pagar salários e outras despesas, com a finalidade de garantir o fluxo de caixa do negócio.

O controle do capital de giro é uma atividade importante no gerenciamento de uma empresa de serviços de frete e transporte de pequenas cargas e necessita de controle permanente, pois tem a função de manter os recursos necessários para o pagamento de contas do dia a dia da empresa.

Ele é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles: prazos médios recebidos para pagamento de fornecedores (PMF) e prazos médios concedidos a clientes (PMCC).

Sendo assim, quanto maior o prazo concedido aos clientes, maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto é necessário saber o limite de prazo a ser concedido e praticado ao cliente, melhorando desta maneira a necessidade de imobilização de dinheiro em caixa.

Se o prazo médio a ser praticado com os fornecedores, mão de obra, aluguel, impostos e outros forem maiores que os prazos médios concedidos ao cliente para pagamento, a necessidade de capital de giro será positiva, ou seja, é necessária a manutenção de dinheiro disponível para suportar as oscilações de caixa.

Daí a necessidade de documentar os processos financeiros, ter controle do fluxo de caixa e prezar sempre pela redução de custos.

Nesse tipo de negócio, a necessidade de capital de giro pode representar cerca de 20% a 30% do investimento inicial. Este valor é só uma estimativa e poderá variar significativamente dependendo das particularidades do empreendimento definidos no Plano de Negócios.

O desafio da gestão do capital de giro é auxiliar a empresa a manter um montante de capital diante da ocorrência de eventos adversos, como:

  1. Queda nas vendas;
  2. Aumento da inadimplência;
  3. Aumento de despesas financeiras e dos custos absorvidos pela empresa, em decorrência das turbulências do mercado;
  4. Despesas com pagamento de indenizações decorrentes da rotatividade da mão de obra.

É imprescindível que, no início das atividades, se mantenha disponível todo o capital que entra na empresa, pois este recurso é fundamental para o crescimento e a expansão do negócio. Assim, a empresa poderá alcançar sua auto sustentação mais rapidamente, reduzindo as necessidades de aporte de capital de giro e agregando maior valor ao novo negócio.

serviço de frete e transporte de pequenas cargas, geralmente opera por meio de veículos de pequeno porte, utilitários e pequenos caminhões com transporte de cargas fracionadas, esse tipo de serviço pode ser utilizado para o transporte de mercadorias dos mais diversos tipos, sejam elas perecíveis ou de grande valor agregado.

Igualmente a qualquer outra empresa esta atividade possui custos significativos de operação. Em razão disso, o empreendedor deve buscar, constantemente, reduzi-los a fim de melhorar a eficácia do desempenho de suas atividades.

Para esta atividade destacamos 3 grupos de famílias de custos, são eles, os custos variáveis, custos fixos e despesas comerciais.

Explorando cada um deles, de uma forma mais simples, podemos dizer que:

1 – Custos variáveis: São gastos que ocorrerão em função da prestação dos serviços aos clientes, tais como:

  • Combustível;
  • Manutenção dos veículos de transporte;
  • Materiais aplicados nos serviços.
  • Custos com Pedágios;

2 – Custos Fixos: Já os “Custos Fixos” são todos os gastos que a empresa terá em sua operação, não relacionados diretamente a nenhum serviço.

Alertamos que a medida que os negócios cresçam um novo planejamento se faz necessário e em consequência a estrutura e os custos aqui apresentados, devem ser repensados e estruturados conforme o seu Plano de Negócios.

Os valores apresentados a seguir são meramente referenciais ilustrando uma microempresa que possua funcionários, podendo variar com a localização regional e outras variáveis.

Custos Fixos
Salários *R$   4.800,00
Aluguel do imóvelR$   3.000,00
ContadorR$      900,00
Seguro dos VeículosR$   1.500,00
Sistema de rastreamentoR$      500,00
Despesas AdministrativasR$   1.500,00
Luz, telefonia, Água e Internet.R$      800,00
Combustível, e manutenção dos VeículoR$   2.500,00
TotalR$ 15.500,00

* Para este exemplo consideramos uma estrutura de funcionários composta de 01 motorista, 01 carregador e 01 recepcionista. Incluir todos os encargos sobre os salários nessa conta.

