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Como diversificar os investimentos: 3 pontos para levar em conta

Como diversificar os investimentos: 3 pontos para levar em conta

Você sabe como diversificar os investimentos que faz? Se não, é importante aprender para montar uma carteira que não só seja lucrativa e de acordo com o seu perfil de investidor, mas que também seja resistente e esteja protegida das principais variações do mercado. Afinal de contas, uma boa carteira diversificada é uma carteira protegida contra imprevistos econômicos.

Hoje em dia, há uma certa euforia dos investidores brasileiros, que pulam de “moda em moda”, indo do Tesouro Direto há alguns anos para bater recordes de inscritos na Bolsa para fazer Day Trade e para o Bitcoin nos últimos meses. Essa postura pode ajudar a gerar ganhos ao navegar certos tipos de ondas, mas não permite que o investidor tenha uma proteção adequada no mercado.

Por isso, se você quer aprender como diversificar os investimentos, precisa entender alguns pontos essenciais na hora de montar a sua carteira. Aprenda quais a seguir!

3 pontos para levar em conta sobre como diversificar os investimentos

1. Diversificar x Pulverizar

Um erro muito comum que muitos investidores, especialmente iniciantes, cometem é o de confundir o conceito de “diversificar” com o de “pulverizar”. Na prática, portanto, acabam prejudicando os seus próprios ganhos ao escolher ativos em excesso para a sua carteira.

Para entender as diferenças entre os conceitos, precisamos compreender os diferentes tipos de riscos que existem. No geral, são dois grandes grupos de riscos no mercado:

  • os riscos sistêmicos (que afetam todo o mercado de forma igual);
  • e os riscos não sistêmicos (que afetam somente um nicho ou um ativo).

Por exemplo, a crise do novo coronavírus foi um risco sistêmico, que afetou todo o mercado. Não havia o que fazer para se proteger desse evento. Já uma possível queda na valorização do aço afeta somente empresas e ativos ligados à exportação ou uso de aço, enquanto outros ativos estão protegidos.

A ideia de diversificar a sua carteira de investimentos consiste em criar proteções contra riscos não sistêmicos, especialmente usando ativos de correlação negativa (ou seja, que fazem movimentos opostos).

Um exemplo simples é comprar dólares e também investir em um fundo que simule o Ibovespa. Isso porque, normalmente, quando o dólar se valoriza em relação ao real, o Ibovespa cai (e vice-versa). Portanto, se você investir nos dois, ganha uma proteção contra riscos não sistêmicos envolvendo ambos.

Já pulverizar seus investimentos é aplicar em ativos do mesmo tipo e que são vulneráveis aos mesmos riscos não sistêmicos, ou seja, comprar ações de duas empresas de petróleo, por exemplo. Se houver uma crise na área, ambas vão cair e você não estará protegido, além de estar reduzindo seus ganhos ao dividir seu dinheiro em duas empresas diferentes.

Portanto, ao diversificar sua carteira, pense sempre nos riscos sistêmicos e não sistêmicos e crie uma camada de proteção, não de pulverização.

2. Risco x Perigo

Outros conceitos que são muito confundidos pelos investidores, especialmente os novatos, são o de risco e o de perigo. Por não entender exatamente a nuance de separação entre eles, muitos fazem decisões de investimentos erradas.

O risco de um investimento descreve o seu potencial de elasticidade e seu nível de proteção. Já o perigo descreve as chances daquele investimento dar errado.

Por exemplo, imagine comprar ativos distressed de uma empresa que está com chances de falir. É um investimento com grande risco e com grande perigo. No entanto, quem conta com uma consultoria jurídica no segmento de ativos distressed não corre tanto perigo, já que a consultoria ajuda a entender quais empresas têm potencial de recuperação e quais não têm.

É o mesmo, digamos, com criptomoedas. Muita gente quer entrar na área quando vê os ganhos altíssimos com Bitcoin, mas esse é um investimento de muito risco (e grande potencial de ganhos), e também muito perigoso se não souber o que está fazendo.

3. Perfil de investidor

Por fim, é importante entender que nem todo investimento é adequado ao seu perfil. Afinal de contas, algumas pessoas simplesmente têm muita resistência a riscos e, por mais que determinados ativos estejam em alta, elas não devem ter relação com os mesmos.

Um exemplo é o já citado Bitcoin, que vem crescendo em níveis alarmantes nos últimos meses. Isso faz com que todo mundo queira comprar Bitcoin e outras criptomoedas. Mas será que isso vale a pena? Para quem é do perfil conservador, que quer correr menos riscos, não. Afinal, por mais que os ganhos estejam sendo altos, os riscos são muito grandes também. Esse investimento, portanto, é para alguém mais arrojado ou moderado.

Pronto! Agora que você já viu esses pontos sobre como diversificar os investimentos, está mais capacitado para montar uma carteira de aplicações que seja mais adequada para o seu perfil e que conte com opções de risco adequadas para você, além de ser verdadeiramente diversificada e não apenas pulverizada em dezenas de ativos diferentes, prejudicando os seus ganhos.

Gostou das dicas? Então compartilhe este artigo sempre que vir algum amigo investidor falando bobagem sobre diversificação de ativos!

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