3 – Despesas Comerciais: As “Despesas Comerciais” são os gastos que variam conforme o volume de vendas e o volume de clientes.

Como exemplos destacamos:

  • Impostos diretos sobre as vendas (dependerá diretamente do regime tributário escolhido, consulte um contador);
  • Comissões de vendas (caso a empresa adote esta política, definir seu percentual);
  • Taxas cobradas pelos meios de pagamento (cartões crédito/débito) caso sejam estas a forma de recebimentos.

Ainda há o custo para divulgação da empresa. Recomendamos que este custo seja pensado de forma independente.

O processo de divulgação escolhido deve englobar um conjunto de ações de marketing que a empresa desenvolve, com a finalidade de tornar os serviços conhecidos no mercado e identificado por suas características.

Existem muitas formas de se promover a divulgação das atividades da empresa. No caso de serviços de frete e transporte de pequenas cargas, o objetivo pode ser alcançado por meio de mensagens em veículos de comunicação, como outdoors, propagandas em rádio, TV, internet e anúncios em jornais. A divulgação do negócio pode ser feita ainda por meio de cartazes e adesivos, que impactem visualmente, colados no próprio veículo usado para realizar as entregas.

O investimento em divulgação, entretanto, precisa estar de acordo com as necessidades e objetivos da empresa. Por isso, é fundamental a escolha acertada do meio de divulgação adequado ao serviço e dentro da capacidade financeira da empresa.

Finalizando, somente de posse dos cálculos detalhados dos custos relacionados às atividades da empresa é que se pode propor uma política que vise o planejamento e a redução dos mesmos.

Ao agregar valor que por definição é incluir inovações e diferenciais, sua empresa de transporte de pequenas cargas, aumentará as chances de o cliente escolher seus produtos e serviços em relação a outros concorrentes.

Os transportadores de pequenas cargas, geralmente fazem fretes diversificados, para atender as necessidades dos clientes, mas os que conseguem agregar valor e diversificar suas áreas de atuação conseguem maior abrangência no mercado.

Veja algumas dicas para agregar valor ao seu negócio de transporte:

  • Materiais lacrados: coloque-se no lugar do cliente, imagine ver suas coisas soltas dentro de um caminhão, é péssimo não acha? Agora imagine tudo organizado dentro de caixas, que podem ser de papelão ou retornáveis.
  • Embalagens anti-odor: Poucas embalagens deste tipo podem fazer a diferença para separar produtos de limpeza dos alimentos em mudanças residenciais ou comerciais.
  • Compartilhamento de clientes: Sabemos que é difícil encontrar dois clientes com mesmo destino, mas é uma possibilidade, se conseguir seus custos reduzem e seu lucro aumenta.
  • Veiculo limpo e motorista com uniforme: Isso é uma regra fundamental para toda empresa de transporte, independente do tamanho ou produto a ser transportado.
  • Superar as expectativas: Procure chegar no horário marcado, acondicione os produtos com segurança, seja profissional em todos os momentos desde a coleta até a descaga.

O diferencial a ser oferecido e que irá agregar valor ao negócio é fator determinante na preferência do cliente, chegando ao ponto de o consumidor estar disposto a pagar mais pelo serviço, em relação aos oferecidos por outras empresas.

Algumas técnicas podem ajudar na divulgação de sua empresa de transporte de pequenas cargas:

  • Cartão de visita ou folhetos: Em gráficas expressas você pode fazer a impressão de cartão de visita e folhetos. Tanto o cartão como os folhetos serão entregues para seu publico algo, seja empresas ou residências.
  • Placas ou banners: Estas placas ou banners podem ficar expostos em locais de grande circulação. Lembre-se que é importante colocar um telefone de contato.
  • Pintura no veículo: Uma boa pintura é uma divulgação móvel, ou seja, em todo o seu percurso estará divulgando sua empresa. Capriche na pintura!
  • Redes sociais: Hoje todos pesquisam na internet, então, explore ao máximo todos os canais de distribuição nas redes sociais – Facebook, Instagram e outros que promovem a visibilidade de serviços
  • Network – A melhor forma de aumentar sua rede é participar eventos, mas lembre-se, o foco aqui é criar um vínculo profissional e nunca esqueça do seu cartão de visita.

Seguindo as dicas, sua empresa de transporte terá maior visibilidade e aumentará as oportunidades de negócios.

Se a receita bruta anual não ultrapassar a R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais), o empreendedor, desde que não possua e não seja sócio de outra empresa, poderá optar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual). Para se enquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme a tabela da Resolução CGSN nº 94/2011 – Anexo XIII. Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valores fixos mensais conforme abaixo:

I) Sem empregado

  • 5% do salário mínimo vigente – a título de contribuição previdenciária do empreendedor;
  • R$ 5 de ISS – Imposto sobre Serviços.

II) Com um empregado: (o MEI poderá ter um empregado, desde que o salário seja de um salário mínimo ou piso da categoria)

O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintes percentuais:

  • Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração;
  • Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado.

Havendo algumas das situações descritas abaixo, o empreendimento será desenquadrado do MEI, passando para condição de ME (microempresa):

  • Faturamento bruto acima do limite;
  • Contratação de mais de um funcionário;
  • Entrada de um sócio na empresa;
  • Abertura de filial ou outra empresa em nome do empresário;
  • Exercer novas atividades vedadas ao MEI.

Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre será muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias. 

  • Exemplo 2: A empresa de transporte de pequenas cargas NÃO optante do SIMPLES Nacional

Alguns empreenderes podem não optar pelo Simples Nacional, ou o tipo de atividade não é permitido, veja o anexo do Comitê Gestor do Simples Nacional – Resolução CGSN nº 119, de 19 de dezembro de 2014

Para estes casos há os regimes de tributação abaixo:

1 – Lucro Presumido: É a apuração do tributo sobre o lucro que se presume através da receita bruta de vendas de mercadorias e/ou prestação de serviços. Trata-se de uma forma de tributação simplificada utilizada para determinar a base de cálculo dos tributos sobre o lucro das pessoas jurídicas que não estiverem obrigadas à apuração pelo Lucro Real. Nesse regime, a apuração dos tributos é feita trimestralmente.

A base de cálculo para determinação do valor presumido varia de acordo com a atividade da empresa. Sobre o resultado da equação: Receita Bruta x 32%, aplica-se as alíquotas de:

  • IRPJ – 15%. Poderá haver um adicional de 10% para a parcela do lucro que exceder o valor de R$ 20 mil, no mês, ou R$ 60 mil, no trimestre, uma vez que o imposto é apurado trimestralmente;
  • CSLL – 9%. Não há adicional de imposto.

Ainda incidem sobre a receita bruta os seguintes tributos, que são apurados mensalmente:

  • PIS – 0,65% – sobre a receita bruta total;
  • COFINS – 3% – sobre a receita bruta total.

2 – Lucro Real: É o cálculo do tributo sobre o lucro líquido e a empresa realmente obteve no período de apuração, ajustado pelas adições, exclusões ou compensações estabelecidas em nossa legislação tributária. Este sistema é o mais complexo, mas poderá ser mais vantajoso em comparação com lucro presumido e por isso, deverá ser bem avaliado por um contador. As alíquotas para este tipo de tributação são:

  • IRPJ – 15% sobre a base de cálculo (lucro líquido). Haverá um adicional de 10% para a parcela do lucro que exceder o valor de R$ 20 mil, multiplicado pelo número de meses do período. O imposto poderá ser determinado trimestralmente ou anualmente;
  • CSLL – 9%, determinada nas mesmas condições do IRPJ;

Ainda incidem sobre a receita bruta os seguintes tributos, que são apurados mensalmente:

  • PIS – 1,65% – sobre a receita bruta total, compensável;
  • COFINS – 7,65% – sobre a receita bruta total, compensável.

Incidem também sobre a receita bruta o imposto municipal:

  • ISS – Calculado sobre a receita de prestação de serviços, varia conforme o município onda a empresa estiver sediada, entre 2 e 5%.

Além dos impostos citados acima, sobre a folha de pagamento incidem as contribuições previdenciárias e encargos sociais (tanto para o lucro real quanto para o lucro presumido):

  • INSS – Valor devido pela Empresa – 20% sobre a folha de pagamento de salários, pró-labore e autônomos;
  • INSS – Autônomos – A empresa deverá descontar na fonte e recolher entre 11% da remuneração paga ou creditada a qualquer título no decorrer do mês a autônomos, observado o limite máximo do salário de contribuição (o recolhimento do INSS será feito através da Guia de Previdência Social –
  • GPS).
  • RAT – Risco de Ambiente do Trabalho – de 1% a 3% sobre a folha de pagamento de salários dependendo do grau de risco da atividade econômica, recolhida junto com a guia de INSS.
  • INSS Terceiros – Contribuições Sociais recolhidas junto com a guia de INSS, calculada sobre a folha de pagamento com alíquota entre 0,8% a 7,7% dependendo da atividade econômica, destinadas aos serviços sociais e de formação profissional tais como: SESI, SESC, SENAI, SEBRAE, Incra, dentre outros.
  • FGTS – Fundo de Garantia por tempo de serviço, incide sobre o valor da folha de salários a alíquota de 8%.

Recomendamos que o empreendedor consulte sempre um contador, para que ele o oriente sobre o enquadramento jurídico e o regime de tributação mais adequado ao seu caso.

Os eventos como feiras, rodada de negócios, congressos, etc., são muito importantes para que o empresário se mantenha atualizado sobre as tendências de mercado, tendo a oportunidade de conhecer novos produtos e tecnologias, novos fornecedores e realizar parcerias, ou seja, ter novas oportunidades para fazer bons negócios

feira do empreendedor do SEBRAE, será uma excelente oportunidade para fechar novos negócios e estar totalmente atualizado com o que há de mais novo no mundo empresarial. Conecte-se com o que há de melhor no mundo do empreendedorismo.

Há diversos outros eventos de caráter internacional, nacional e regional. Para se manter atualizado, o empreendedor deve pesquisar com frequência e avaliar os eventos que possam ser interessantes para melhorar seu negócio.

Normas técnicas são documentos que estabelecem padrões reguladores com o objetivo de garantir a qualidade de produtos industriais, a racionalização da produção e processos, o transporte e o consumo de bens, a segurança das pessoas e o estabelecimento de limites para a manutenção da qualidade ambiental.

ABNT/CB-16: Normalização no campo de transporte e tráfego, compreendendo transporte de carga e de passageiros, sinalização viária, pesquisa de tráfego e comportamento no trânsito, no que concerne a terminologia, requisitos, métodos de ensaio e generalidades.

ABNT NBR 7500: Identificação para transporte, manuseio, movimentação e armazenamento de produtos.

ABNT NBR 7501: Norma para transporte terrestre de produtos perigosos.

ABNT NBR 7503: Ficha de emergência e envelope para transporte de produto perigoso.

ABNT NBR 9735: Conjunto de equipamentos para emergências no transporte rodoviário de produtos perigosos.

ABNT NBR 14619: Transporte de produtos perigosos – incompatibilidade.

ABNT NBR 13221: Transporte de resíduos.

A Logística e o transporte tem sua linguagem e termos técnicos. Os profissionais, sejam eles menos ou mais experientes, devem conhecê-los.

O empreendedor do segmento de frete e transporte de pequenas cargas deverá ficar atento a alguns pontos importantes para seu negócio, conforme segue:

  1. Em primeiro lugar, elabore um plano de negócios detalhado. No SEBRAE, o empreendedor encontra a sua disposição diversos cursos e orientações de grande utilidade;
  2. Se possível ainda, antes de iniciar o negócio, procure conhecer as diversas percepções sobre o mercado, visitando os concorrentes e potenciais clientes, identificando os pontos fortes e fracos que o setor de transporte de pequenas cargas apresenta;
  3. Aconselha-se terceirizar os serviços de mecânica e investir em segurança e na manutenção preventiva dos veículos utilizados nos transportes;
  4. Assegure-se que o veículo a ser empregado em cada transporte esteja em perfeitas condições mecânicas;
  5. Elabore um planejamento logístico adequado para evitar custos desnecessários;
  6. Não esqueça que as pessoas que buscam os serviços de uma transportadora de pequenas cargas almejam não só velocidade e pontualidade nas entregas, mas acima de tudo segurança e confiabilidade;
  7. Invista na motivação, qualificação e treinamento de sua mão de obra garantindo maior segurança e qualidade no serviço oferecido.
  8. Afilie-se a uma plataforma online onde os clientes (embarcadores) irão solicitar cotações de fretes e o site por sua vez, irá cruzar as informações fornecidas pelos usuários com os dados das transportadoras cadastradas.
  9. Semelhante às listas telefônicas ou revistas comerciais, onde as empresas anunciam seus produtos e serviços, os catálogos de transportadores também são ótimos recursos para aumentar a visibilidade da empresa.
  10. Conheça todos os sites especializados e informe-se sobre as possibilidades de anúncios específicos.

O empreendedor que pretende ingressar no ramo de frete e transporte de pequenas cargas deve ter algumas características e conhecimentos básicos, tais como:

  • ·        Foco nas necessidades dos clientes – para atender questões como qualidade na prestação do serviço e segurança no transporte das mercadorias.
  • ·        Cuidadoso e atencioso – os clientes que contratam transporte de pequenas cargas, geralmente escolhem os motoristas e ajudantes pelo cuidado e atenção com as mercadorias.
  • ·        Comprometido – cumprir horários prometidos, entregar com qualidade e zelar pela mercadoria são características importantes para o cliente.
  • ·        Conhecimento específico sobre logística – pode ser adquirido tendo trabalhado em outras empresas ou com participação em cursos e eventos.
  • ·        Conhecimento do mercado de atuação – para aproveitar oportunidades e tendências.
  • ·        Qualificação e capacitação da equipe de trabalho – se precisar de ajudante e atendente deverá treinar para que os serviços sejam feitos com qualidade.
  • ·        Disposição e comportamento proativo – para prospectar novos clientes e manter os clientes atuais, oferecendo alternativas de soluções que atendam às suas necessidades.
  • As características e conhecimentos indicados acima servem como orientadores ao empreendedor que deseja ter um negócio de frete e transporte de pequenas cargas. Porém, mesmo que o empreendedor não tenha todos os conhecimentos e características, poderá se aprimorar e buscar a capacitação necessária para montar seu negócio. Como todo novo negócio, é preciso que o empreendedor se conheça para idealizar um negócio que esteja de acordo com seu perfil e preferências.

O empreendedor pode buscar junto às agências de fomento linhas de crédito que possam ser utilizadas para ajudá-lo no início do negócio. Algumas instituições financeiras também possuem linhas de crédito voltadas para o pequeno negócio e que são lastreadas pelo Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), em que o Sebrae pode ser avalista complementar de financiamentos para pequenos negócios, desde que atendidas alguns requisitos preliminares. Maiores informações podem ser obtidas na página do Sebrae na web:

Consulte também:

Ao empreendedor não basta vocação e força de vontade para que o negócio seja um sucesso. Independentemente do segmento ou tamanho da empresa, necessário que haja um controle financeiro adequado que permita a mitigação de riscos de insolvência em razão do descasamento contínuo de entradas e saídas de recursos. Abaixo, estão listadas algumas sugestões que auxiliarão na gestão financeira do negócio:

  • Fluxo De Caixa

Em uma empresa de transporte é fundamental controlar as despesas da empresa, isso é realizado por meio do acompanhamento contínuo da entrada e da saída de dinheiro através do fluxo de caixa. Esse controle permite ao empreendedor visão ampla da situação financeira do negócio, facilitando a contabilização dos ganhos e gestão da movimentação financeira.

  • Capital de Giro

O período entre a prestação de serviço e o recebimento, pode ser longo e a necessidade de recursos será suprida pelo capital de giro. No entanto, ter esse recurso disponível não é suficiente porquanto ser premissa sua boa gestão, ou seja, somente deverá ser utilizado para honrar compromissos imediatos ou lidar com problemas de última hora.

  • Princípio da Entidade

O patrimônio da empresa não se mistura com o de seu proprietário. Portanto, jamais se deve confundir a conta pessoal com a conta empresarial, isso seria uma falha de gestão gravíssima que pode levar o negócio à bancarrota. Ao não separar as duas contas, a lucratividade do negócio tende a não ser atingida, sendo ainda mais difícil reinvestir os recursos, gerados pela própria operação. É o caminho certo para o fracasso empresarial.

  • Despesas

Assim como a maioria dos negócios, as empresa de transporte possuem despesas fixas e variáveis que deverão ser horadas para evitar problemas futuros. Embora pequenas, o seu controle é essencial para que não reduzam a lucratividade do negócio.

  • Reservas/Provisões

No caso das empresa de transporte a necessidade de provisões para troca de equipamentos eletrônicos ou aquisição de sistema modernos é uma necessidade deste modelo de negócio. Este recurso funcionará como um fundo de reserva.

  • Empréstimos

Poderão ocorrer situações em que o empresário necessitará de recursos para alavancar os negócios. No entanto, não deverá optar pela primeira proposta, mas estar atento ao que o mercado oferece, pesquisando todas as opções disponíveis. Deve te cuidado especialmente com as condições de pagamento, juros e taxas de administração. A palavra-chave é renegociação, de forma a evitar maior incidência de juros.

  • Objetivos

Definidos os objetivos, deve-se elaborar e implementar os planos de ação, visando amenizar erros ou definir ajustes que facilitem a consecução dos objetivos financeiros estabelecidos.

  • Utilização de Softwares

As novas tecnologias são de grande valia para a realização das atividades de gerenciamento, pois possibilitam um controle rápido e eficaz. O empreendedor poderá consultar no mercado as mais variadas ferramentas e escolher a que mais adequada for a suas necessidades.

O empreendedor que deseja atuar no segmento de lojas virtuais, pode aproveitar todas as ferramentas de gestão e conhecimento criadas para ajudar a impulsionar o seu negócio. Para consultar a programação disponível em seu estado, entre em contato pelo telefone 0800 570 0800.

Confira as principais opções de orientação empresarial e capacitações oferecidas pelo Sebrae:

1 – Para desenvolver o comportamento empreendedor

Empretec – Metodologia da Organização das Nações Unidas (ONU) que proporciona o amadurecimento de características empreendedoras, aumentando a competitividade e as chances de permanência no mercado.

2 – Para quem quer começar o próprio negócio

As soluções abaixo são úteis para quem quer iniciar um negócio. Pessoas que não possuem negócio próprio, mas que querem estruturar uma empresa. Ou pessoas que tem experiência em trabalhar por conta própria e querem se formalizar

Plano de Negócios – O plano irá orientá-lo na busca de informações detalhadas sobre o ramo, os produtos e os serviços a serem oferecidos, além de clientes, concorrentes, fornecedores e pontos fortes e fracos, construindo a viabilidade da ideia e na gestão da empresa.

3 – Para quem quer inovar

Ferramenta Canvas online e gratuita – A metodologia Canvas ajuda o empreendedor a identificar como pode se diferenciar e inovar no mercado.

Sebraetec – O Programa Sebraetec oferece serviços especializados e customizados para implantar soluções em sete áreas de inovação.

ALI – O Programa Agentes Locais de Inovação (ALI) é um acordo de cooperação técnica com o CNPq, com o objetivo de promover a prática continuada de ações de inovação nas empresas de pequeno porte.

Tem um dúvida sobre a sua ideia? Experimente fazer uma pergunta para a nossa comunidade.

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